24 de novembro:
Ainda estou tentando entender qual a melhor maneira
de liberar o que eu sei e usá-lo sem que alguém se machuque. A
meta que mutuamente comparatilhamos é encontrar a verdade e ambos
sabemos que nesse momento ela não está sendo dita. Quero ser cauteloso
sobre isso, dessa forma as pessoas que estão investigando isto possam
fazer o trabalho delas.
Fui educado para crer que a verdade nos libertará, mas, cedo na vida,
descobri que não dizer a verdade sempre fará ela voltar para o
assombrar. Assim, preferiria não dizer nada mais do que não dizer a
verdade.
Algumas das informaçõe que estão sendo fornecidas são acuradas, outras
não. Não há matriz de "armas nucleares" em qualquer dos mísseis. O
interruptor do braço de comando de segurança está onde ele é declarado.
Aquele é um mecanismo aprova de falhas. Nunca estive dentro dos
procedimentos de segurança por razões de segurança, porém, o que tem
sido dito é apenas metade da verdade. Dessa forma, deveria lhe dizer
quão improvável é de que tenha sido um acidente, para qualquer um que
trabalhou com essas bombas.
Existem procedimentos diários que são tomados para mudar os códigos e
procedimentos para as pessoas que fazem a interface com os itens. Um
"brecha" teria que ter sido feita em muitos nível. Autenticações teriam
que ter sido comprometidas e essas vem de diferentes lugares, tal que
elas não podem ser mudadas por uma pessoa. Portanto, estou muito
preocupado, porque se ordens foram dada para carregar um avião
"quente", e ele passou por todas as verificações de segurança que
existem sem ser detectado, então estamos ferrados.
Se um manipulador tem uma ordem de trabalho para remover um item
"quente" de (vamos usar o termo) uma casamata, a ordem tem que ser
autenticada, tal que essa ordem possa ser confirmada. Essas coisas
mudam de um dia para o outro e podem ser alteradas novamente caso haja
alguma suspeita. A central de comando envia as mensagens por código e
até essas podem ser alteradas.
Assim, se eu fosse informado de que nós estariamos movendo um item para
fora da WSA (área de armazenamento de armas), eu teria que verificar de
onde aquela ordem veio e ser capaz de justificar qual o propósito de
ela estar sendo movida. Há muitas áreas separadas que teriam que ter as
mesmas informações e cada área teria seus próprios autenticadores de
verificação. Portanto, estamos falando de uma brecha imensa e total na
segurança. Estou certo de que entregadores estão sendo usados para
entregar as coisas agora, se esse é o caso.
Minha cabeça dói só de pensar sobre nessa possibilidade.
26 de novembro:
Eu li o artigo mais recente de Will Thomas, Loose Nukes.
(Bomba atômica Perdida). Quem quer que seja "Hank" não está fornecendo
uma informação precisa e as coisas que ele está obtendo não estão
certas, é algo que ele pode ter pego de algum material já conhecido.
Algumas podem ser desinformações.
Um BUFF (coloquial das forças armadas para um avião B-52) totalmente
carregado levaria um total de 20 "itens": seis embaixo de cada asa e
oito em um lançador rotativo na baia. Quando elas estão carregadas elas
são ligadas a um pilar e são transportadas em um reboque MHU-173. O
pilar ou lançador vai ao avião como uma unidade pronto para o uso. Ele
é acoplado a aeronave e uma operação final de verificação é executada.
Eles são carregados como uma unidade.
O procedimento que "Hank" descreve é a mudança de um único míssil que
somente aconteceria se o míssil falhasse na operação final de
conferência. Tudo que é feito a essas unidades é feito em um ambiente
controlado e só poderia ser feita dessa maneira durante um exercício ou
situação de emergência. Portanto, o que "Hank" está declarando é,
possivelmente, fabricado de algo que ele viu. Não há impressão na
cabine do piloto. Eles não abastessem mísseis no avião. Há muitas
informações que não estão corretas. Não estou certo de que "Hank" é
alguém que você poderia confiar para informações precisas.
26 de novembro:
Não quero começar uma guerra com quem quer que
"Hank" seja, mas, não gosto de pessoas que colocam informações lá fora
com um motivo escondido. Estou disposto a fornecer uma cópia de minha
DD214 a você para provar que sou quem eu digo que sou, que eu estive
onde eu disse que eu estive e que fiz o que eu digo que eu fiz.
Gostaria de saber se "Hank" faria o mesmo. Pergunto-me em que campo de
trabalho ele está, ou esteve?
Bob Dean e eu, nos daríamos muito bem. Ele realmente diz a coisa do
jeito que ela é. Uma vez tive um Procurador do Estado se referindo a
mim como uma pessoa tenaz, porque, quando começo a trabalhar num caso,
não sossego até que eu esteja certo que revirei todas as pedras e não
haveriam disputas.
28 de novembro:
David Lindorff escreveu um bom artigo aqui. Posso
dizer que as fontes deles são boas. A informação sobre a janela de
armamento é precisa.
Uma das coisas de que vou falar aqui é que quase tudo que as forças
aéreas dos Estados Unidos faz, é com base em uma rotina cronometrada.
Eles têm exercícios. É feito dessa forma para manter a todos
proficientes e procurar as áreas que podem causar problemas. As coisas
são realizadas à uma velocidade quase alucinante, para ver quão rápido
podemos levar para carregar completamente cerca de 20 aeronaves (cada
base). A quantidade enorme de coordenação que leva para fazer isso é
notável, mas, é por isso que somos tão bons no que fazemos. Após
completarmos esse carregamento e estarmos prontos, uma ordem voltaria
para baixarmos tudo da aeronave. Isso é um pesadelo para qualquer um
que tem que controlar todos esses itens. Cada item teria que estar
listado nas três áreas e existiria, no mínimo, três ou quatro itens que
tinha que ser monitorado com cada "pacote".
Algumas vezes, problemas surgiriam e as coisas tinham
que ser temporariamente colocadas juntas. Estavamos sempre alertas
disso e uma verificação total sempre era feita. Cada item tem que ser
agendado para uma manutenção de rotina e tudo tem que ser articulado
com cerca de quatro ou mais carta da condição ou planilhas. Na
realidade, cada manhã uma recapitulação é feita entre a área WSA e o
controle de munições para verificar se tudo combina. Se alguma coisa
não combinar, então, uma equipe é enviada para fazer a verificação,
assim, saberemos que tudo está certo.
A estória da força aérea, de que um pilar quente (bomba atômica armada)
foi colocado na armazenagem como inerte e ela não foi detectada e foi,
equivocadamente, posta num reboque de transporte por uma equipe de
quatro homens, depois foi transportada para o portão e sinalizada como
ok, para ir para a linha de vôo, onde ninguém na equipe de transporte
ou equipe de segurança ou equipe de carregamento performou os passos na
lista de verificação para conferir se era seguro. Então, ela foi
carregada e o chefe da tripulação não conferiu para verificar se era
seguro. Então, eles também dizem, que a tripulação ou o piloto também
não conferiu essas etapas.
A tripulação de carga teria que ter feito uma operação de conferência
nela e ela não teria passado (a menos que não houvesse uma razão para
confirir)
Talvez, tenha sido programado para encenar. Então, tudo o que precede
não seria tão rigidamente cumprido. Porém, mesmo assim, a primeira
coisa em cada lista de verificação para, pelo menos, cindo diferentes
pessoas que seriam as pessoas executando a conferência de olhar para os
pinos de segurança, as faixas e a janela do armamento para verificar a
segurança. As faixas de segurança são de cores diferentes para alertar
você de que você está trabalhando com uma bomba atômica viva
(carregada). Muitas coisas teriam que ser contornadas para permitir que
isso tenha ocorrido e, simplesmente, não posso acreditar que ocorreu
uma falha completa aqui, em muitos níveis.