Bill Hamilton:

Transcrição da entrevista

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Chamando as Naves: Aventuras da Mente
Uma entrevista em vídeo com Bill Hamilton

Laughlin, Nevada, março de 2006

Filmado, editado e dirigido por Kerry Lynn Cassidy


Bill Hamilton (B): ... ele disse ao seu parceiro: "Os seres humanos estão chateados." E quando olhei nos olhos azuis dele, o mesmo sentimento ...

Kerry Cassidy (KC): Hum...

B: Certo? E digo, "Quem são essas pessoas?" Eles podem andar entre nós. É ... bem ... a minha história não é muito significativa. Não há nenhuma maneira que eu possa provar que essas pessoas eram tão extremamente incomum. Outras pessoas relataram estes tipos de encontros. Até mesmo Timothy Good relatou esse tipo de encontro.

***************

B: Se já vi um UFO/OVNI (Unidentified Flying Object/Objeto Voador Não Identificado)? Muitos UFOs/OVNIs.

K: Muitos UFOs. E pode dizer-nos quem és?

B: Bem, o meu nome é Bill Hamilton. Estive envolvido na pesquisa de UFOs, provavelmente, a maior parte da minha vida. Fiquei envolvido na verdadeira investigação de casos a partir de 1976 com o caso de Brian Scott. E foi quando me associei ao MUFON e tornei-me um Investigador no Terreno (Pesquisador de Campo).
Bill Hamilton

K: Então, durante quanto tempo foi Investigador no Terreno para o MUFON (Mutual UFO Network - Rede mútua de investigação de UFO)?

B: Provavelmente desde  19... Bem, deixe-me ver… 25 anos ocasionalmente...

K: Como interagiu com os extraterrestres?

B: ... foi em 1957.

K:Uauu.

B: O que sabia sobre UFOs, tinha aprendido com o que designo como Os Contactados da Califórnia, voltando a esse tempo. Não havia muita controvérsia sobre os contactados, sobre UFOs, sobre o que quer que fosse.

De facto, comecei a encontrar-me com os contactados. Tinha apenas 14 anos e tinha um amigo no Secundário ... éramos caloiros no Secundário ... e disse: “Gostava de tentar uma experiência. Gostava de tentar uma experiência seguindo os mesmos passos que George Hunt Williamson deu, ao tentar contactar com estes UFOs.” Certo?

Bom, acredito que estão aí, mas quero ver se consigo contactá-los.” Tentamos essa experiência e, obviamente, não tínhamos equipamento de radio amador. Não tínhamos nada que pudéssemos ter usado, excepto uma tentativa de contacto psíquico, usando um lápis e um papel. Quando iniciamos a experiência, começamos a ouvir um som que ressoava na sala. Então levantámo-nos e começamos a procurar em todo o apartamento. Ele e eu éramos ... Ele era Franco-Canadiano chamado Yves [Laurialt].

Estávamos sozinhos, no apartamento dos pais dele. Não podíamos localizar a fonte do som, por isso, fomos para o exterior. Quando fomos para fora de portas, parecia que o som emanava do céu, acima de nós. Por isso, interrompemos a nossa pequena experiência, descemos as escadas e sentamo-nos na relva.

Mal fizemos isso, a primeira coisa que vimos foi um pequeno ... bem, pareceu-nos que era pequeno ... um pequeno disco vermelho luzente, precisamente a deslizar sobre as nossas cabeças. Sem som. Chegou um. Chegou um segundo disco. Nessa ocasião, sem eu saber, Yves continuou a experiência. Continuou a enviar os pedidos mentalmente, para que o segundo objecto que passou, desse a volta e regressasse. E o que aconteceu foi, logo que ele fez isso, o objecto deu uma volta, muito, muito apertada, uma volta de 180 graus e veio precisamente para cima das nossas cabeças.

K: Uauu..

B: Então disse-me o que estava a fazer e disse: “Se virmos mais, vamos fazer isto mesmo, juntos.” E vimos mais dois a aparecer. E viajavam todos de Norte para Sul, e então enviamos um pedido para eles darem a volta e seguirem um atrás do outro, certo? E eles fizeram-no. Quero dizer que fizeram-no quase instantaneamente.

Bem, ao todo, nessa noite vimos 14 objectos. Depois disto, o pai de Yves teve de mudar e tirou Yves da escola e não tornei a vê-lo. De facto não tornei a vê-lo até há cerca de três anos. Encontrou-me na Internet. E vi que estava em Bakersfield, e veio de carro, para ver-me. Quando falámos, também percebi que foi a única experiência de UFO que teve e recordava todos os detalhes. Ficou impressionado com isso.

Aquilo era desconhecido para mim, na altura, e continuei a experiência durante três anos, apenas na minha casa, certo? Então peguei no meu ... vivia com a minha tia e a minha avó e levei-a para fora de casa e disse: “Tenho agora mesmo um,  aqui em cima.” Ela disse: “Estou a ver televisão.” Eu disse: “Bem, tu disseste-me para te avisar quando visse um, que querias vê-lo.” Então, levei-a para fora e [apontando para cima] disse: “Ei-lo”. Ela disse: “É isto?” Respondi: “Sim. Agora parece apenas uma luz, a brilhar no céu,” disse: “mas olha para isto [fiz um gesto para cima, para a esquerda e depois para a direita] Segue para a esquerda. Segue para a direita.” Ela ficou branca como a cal e disse: “Oh meu Deus, estás a falar com eles.” E respondi: “Sim, foi o que vos disse durante este tempo todo.” E então ocorreu-me que ela estava só a fazer troça, até que viu por si mesma.

K: Uauu...

B: E essas experiências continuaram, até que … tive um grande objecto em 1958. A pairar. Estava a vir tão rápido como um avião a jacto e parou abruptamente. Tinha um amigo do outro lado da rua. Tinha o meu primeiro telescópio. A coisa era tão grande como um 747 e estava parada no ar. Foi o que me levou a pensar, “Como é que ele fez isso? Vou estudar a ciência da gravidade. Vou estudar como é que desafia a gravidade. E inércia.”... Certo? São duas qualidades básicas de um objecto físico que está em movimento, certo? Porque quando essa coisa … dá uma cambalhota e continua a subir … quero significar que parece que não tem massa. Isso ia a mover-se rapidamente com um silvo, começou a subir e nesse momento o meu amigo estava a olhar pelo telescópio. Demorou bastante tempo a responder, a olhar e a vê-lo subir  para dentro das nuvens.

E então eu costumava … e depois chamava-os para baixo, como a usá-los para uma resposta do jogo “Sim/Não”. Certo? Nem sequer me ocorria que havia logísticas para isso ou para qualquer coisa. Certo? Precisamente ... “Oh, acabei de encontrar uma pessoa que diz que é um contactado. Se for verdade, sabias isso? Podes mostrar-me?” Certo? E muitas vezes eles chegam, exuberantemente sobre a minha cabeça a cerca de 90 metros. Quero dizer, que agora chegam mais baixo, certo?

Ah, e então houve outra ocorrência em que parecia que estava banhado numa espécie de chuveiro eléctrico. Certo? E então podia ... Comecei a ter respostas telepáticas. Muito curtas, certo? Mas uma delas impressionou-me. Penso que em  1959. Era dourado. Era um disco dourado. Muito lindo. Precisamente, suspenso ali e disse: “Acorda a tua mente. Estás num sono profundo.” Sim, e isso permaneceu comigo.

Outra vez, estavamos no deserto a experimentar um transmissor/receptor de feixe de luz para comunicar com eles. E havia cerca de 14 pessoas. O fulano que viram lá em baixo, Bob Short, estava lá, e pode recordar o incidente porque estávamos a usar o transmissor/receptor de feixe de luz para podermo-nos mirar o céu dizendo: “Se receberem o nosso sinal, por favor podem responder-nos?” Claro que estávamos à espera de um sinal de retorno. Nunca reponderam através desse aparelho, embora várias pessoas tenham sido bem sucedidas com esse sistema.

Por alguma razão, em vez de usarem isso, e haviam outros que eram contactados lá também, fui um dos que ouviu, sabem, como aconteceu na minha entrada da garagem, eles repetiram esta mensagem. E disseram: “Olhem para o nosso clarão azul brilhante a ocidente.” Três vezes. E eu disse: “É melhor eu dizer ao meu amigo John, porque se acontecer, ele não vai acreditar em mim, se lhe contar depois do facto.” Por isso, disse-lhe. Depois de lhe ter contado textualmente, Bob Short, que está lá em baixo, disse --- Alguém perguntou lhe, “Bem, que direcção é ocidente?” E foi como se estivesse sincronizado com uma espécie de ... vocês sabem, é como no teatro para essas pessoas. Certo?

K: [Ri]

B: Ele apontou assim … e precisamente quando fez o gesto, um bólide azul desceu. Pareciam halteres, certo? Muito fora do comum. Lindo. E finalmente, John escreveu sobre o assunto no livro dele, mas decidiu deixar o meu nome de lado.

K: Era John....?

B: Era John McCoy, do Texas.

K: Então, de onde ... De onde você é … isto aconteceu principalmente no Texas?

B: Aconteceu no deserto da Califórnia.

K: Ah.

B: Não sou do Texas … embora tenha passado um tempo lá, na Força Aérea.

O meu tipo de experiências de contactos... quero dizer, nunca aterrou um disco nem fui convidado a bordo. Acredito que tive encontros com pessoas aqui na Terra, que não eram da Terra. Encontros muito breves. Naquela época, e mesmo mais tarde, ok, pareciam sempre acontecer na época em que lançava alguma investigação sobre qualquer coisa. Queria saber as respostas.

Fui para a faculdade e deixei aquela era dos contactados para trás. Desisti da faculdade devido a problema económico, ingressei na Força Aérea  e fui para o Serviço de Segurança da Força Aérea. Tive um avistamento enquanto estava na Força Aérea. Dei baixa do serviço militar. Fui para a indústria aeroespacial. Queria ser um engenheiro aeroespacial. Não aconteceu porque a indústria aeroespacial entrou em colapso. Me voltei para os computadores. Comecei ... Fui para uma escola nocturna, aprendi programação, tornei-me um programador.  Sou programador, desde então.

K: Trabalhas na UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles)? Está correcto?

B:Trabalho na  UCLA como programador/analista, programador/analista sênior. Estou quase na reforma (aposentando). Gostei sempre de ciência e engenharia, por isso lamento não ter seguido essa linha de conhecimento.

“Pessoas na Terra que não são da Terra.”

K: Então dizes que interagistes com seres que … Penso que parecem humanos?!

B: Essas pessoas podem movimentar-se entre nós. Poderiam estar lá em baixo, misturar-se e você não notaria qualquer diferença.

K: Ãh hãh.

B: Não é porque não tenham características distintas, parece que têm características “intensificadas”. Eles são ...de aparência, são perfeitos. Seriam o nosso conceito de homens e mulheres perfeitos. Quero significar com isto, que têm uma simetria absoluta de características. Têm uma pele perfeita. Têm olhos, dentes e forma perfeita. Tudo parece perfeito, como se tivessem dominado o plano mestre da genética. Uma diferença que você pode perceber, se olhasse para eles, são os olhos deles. Alguns têm uma cor ligeiramente diferente da que se vê nos humanos, ou eles têm nos olhos essas pequenas faíscas douradas ou prateadas.

K: Hmm.

B: Esses tipos também são extremamente fortes. Uma mulher de 1,60 metros de altura pode erguer do chão, um homem de 1,80 metros de altura com a força de 10 homens. Podem virar os dedos para trás. Dizem que somos parentes deles. Nós somos hibridos, eles não; eles são a forma pura do homem, certo? Hu-Man, certo?

Foi essa história, que tínhamos naqueles dias. Muitos contactos em 1960. Realmente vi dois a conduzir um carro na autoestrada e quizeram fazer contacto comigo. Deram-me conhecimento disso. E foi porque havia outra pessoa, que conheci em Hollywood, que os  tinha contactado, que me referiu o incidente que aconteceu na autoestrada, estou completamente convencido, porque ela não estava lá, e assim, como é que ela soube? Certo?

Fiquei interessado em algumas, ah … comecei a ouvir falar de abduções, certo? A abdução de Betty Hill e tudo o mais. Ao principio rejeitei-as. Isso não era ... não estava conforme com o padrão de comportamento que eu conhecia. E acredite-me, voltando aos anos ‘50’ houve muitas pessoas que tiveram experiências de contactos que nunca subiram a um palco para fazer uma palestra, nunca escreveram um livro, nunca foram entrevistadas, mas falei com elas.

K: Ãh hãh.

B: E num caso particular, algumas dessas pessoas mostraram-se em Giant Rock, 4 deles, com 36 testemunhas. Na ocasião, comecei a investigar, e pude apenas encontrar 2 ou 3 testemunhas dessas 36.

[diálogo em falta durante 5 segundos]

E a pessoa que realmente achei mais conhecedora sobre esse assunto foi George Van Tassel. Tornei-me amigo de George Van Tassel. Tive tantas conversas com esse homem, horas a fio.Tinha uma grande admiração por ele. Ele tinha uma tremenda generosidade de conhecimento e não tinha uma educação formal. Outra pessoa que conheci muito bem foi Daniel Fry, porque era o vice presidente desse grupo. Era uma pessoa brilhante, e não tinha uma educação formal.

K: Hm. Então, fostes um dos principais pesquisadores envolvidos com Dan Burisch, certo?

B: Sim, bem, isso está a adiantar-se no tempo, porque foi quando comecei a investigar Brian Scott, na década de ‘70’, que era um abduzido/contactado. Era ambos, certo? Ah, passei 4 anos nesse caso. Foi fascinante. Então, foi durante essa época, passei 4 anos tendo esses fulanos entrando na minha casa.

K: Dois de que caras?

B: Quem quer que fosse!

K & B: [Riem]

B: Mas eles vieram até minha casa. Bem, nessa ocasião, tinha uma casa de aluguel de quartos, juntamente com a minha esposa, em Los Angeles. Ela já faleceu. Mas ... chegaram por essa porta. O meu amigo John estava na cozinha. Nunca ouviu a porta abrir-se. Eles caminharam pelo entrada. Estavam vestidos com fatos/ternos e disseram: “Somos do Departamento de Saúde. Recebemos uma queixa. Necessitamos inspeccionar a casa.” Esse fulano … um subiu as escadas. Era uma casa que alugava 3 quartos, quero dizer, era uma casa com 3 andares de quartos para alugar. O outro foi para uma sala que eu designava como a minha biblioteca. Tinha muitos livros e uma secção era toda sobre UFOs. Ele foi para esse quarto e pensei: “Bom, ele vai inspeccionar o soalho, certo? À procura de baratas ou ratos, ou algo assim, certo? O que é que ele está a fazer?" Não. Estava a olhar para os meus livros de UFO! Então permaneci à porta de modo que não podia sair sem passar por mim. Então  veio direito a mim, olhei-o precisamente nos olhos ... e o meu cérebro ficou bloqueado, porque pensei que estava a olhar para o infinito, para ... um ser altamente evoluído. Nem mesmo posso dizer-lhe a sensação que tive nesse momento. E estava a pensar, “Quem é você? Porque é que não fala comigo?” Certo? Era o que estava a pensar quando chegou o companheiro dele a descer as escadas e diz: "Temos de ir embora agora.


Então saíram pela porta das trazeiras, segui-os até lá fora e o que esteve na biblioteca, volta-se no fim da escada e diz: “Tem um cigarro?” Respondi: “Sim.” Nessa época eu fumava, por isso dei-lhe um Benson & Hedges. Então ele aproxima-se ... olha para mim e diz: ”Tem um isqueiro para acender este cigarro?

Eu tinha um isqueiro novo da Bic e entreguei-lho. Pegou nele mas pela parte de baixo. Estava a olhar para essa coisa e mostrou-mo assim [demonstrando que não funcionava] e disse: “Por-favor—poderia-acender-este-mecanismo-para-mim?” Quem fala assim, certo? Eu disse: “Oh, OK”, como se ele fosse uma criança. Mostrei-lhe como funcionava e acendi-lhe o cigarro. E era como se quisesse saber como era aquilo, certo? Deu uma puxa e atirou o fumo fora. “Temos de ir agora”. Então gritei para o meu amigo John. Disse: “John vem aqui fora.” E ele veio. Estes fulanos dirigiram-se para uma alameda, certo? Estou apenas à distância de uma casa da intersecção de duas ruas. Digo: “John tu vais por aquela rua, eu vou por esta. Quero saber em que carro é que entraram.” E quero dizer que corremos pela rua, enquanto desapareciam da vista. Quando regressei, disse: “Bem, John, não vi nada. Tu viste?” Ele respondeu: “Não.” “Não viste um carro a arrancar?” “Não.” “Bem, viste dois homens a caminhar?” “Não.” Desapareceram! Nesse momento fui ter com a minha esposa e pedi-lhe: “Liga já para o Departamento de Saúde. Quero saber quem mandaram cá e porquê.” Ela telefonou. Não tinham mandado ninguém.

K: [Ri]

B: E o que aconteceu? Uns dias mais tarde, um deles ... mais dois fulanos apareceram no Restaurante do Denny. E não vou contar tudo excepto que um deles disse ... pois estávamos a escutar o que eles estavam a falar pois um deles mencionou Brian Scott. E penso: “Como é que dois estranhos conhecem o Brian?” ... ele disse para o companheiro: “Os humanos estão chateados.” E quando olhei para os olhos azuis dele, tive a mesma sensação ...

K: Mmm...

B: Certo? E penso: “Quem são estas pessoas?” Que podem andar entre nós. Bom ... a minha história não tem muito significado. Não há maneira de provar que essas pessoas eram realmente, extremamente pouco comuns. Outras pessoas relataram este tipo de encontros. Mesmo Timothy Good relatou esse tipo de encontro.

Juntando Testemunhos

K: Escrevestes um livro sobre Brian Scott?

B: Sim. Bem, escrevi... Quando finalmente consegui publicá-lo, era apenas um capítulo do livro Alien Magic. Penso que era o capítulo dois. Era todo sobre Brian.

K: Porque eu penso, você sabe … você disse ... Estavas a falar de Brian quando começamos a falar de Dan Burisch, e estou curiosa sobre esse assunto.

B: Ah, sim, porque Brian foi o primeiro de quem ouvi sobre os anos de 2011 e 2012. Quando, mais tarde, encontrei Dan Burisch, ouvi sobre 2012. (Estou a tentar abordar este assunto rapidamente). Comecei a interessar-me por isso ... Nesse época, estava interessado no caso de Brian Scott, e as pessoas que tinham chegado até mim eram antigos militares. Foi assim que fiquei envolvido nesse assunto. Isso aconteceu nos anos 80 e tinha investigado, ah, cerca de doze abduções até então, como investigador do MUFON. E /ou lugares, certo? Tudo o que havia na minha área. Depois, você sabe, dei aulas de treino de Investigador de Campo por algum tempo, e comecei a dominar perfeitamente esse assunto [ri] porque, pelo menos,  era bom em investigação científica. Não tinha treino como detective, tipo de investigador policial ... ou investigação forense, certo? Mas isso também se encaixa aí.

K: Ãh hãh

B: Mas, veja, rapidamente passei por pessoas a relatar-me recuperações de colisões. E fiquei interessado. As recuperações de colisões em meados dos anos 80, eram levadas para as bases subterrâneas e para a Área 51. Ouvi falar pela primeira vez da Área 51 em 1984 e sobre o Tenente Robert Vaughn e como morreu quando o avião dele se despenhou. O Tenente-Comandante ... quero dizer, o Tenente-General Robert Vaughn, que foi Vice Comandante dos Sistemas de Comando da Força Aérea. Refiro: “É completamente fora do normal que ele fizesse testes de voo de alguns aparelhos, certo? Porque é que um Vice Comandante vai ariscar a própria vida?” Eles usam tenentes, capitães e majores para fazer os testes de voo. Por acaso, nessa altura, eu estava na Força Aérea. Estava no Serviço de Segurança da Força Aérea. Eu tinha uma licença de Criptograma Ultra Secreto. Por isso estava familiarizado com ...

K: Então vamos ouvir um pouco sobre isso. Você ... nessa ocasião que estavas na Força Aérea, não estavas a par, penso, sobre os UFO's ...

B: Não. Não, não, não.

K: OK. Mas teves sempre essa história atrás de si. Pensas que,  a Força Aérea estava ciente dessa história?

B: Sim. Bom, necessitava ter uma autorização Top Secret. O FBI levou 6 meses a conceder-me essa autorização. Falaram com alguns dos meus amigos que me conheciam de Giant Rock ... convenções de naves espaciais! Pensei: “Acabou-se. Nunca irão dar-me autorização.

K: [Ri]

B: Certo? Não. Não. Todos... esses amigos deram excelentes referências, por isso eles deram-me a autorização.

K: Uauu. Então OK. E no que diz respeito a Dan Burisch ....

B: Sim, ele veio muito mais tarde. Quero dizer, eu passei cerca de ... Eu tinha recolhido testemunho nesa época que Steven Greer ... você sabe quem ele é ...

K: Sim.

B: ...  Greer envolveu-se nesse projecto das testemunhas. Teve as primeiras testemunhas de mim. Nessa altura, não tinha nenhum projecto em mente, como ele, de ir para o Congresso. Tudo o que eu estava a fazer era recolher o testemunho. Tentava manter a confidencialidade de alguns dos nomes dessas pessoas, porque pediram e sabia que iriam calar-me, se eu começasse a badalar em todo o lugar. Mas tentava encontrar o que estava a acontecer. Me enturmei com Bill Steinman. E ele conduziu-me a John Lear. John Lear conduziu-me a investigar Dulce, no Novo México. Fui lá, percorri todo aquele lugar com Gabe Valdez nos anos 80. Tornei-me muito ligado ao meu amigo Tal, que era um insider/outsider, você sabe, um pé dentro, um pé fora ... continuou dando-me dicas e informações e tudo o mais para rastrear.


Então, fiquei muito envolvido. Conheci um sujeito, na década de 90 que estava em engenharia reversa, que tinha voado numa dos nossas naves de engenharia reversa para a Lua e tinha voltado. Quero dizer, estava a ficar cada vez mais profundo, certo?

Bob Lazar

K: Já encontraste Bob Lazar?

B: Sim. Soube de Bob Lazar antes de qualquer um, através de John Lear.

K: Oh, claro. Claro.

B: John Lear chamou-me, um dia: "Ei, tenho uma história para contar-te, Bill.” “O quê?” “Vamos dar uma volta” (Ele estava um pouco paranóico) “Vamos no meu caminhão.” E contou-me tudo sobre Bob Lazar, excepto o nome dele, porque, sabes, acho ... Mas contou-me coisas sobre Bob, que Bob lhe tinha contado, que Bob nunca mencionou. E, aquilo ... você sabe, John pensa que mexeram com a memória dele, certo? Porque ele ouviu tudo issol sobre a Lua e coisas como essa de Bob Lazar. Bob diziz: ”De jeito nenhum, de jeito nenhum.” Mas um dia ...

K: OK. Espere … isso está pouco claro. Está a dizer que mexeram com a memória de Bob Lazar?

B: Sim, a sua memória.

K: Não a de John Lear.

B: Não, não a de  John Lear. Por outras palavras, Bob teve... de acordo com John, Bob relatou toda essa informação a John, que mais tarde Bob negou que tivesse ...

K: Sim, num certo sentido houve uma desconexão. Ele como que esqueceu …

B: Certo. Houve uma desconexão.

K: ... que ele sempre soube.

B: Certo.

K: OK. Então há… sim… há algumas questões nesse acontecimento. Então, OK, então no rasto de Dan Burisch ...

Bill Uhouse / J-Rod

B: Depois encontrei Bill Uhouse.

K: OK.

B: Foi um acontecimento importante. Bill Uhouse era um engenheiro mecânico que, palestrando em Rachel e as pessoas diziam "você deve  encontrar-se com Uhouse", porque naquela época eu palestrava sobre alguns desses denunciantes de quem temos estado a falar. Assim, conheci Bill Uhouse e pensei que era hilariante. Ele estava a trabalhar num simulador de vôo para discos voadores para que os nossos pilotos pudessem aprender a fazê-los voar e um dos "principais consultores", neste projecto secreto, era um alienígena que ele chamava de J- Rod! Certo? E foi aí que ouvi pela primeira vez a menção sobre J- Rod . Em 1999, estou na internet e descobri que havia um site, que me deparei quando, você sabe, fiz uma pesquisa ou algo assim, havia um documento e pensei: "Caramba, este documento é muito técnico. Nunca vi um documento que fosse tão técnico como este." Chamamos-lhe o documento Q94 . Eu estava a lê-lo e parei quando vi: " Entidade Biológica Extraterrestre: AQ -J- Rod." J-Rod, você sabe ... Uau ! Espere um minuto! E isso foi assinado pelo capitão Danny B. Crain, Ph.D.

Dan Burisch / MJ-12 / Obtendo a verdade

Então, arquivei a pessoa e  pedi uma cópia desse documento, espalhei-o pelo MUFON e disse: "Ei, há alguém interessado nisto?" Não consegui despertar nenhum interesse. [Risos] E penso: "OK." E não pude obter mais informações até 2002, quando essa pessoa, Marci, me contactou e disse: "Você sabe, Bill, preciso de ajuda. Preciso de ajuda. Dan está em apuros ..." bla bla bla. Até aquele momento não tinha encontrado Dan, não tinha encontrado Marci, e ela ligou-me para o trabalho, na UCLA, e respondi: "Temos de sentar-nos e conversar."

Acho que foi numa sexta-feira. Foi antes... Eu estava de partida para ir para Las Vegas no sábado, e ela telefonou-me a tarde, precisamente antes de eu partir e disse: “Bill, gostarias de encontrar Dan?” Respondi: “Estás a brincar? Podias arranjar isso?” E ela disse: “Sim, posso.” Então, quando fui até lá, não só encontrei Marci pela primeira vez como encontrei Dan. E quando ele me viu pela primeira vez ... eu estava a usar um boné da Força Aérea ... ele pegou todos os papeis e a pasta, atafolhou os papeis na pasta e saiu apressadamente da sala, porque ele não sabia quem eu era. E eu disse: “Oh, não”, você sabe. E Marci disse: “Eu arranjo isso”, e foi para o elevador. Telefonou-me cerca de 5 minutos depois e apresentou-me a Dan. E ele estava a tremer.

Estou a falar a sério. E ele disse: “Você sabe, tenho de …”, disse: “Desculpe ter reagido assim. Tenho de ter cuidado. Sabes, só tenho duas horas de liberdade.” Certo? E Marci disse: ”Tenho uma sala privada”, estávamos na biblioteca. Então fomos para lá. Estive uma hora com ele. Ele estava muito nervoso. Estava constipado ou algo parecido, mas as respostas que me deu, nessa primeira vez, surpreenderam-me espantosamente. Pensei, esse tipo tinha encontrado um alienígena, porque havia algumas coisas que ele sabia, que eram tão típicas que eu tinha observado ao longo do caminho com Brian, com todos, certo?

K: E certamente tinha uma experiência, nessa altura, que lhe permitia avaliar alguém como ele ...

B: Oh sim, depois de 25 anos ...

K: Quem é Marci? Pode dizer quem é Marci? É uma agente?

B: Não era apenas … trabalhava no Estado de Nevada, OK? Tinha um emprego nos recursos humanos porque tinha um Mestrado em, ah ... como é que denominam isso ... psicologia organizacional, em que empregam pessoas com capacidades psíquicas nos recursos humanos. Ela trabalhava com computadores. Era muito boa nisso. Ela trabalhou em casinos. Fazia a vigilância dos casinos, sabes, com essas cameras de video.

K: Ãh hãh.

B: Escreveu até mesmo um livro sobre isso … sim.

K: Então como é que ela se envolveu com Dan?

B: Encontrou-o... bem, é uma boa pergunta, pois a primeira história que chegou até mim é que a mãe de Dan trabalhava no mesmo casino. Dan trabalhava no casino. Segurança. E ela o tinha observado pela camera várias vezes, a fazer coisas pouco habituais, como ir a este escritório, digitar um código, desligar o telefone, o telefone a tocava e ela podia ouvi-lo dizer: "Sim, senhor. Sim, senhor. Sim, senhor." Coisas como esta. Então Dan aproximou-se dela porque ela tinha alguma experiênia em escrever e disse: “Quero publicar uma história. É sobre uma pesquisa que fiz no planeta Marte com o bioma.” Ela disse: “Ah, sim.”

Então, ela envolveu-se, e quando as coisas evoluíram ela descobriu ... ou foi avisada ... Teve avisos: "Cuidado, este homem está envolvido com a Área 51." "Área 51? Não essa história." Ela disse: "Isto é apenas uma lenda popular aqui em Las Vegas." E, ah, não, isso era real,  assim, as pessoas  começaram a dar-lhe documentos. Na verdade, tenho uma cópia de um deles, que publiquei no meu livro, que é um juramento de segurança que ele assinou em Tonopah, uma área de teste, nos anos 80. Então ... agora, ostensivamente, eles escreveram o livro. Havia um par de outros homens envolvidos nisso, Dan e ela. Foi intitulado 'Águias Desobedientes'

K: Não se consegue adquirir esse livro agora, não é?

B: Há cópias mas … ela tinha endossado os direitos a alguém e essa pessoa não lhe devolveu os direitos quando ela pediu. O caso é que, um dia recebi um email de Marci, em 2002, 3, 4 ... o tempo passa. A um certo ponto ela pensa que Dan foi preso, ou morreu, ou foi torturado, ou aconteceu-lhe qualquer coisa. Ela não sabe. Ela está assustada. Alguns contactos dela disseram-lhe: “Estarias mais segura se saísses da cidade.” Então ... ela veio do Canadá ... assim, ela regressou ao Canadá. Contactou-me quando chegou ao Canadá. E começou por dizer: “Estou a ser seguida. Há pessoas a seguir-me para toda a parte e estou preocupada, que vá acontecer alguma coisa.” E então recebi ...bem, veja, recebi cartas misteriosas no correio, quando tudo isto começou.

K: De quem....? Quero dizer, são ... bem, digamos, são da comunidade, por assim dizer?

B: Da comunidade negra. Da comunidade dos “black ops (operações secretas)”.

K: Cartas ameaçadoras?

B: Não, não muito ameaçadoras, apenas dizendo … a dar-me alguma informação. Ou apenas a dizer, “Eis o estado das coisas.” Ah, “É perigoso.” Certo? “Somos amigos de Dan mas, sabes, certas coisas estão acontecendo.” Bem, esta … este tipo enviou-me não só uma carta, enviou-me uma fotocópia, uma fotocópia colorida de Marci em vários ângulos, no apartamento dela, no banheiro, na ...  [ri]. Por outras palavras, haviam cameras instaladas em todos os lugares. E então, finalmente uma foto dela com um distintivo da Majestic … MAJ, OK? Habitualmente tem uma letra e quatro números, tal como Bob Lazar, apenas em vez do H, como Dan tinha um ‘E’. Certo?

K: Simbologia...?

B: A página web dela foi desactivada. O email dela foi apagado. Eu não conseguia contactá-la. Foi precisamente quando recebi aquela carta e depois aconteceu isso.

K: Teve mais notícias dela … conseguiu contactá-la depois disso?

B: Bem, depois recebi noticias dela, quando regressou a Vegas…

K: OK....

B: ... não só de volta a Vegas, mas a trabalhar com Dan na função de directora de operações!

K: OK. Então o que é que simbolizava o “E” no emblema? Sabes?

B: Ainda não compreendi até hoje. Não sei o que é que o ‘H’ ou o ‘E’ significam e perguntei. Talvez me digam um destes dias. Não sei. Mas penso que designa a classificação de uma tarefa atribuída.

K: OK... então...

B: Penso que o ‘H’ tem a ver com a Ciência.

K: Em que ano é que ela desapareceu?

B: Ah, em 2003. Reapareceu em 2004, agora como membro da Majestic.

K: Ela .. Quero dizer, você está aí sentado a dizer que ela é um membro da Majestic.

B: Ah, absolutamente. Sim. Mas ...

K: Não estás a dizer …

B: Eu descobri...

K: Eu ouvi...

B: ... outra história.

K: Ah.

B: OK. Está é a história principal, certo?

K: Claro.

B: E há uma história para além desta, e essa história é que ela encontrou Dan em 1980 no Reino Unido. Não apenas isso, havia ... Veja, havia toda a espécie ... isso é que tão misterioso. Alguém começou a enviar-nos material informativo. Tudo o que consegui investigar estava completamente certo. Tive conversas gravadas, emails interceptados. Estava a caminhar ao ar livre com o meu amigo Wisnton. Estávamos a conversar. Essa conversa foi captada por um aparelho de espionagem de escuta. Ao ar livre.

K: Certo.

B: E foi regorgitado para mim num email.

K: Ah.

B: Haviam alguns erros, o que foi interessante. Encontrei Dan e tive fotografias tiradas por desconhecidos, em algum lugar por trás de mim, num casino, que foram enviadas para mim num email, a tal ponto que comecei a dizer: “Ei. Caramba, isto é uma fraude elaborada que envolve muitas pessoas ou isto é mesmo real.” Certo? “Isto é uma operação secreta de alguma espécie.” Porque tinham tecnologia suficientemente sofisticada que podiam gravar as nossas conversas no interior ou no exterior. Podiam interceptar o meu email. Interceptaram um email do meu amigo Alan para mim. Era apenas dele para mim. Tinha alguma informação confidencial que eles ... que desejaram que soubessemos que eles sabiam.

K: Certo.

B: Então isso foi uma coisa que se tornou cada vez mais evidente com o correr do tempo.

K: OK. Ora, ouvi falar que você foi conviado a juntar-se ao Majestic. Foi um rumor ou é verdade?

B: Ah, Deixe-me dizer-lhe. Bati à porta. Comecei a pensar. “Dan, sabes que eles enviaram-te para a escola. Nunca completei a minha educação em física ou engenharia... Talvez eles me ajudem.” Sabes? E eu disse: “Poderias me ajudar?” Sabes? “Pensas que eles levar-me-ão para S-4 ou … qualquer coisa?” Disse: “Lazar os persuadiu para entrar, talvez eu possa persuadí-los também para entrar.” Disse, “Tenho aqui, esta oportunidade.

K: Ãh hãh.

B: E assim em certo ponto, penso que foi em 2004, em março de 2004, Dan pediu para que eu pesquisasse alguma coisa em física, ou... na verdade, algo embiofísica. Era alguma coisa que ele procurava. Ele disse,: “Você sabe ... envie-me um artigo científico com isso.” Eu fiz isso ... dois ... em biofotónica. Ele disse: “Esplêndido.” E … isso foi algo. Juntou os meus artigos científicos aos dele e foi para Washington, DC, e entregou-lhes. E eu perguntei ... “Contribui de alguma maneira no seu projecto?”   [Risos] E ele disse: ”Sim. Agora é uma questão de registo.” Certo? E disse: “Não se preocupe. É um bom material.” Respondi: “Bom, óptimo.” E eu disse: "Espere um minute. Se eu fizer isso, quero … Quero a porta aberta.” Então fui contactado pelo segurança dele: “OK. Você está na Força Aérea. Fez um juramento.” E bla bla bla bla … certo? “Agora queremos que responda a este email confirmando que você continua com o juramento que fez então.” Você sabe, juramento Top Secret (secreto), certo?

K: OK.

B: Então, penso: “Como é que ele conseguiu isso?” Certo? Então envio a mensagem do Majestic-1 para William Hamilton, a dizer: “Você fez-me certas perguntas sobre Dan e concordámos (porque eles têm sempre de concordar) em fornecer-lhe uma resposta.” E ele começou a seguir uma cronologia, certo? A começar desde o encontro de Eisenhower com os extraterrestres, certo? O primeiro tratado assinado em 1958,  em Los Alamos. E, coincidência, o meu amigo Robert enviou-me uma fotografia da equipa do Majestic de 1958, precisamente fora de Los Alamos. Por isso pensei: “Uauu, o que é que está acontecer aqui?” Isto está cada vez a ficar mais forte, certo? Publiquei essa mensagem completa ...

K: Sim, e porque pensa que estão a fazê-lo?

B: Foi-me dito que Dan era ... sabe, primeiro seleccionaram Bob Lazar e disseram: “Queríamos ver o que ele faria.” Mas ele tornou-se um dissidente, certo? Um pouco incontrolável. Eles controlaram Dan melhor. Sentiram que Dan era muito inteligente porque  quase conseguiu … bom, ele tinha uma memória fotográfica. Ok. E decidiram, por razões que não foram imediatamente visíveis para mim, nessa época, um pouco mais visível para mim, agora ...porque acontece que Dan foi abduzido em criança, que ele deveria dizer ao mundo, mas ele falaria ao mundo numa voz positiva ... certo? Sobre o que estava a acontecer. E Majestic tem, de acordo com o que encontrei ... novamente, estou apenas a relatar este facto. Não tenho maneira de confirmar estes factos. Mas agora sei o que os números actuais representam. Certo? Reuniram-se pela última vez, no ano passado  [2005] em assembléia e concordaram não se encontrar, de novo, durante dois anos. E quando se reuniram, deliberaram dar a Dan uma ordem  para dizer ao mundo. Ele tem até ao fim deste ano  [2006] para cumprir essa missão, porque esperam mudanças cada vez mais radicais que serão visíveis para o público enquanto prosseguimos para 2007, 2008, até a esse ponto omega de 2012 ...

K: E...

B: … esperam que sobrevivamos.

K: Então,  basicamente, num certo sentido, sabes, se estou a compreendê-lo, negaram-lhe o acesso para juntar-se ao MJ-12?

B: Sim, foi como se eu tivesse chegado demasiado tarde para realmente contribuir com qualquer coisa. Quero dizer, concordaram que poderia começar a trabalhar com Dan, se quisesse, se tivesse um projecto. Ele ainda quer que eu trabalhe em alguma das ciências com ele. É que fui convocado para trabalhar em noutro projecto, para o qual tive de assinar um acordo de não divulgação, para outra pessoa que é uma espécie de...pegue e prove que temos estado a reverter a engenharia de naves e ele quer que me envolva nisso. Assim, porque quero saber o que se passa em toda a parte, o que é que faço? Voluntariei-me para estas coisas. Portanto, tive um pé ... parece que tive um pé na porta, mas não ao ponto em que queria estar ... em que dissesse: “Ei, mostrem-me o dinheiro. Mostrem-me  ... não o dinheiro ... mostrem-me a prova que vocês conseguiram.

K: Então ... OK.... mas o Dan...

B: Estou em muito …

K: Dan esta vivo. Está vivo e bem, de momento.

B: Sim, vi-o a apenas algumas semanas.

K: OK. Você ainda visita-o, é em Las Vegas?

B: Irei vê-lo amanhã.

K: Em... Aqui?

B: Em Vegas. É tudo que posso dizer-lhe sobre este assunto.

K: Não, eu compreendo. Você sabe …

B: Dan está são e salvo.

K: OK, é tudo quanto precisava ouvir, é a sua opinião.

B: Racional.

K: OK.

B: OK? Trabalho com factos, como um cientista.

K: Vi uma parte dessa entrevista que fizestes com ele, mas parece-me que a entrevista de vídeo é muito mais longa. Vai torná-la pública?

B: Não posso publicar nada, porque não tenho os direitos.

K: Isso quer dizer ...

B: Tanto quanto  ...

K: A Majestic-12 tem os direitos? Dan tem os direitos?

B: Não. Ron Garner. Ele está aqui. Se quiser entrevistá-lo, ele está aqui nesta conferência.

K: Ron Garner.

B: Sim.

K: Estava enolvido na gravação desse video?

B: Ele é que pôs o dinheiro.

K: Ele é que gravou? Quero dizer que estou a tentar ver como ele tem os direitos.

B: Não. Bom,ele diz que tem as ligações correctas para divulgar a história de Dan para a televisão, você sabe, para o público, e aparentemente ele deu a Dan e a Marci evidência suficiente de que tem essas ligações. Mas não gosto disto. Eu disse ao Dan que não trabalharei com Ron Garner. OK? Sabes, publiquei um livro sobre Dan. Eu disse: “É o fim da história.” Contei a história. Eu disse logo na introdução. “Não posso provar esta história para o público.” Mas sei que vi  e experimentei o suficiente. Porque estive mais perto do Dan do que outro investigador eu acredito e há coisas que, para mim, soam verdadeiras. OK? Quero dizer, vi Dan usar desinformação porque recebeu ordens para fazê-lo. Ele não gosta, mas recebeu ordens por razões de segurança, e sei como o usaram. Ora, os tipos do Intel, especializados em desinformação, por vezes, fazem-no por brincadeira, se divertem em nos confundir. E é o que penso que fizeram com o projecto Serpo, porque está cheio de ... erros. Coloco isto suavemente, desta maneira.

Projecto Serpo

K: OK. Bom é interessante que você pense dessa maneira... E sabes, vou terminar bem depressa e você foi muito amável e está sérios. Mas estava a questionar-me, em termos do Projecto Serpo ... Sei que apontaste alguns erros importantes, que foram reconhecidos, pelo menos, por Bill Ryan e entendidos. Mas pensas que há alguma verdade nessa história?

B: Penso que tivemos um programa de trocas. Sabes, tenho ouvido essa história de vez em quando, durante anos, e... eu devia me encontrar com um coronel da Força Aérea da Base Edwards ... Eu costumava ter reuniões no Vale Antelope um conhecido meu, que vinha a essas reuniões, encontrou esse coronel que viu o meu livro, até mesmo leu-o e disse: “Isto aqui está cerca de 80 a 90% certo.” Depois ele começou a dizer-lhe: “Gostarias de ver alguns documentos reais disto?” Ela disse: “Penso que não, não se forem documentos secretos.” Ele disse: “Quero mostrar-lhe todos os níveis diferentes de identificação que obtive.” Certo? Então, ele começou a contar uma história. Disse: “Vou contar-lhe esta história, sabes, porque ninguém vai acreditar que é verdadeira.” Ele disse que tinha estado noutro planeta, onde via dois sois no céu. E disse também: “Tive um general brigadeiro que era muito meu amigo.” Ele continou: “Estava a pilotar um jacto fora da Base Edwards e despenhei-me. Tive muitos ferimentos. Não pensei que poderia sobreviver. E levaram-me para o hospital subterrâneo da Base Edwards ... uma instalação hospitalar subterrânea... e usaram alguma tecnologia extraterrestre para me restaurar.

K: Hum.

B: Por isso, você sabe... histórias como as deste fulano a dizer que esteve noutro mundo, ah! Eram fascinantes. E escutei histórias como estas. Nada que possa provar, certo?

K: Certo.

B: Mas parece que alguém juntou tudo … mudou todo o caracter dos Ebens, certo? E colocou essa história como o filme Encontros imediatos de Steven Spielberg, onde tinham doze pessoas, penso que duas mulheres, dez homens, que supunha-se que iam a bordo dessa nave. Quero dizer, que teceram tudo junto, mas não deram muita atenção à ciência.

K: Hum.

B: Por isso, o que descreveram foi um planeta perto de Zeta Reticuli, com duas estrelas que estão a mesma distancia do planeta como a que está o nosso sol. OK? Isso é impossível. Um planeta não pode … você sabe, o que sol faz a órbita do planeta? E não há tal proximidade, 290 milhões de quilômetros de distância entre duas estrelas em Zeta Reticuli. As duas estrelas Zeta Reticuli 1 e Zeta Reticuli 2, estão a cerca de 1 ano-luz de distância, cerca de 9,000 unidades astronómicas, comparada com UMA unidade astronómica. OK? Então isso é um erro crasso. E, então, descreveram o planeta com quase o mesmo diâmetro da Terra e deram-lhe uma constante gravitacional diferente, certo? Depois dizem, ah, não tinham nenhum meio de medir o tempo nesse planeta ... no planeta Serpo? Mas tinham essa torre que era quase um relógio solar, certo? E sabiam as horas. E eu disse: “Não podem ter tecnologia avançada," (sabes, protestei) “...sem relógios e mecanismos de tempo de elevada precisão. Não se pode ter um computador sem isso, muito menos uma nave espacial que viaja anos-luz." “Ah, quem foi o idiota que fez essa pergunta?” Certo? Sou eu. Quero dizer que conheço tecnologia, certo?


Novos Interesses / A“realidade” é real?

K: Então, básicamente estás interessado em escrever mais livros?

B: Tenho me extendido um pouco mais longe do que ... porque fiquei interessado em certos assuntos, como consequência desta pesquisa, que me fascina sobre o universo, sobre a realidade ... bom, a realidade é real?  [Ri] Além disso, passei 22 dias num estado de consciência alterada em 1977.

K: Vinte e dois dias?

B: Vinte e dois dias.

K: Quer dizer … do que está a falar, do Instituto Monroe, ou ...?

B: [Abana a cabeça a dizer não] Aconteceu-me espontaneamente quando estava a tentar concentrar a minha mente na resolução de um problema particular. A minha mente acelerou. Podia fazer cálculos matemáticos a alta velocidade. Podia ler Grego e Latim. Podia ler a mente das pessoas. Podia movimentar objectos, sabes, essa espécie de coisas. Tinha pessoas à minha volta, todos os meus amigos que costumavam juntar-se comigo na cafeteria, a bombardear-me com perguntas sobre tudo. E aqui estou com respostas a virem de mim, como se fosse um computador cósmico, OK? Foi uma experiência que mudou a minha vida. Aconteceu duas vezes na minha vida. E, realmente, aconteceu um terceiro incidente em 1980. Mas, agora estou muito, muito interessado ... como escrevi nesse livro de viagem no tempo. Estou interessado em anomalias do tempo, no Universo Multidimensional e coisas como estas.

K: Claro, Bill Ryan e eu, nós compartilhamos, ah, uma filosofia sobre isto, onde acreditamos que isso é ... somos seres espirituais que estão imersos e presos em nossa própria criação ...
Bill
                  Hamilton and Bill Ryan

K & B: [Risada]

B: ... e que esta criação tornou-se maior do que nós, onde na verdade somos maiores do que ela. E isto foi-me revelado em 77. E infelizmente, algo aconteceu, acordei completamente no emprego. Estava a programar. Todos no escritório, pararam de trabalhar. Foram afectados por isso. Portanto, é real. Quero dizer, aconteceu, e …

K: Pensas que é possível que … podemos parar a gravação se quiser, é só me dizer … é possível que você estivesse, sabes, que houvesse um ‘walk-in’ durante essas ocasiões?

B: Penso ... Não, eu senti.... hãh. Agora estamos a entrar em coisas que realmente não necessitamos de passar para o público, porque vão pensar que são bizarras.

K: OK. Bom, podemos desligar. Só estava curiosa.



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