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Klaus Dona:

Transcrição da entrevista

Esta página é uma reformatação da versão original publicada no Projeto Camelot.


Klaus Dona -  Arqueologista Espiritual

Entrevista em vídeo com Klaus Dona

Vienna, Austria, outubro de 2009


Filmado, editado e dirigido por Kerry Cassidy e Bill Ryan


klaus dona, bill ryan
                  and kerry cassidy

Início da Entrevista

Kerry Cassidy (KC): Oi, sou Kerry Cassidy do Projeto Camelot e estamos aqui com Bill Ryan e também Klaus... Dona? Klaus é um arqueólogo dissidente investigando o passado misterioso da humanidade que os controladores do mundo não querem que se conheça. Estamos muito felizes de estar hoje, em Viena. Klaus, diga-nos algo sobre as suas origens e como você entrou nesse campo maravilhoso.

Kllaus Dona (KD): Hão vários, em 1987, comecei com a minha primeira exposição cultural da Áustria para o Japão e, nos últimos 20 anos, fiz mais de 25 exposições culturais como a da Casa de Habsburgo, como a de Rubens e o tempo dele, a de Gustav Klimt e muitos outros principalmente no Japão; nas minhas viagens de ida e volta para o Japão e, às vezes, no quarto do hotel eu lia muitos livros de autores muito bons sobre objetos misteriosos que eles encontraram por todo o mundo e tenho que lhes dizer, no começo eu era o homem mais cético de todos. Eu não acreditei em muitas dessas coisas. Então um dia pensei que poderia ser bom fazer uma exposição com muitos desses artefatos em Viena e, os cientistas, eles teriam a chance de fazer uma pesquisa nos objetos e nós poderíamos descobrir se esses artefatos são reais e antigos ou feitos recentemente.

Assim, em 1997, começamos eu e meu amigo Reinhard Habeck. Começamos a pesquisar artefatos estranhos em todo o mundo e desde o início nos concentramos apenas em artefatos que estão em museus. Então, nós encontramos em nossa pesquisa, cerca de um ano e meio, encontramos cerca de 350 artefatos e um amigo meu, diretor de museu, perguntou a esses museus se eles poderiam emprestar esses artefatos para a nossa exposição de 2001 em Viena. Da resposta de todas as cartas, conseguimos ter um artefato aceito para exposição, todos os outros artefatos não poderiam ser emprestados por não estarem em bom estado ou estavam sendo utilizados por eles ou outras desculpas; então todos me disse que seria melhor que eu desistisse desse projeto, porque era impossível obter esses artefatos. E, como eu nunca desisto tão fácil, começamos, então, um ano e meio antes da planejada exposição, a pesquisar por nós mesmos, fomos à América do Sul, ao México, aos Estados Unidos. Nós pesquisamos na internet, contatamos o Leste da Ásia e muitos países no mundo, colecionadores e museus, outros museus e, finalmente, no dia da abertura, 21 de junho de 2001, nós pudemos mostrar em Viena 470 artefatos estranhos.

Bill Ryan (BR): Isso parece, Klaus, que deve ter sido uma viagem pessoal muito interessante para você; porque, se eu entendi direito, num período de cerca de um ano e meio, sua curva de aprendizado sobre esses objetos e o que eles significam deve ter sido quase vertical, enquanto você encontrava mais e mais informações e conversava com mais e mais pessoas.

KD: Eu diria que foi um inferno.

BR: [Ri]

KD: Foi muito difícil.

BR: Mas parece que foi fascinante. Por que foi tão difícil?

KD: Porque, antes de tudo, se tem que encontrar esses artefatos; então, se tem que conversar com os proprietários, com os museus. Se tem que construir confiança, se tem que mostrar que se é realmente sério, que se é capaz de fazer uma exposição e, isto é, graças a minha experiência com exposições de cultura, eu pude provar que eu estava lidando com coisas como pinturas originais de Rubens, que valem milhões de dólares. Assim eu pude provar que posso lidar com artefatos muito valiosos e, finalmente, pudemos obter 470. Eu não esperava que todos esses artefatos... tínhamos alguns cientistas nos ajudando, verificando se esses artefatos eram originais e nunca encontramos, eles nunca descobriram a existência de algum artefato novo, recentemente feito, entre os artefatos. Portanto, eu mudei de ceticismo para uma grande surpresa e é como, uma vez que se entre neste mundo e se descobre que há tantos artefatos tão interessantes de todo o mundo, se quer saber mais, mais e mais, assim, desde então, eu ainda estou pesquisando, ainda estou viajando e o dinheiro que ganho com as minhas exposições de cultura [ri], eu gasto com pesquisa e viagem, com as despesas de viagem e etcetera.

KC: Não é porque você era um especialista em arte, para começar, por você ter este currículo, que você foi capaz de usar o mesmo tipo de habilidades que você desenvolveu na investigação de arte?

KD: Sim, sem a minha experiência, sem a minha experiência em logística de exposição, eu não teria sido capaz de realizar esse projeto e acho que ninguém teria sido capaz de fazê-lo.

KC: Porque você ganhou respeito, não é mesmo?

KD: Não só o respeito, se tem que ter o know-how (conhecimento). O que significa, um seguro de ponta a ponta, o que isso significa? Um seguro contra todos os riscos, fazendo os transportes logísticos, as embalagens profissionais, os transportes locais no Equador, no México, na Colômbia, do campo para a capital para o aeroporto, fazendo o desembaraço aduaneiro e etcetera. É muito trabalho.

KC: Mas, por exemplo, você já fez grandes exposições de arte muito respeitáveis ​​em todo o mundo...

KD: Sim.

KC: ... em lugares como Japão e Viena e...

KD: Coréia, sim.

KC: ... Alemanha e assim por diante. Portanto, você desenvolveu uma reputação nesta área.

KD: Sim.

KC: De acordo com sua carcterística, você deve ser uma pessoa detalhista.

KD: Se tem que ser uma pessoa detalhista porque se se cometer apenas um erro, isso pode aparecer como um erro muito grande neste tipo de negócio.

KC: E você também fala mais de um idioma, não é mesmo?

KD: Sim. Isso também ajuda muito, especialmente na América do Sul. Meu conhecimento da língua espanhola me ajudou muito.


KC: Ok. Então você fala várias línguas. O que nós queremos agora é descobrir algumas das descobertas mais interessantes que você fez até hoje.

KD: Ah, elas são muitas, mas, para mim, cada artefato estranho é uma espécie de um quebra-cabeça. Quantos mais pedaços de quebra-cabeça se junta, a imagem fica mais e mais nítida e mais nítida. Acho que é mais interessante procurar artefatos do que edifícios grandes, porque os prédios grandes, eles já têm muitos pesquisadores trabalhando neles, como as pirâmides no Egito ou qualquer outro edifício grande famoso e antigo. Acho que devemos nos concentrar mais, a partir de agora, nos detalhes dos artefatos e os artefatos podem nos contar muitas histórias e muitas dessas histórias, para mim, são, especialmente agora, hoje em dia, muito, muito importantes, porque muitas pessoas estão falando das profecias e também de 2012 e o que deveria acontecer e o que poderia acontecer.

Para mim, a coisa mais estranha é que a maioria dos artefatos inexplicáveis ​​são feitos de pedra. E, como se sabe, a pedra é o único material que não altera a superfície, mesmo depois de mil, depois de cem mil e mesmo depois de milhões de anos. A pedra é pedra e não altera a superfície. Se se falar de metal ou de ferro ou madeira ou qualquer outro material, depois de certo tempo, esses artefatos ou peças ou artefatos culturais irão desaparecer. Eles não serão encontrados.

É por isso que a maioria dos artefatos estranhos são de pedra. Assim, muitos dos artefatos antigos também mostram-me que deve ter acontecido há muitos anos, no passado, uma catástrofe global muito grande. Se se pesquisar na Bíblia ou qualquer outra história ou histórias tribais locais, lendas, elas sempre falam sobre o grande dilúvio. Então, se isso realmente aconteceu a cerca de 10.000, 12.000 anos atrás, uma catástrofe muito grande, a maior parte do material teria desaparecido. Mas as pedras, elas ainda seriam as mesmas.

Quando você me pergunta, quais são os artefatos mais interessantes. Para mim, os artefatos mais interessantes vem da América do Sul e também do México, mas há também muitos outros da África, da China, da Rússia, até mesmo do Japão, de muitos outros países e da Austrália. No Equador, por exemplo, encontramos uma coleção, em propriedade privada, de mais de 300 artefatos e a maioria desses artefatos são feitos de pedra e cerâmica. Eles não se enquadram em qualquer cultura pré-colombiana existente.

Isso significa que a mais antiga cultura pré-colombiana da América do Sul é a cultura Valdivia. Eles encontraram cerâmica na área de Valdivia que está no Equador, no lado da costa do Pacífico. Eles encontraram artefatos de até 6.000 anos de idade. Assim, como esses artefatos não têm nada a ver com a cultura pré-colombiana, hão duas possibilidades: ou eles não são desta área, ou seja, alguém os trouxe de outro país para a América do Sul, ou eles são mais velhos do que 6.000 anos.

Nesta coleção havia uma pedra de granito, pesando cerca de 350 quilos, e esculpido nesta pedra se pode ver o mapa do mundo. Se pode até descobrir a Itália, a Grécia, o Mediterrâneo, se encontra a Índia. A Índia, nesta pedra, é maior do que ela é em nossos dias, no nosso mapa do mundo, e depois do último tsunami, eles encontraram, sob o nível do mar, algumas cidades na Índia em... cidades submersas.

Isto significa que esse mapa nos mostraria a realidade de como a Índia era a vários milhares de anos atrás e se tem na área do Oriente Médio, onde se vê Israel, Síria; se tem uma incrustação de um olho. A partir deste olho, uma linha natural de cristal branco passa sobre o Atlântico e sobre uma grande ilha no Atlântico. Então, se se conhece a história de Atlântida, hão muitas histórias de onde a Atlântida deveria estar, mas um dos lugares que até mesmo Edgar Cayce mencionou era perto dos Estados Unidos, no Atlântico. Houve uma grande ilha, Atlântida. Neste mapa do mundo de pedra se tem este continente. Depois, a linha passa pelo Brasil, pelo Equador, onde hoje é Guayaquil.

KC: Hum-hum.

KD: Pela Baía de Guayaquil e continua ao longo do Pacífico, de volta a este olho. Mas, na área da baía de Guayaquil se tem outra incrustação para norte e, em seguida, uma incrustação pequena e redonda. Essa é exatamente a localização de onde essa, esses artefatos foram encontrados. Há, por exemplo, um dos artefatos mais interessantes é a pirâmide com o olho brilhante, que é muito famosa em muitas, muitas histórias nos filmes de Hollywood e etcetera. É, exatamente, a mesma pirâmide que está na nota de um dólar dos Estados Unidos, na parte de trás. A pirâmide tem 13 degraus e tem um olho cinza. Mas, se se colocar essa pirâmide sob luz negra, esse olho brilha e, para mim, se parece com a nebulosa Helix que eles descobriram com, que a NASA descobriu, e eles chamaram essa nebulosa de 'O Olho de Deus ". Esse olho, sob luz negra, realmente parece muito similar a nebulosa Helix. Portanto, é um olho muito brilhante, mas, somente, se se usar luz negra.

Então, agora todo cientista diria, centenas ou milhares de anos atrás, eles não tinham luz ultravioleta ou preta. Talvez sim, talvez não. Há também a história sobre a luz no Egito, que eles já usaram luz elétrica. Eles também descobriram baterias em Bagdá, que têm mais de 3.000 anos e elas ainda funcionam. Mas, uma outra explicação que obtive na América do Sul de alguns xamãs, que poderia ser - xamã muito bom - que tomam Ayahuasca ou alguns medicamentos naturais que eles... isso pode alterar a visão e eles explicaram-me que poderia ser como se se usasse LSD. Eu não tenho nenhuma experiência. Mas, também usando LSD as pessoas podem perceber muitos efeitos especiais de luz nos olhos. Portanto, hão várias explicações.

Outras peças muito importantes do mesmo lugar é uma taça de pedra, uma taça grande de pedra e doze taças pequenas de pedra. As taças de pedra, as pequenas taças de pedra são todas de tamanho um pouco diferente, porque elas são feitas à mão. Mas se se as enchermos completamente com água e colocarmos a água das doze taças pequenas na taça grande, a taça grande fica completamente cheia. E, outra coisa muito estranha é que, se uma peça de pedra, e este é um tipo de jade, que eles chamam de jadeite. Se esta pedra tem partes de metal no interior, partículas de ferro dentro, ela deveria ser magnética em ambos os lados, do lado de fora e de dentro. Mas esta taça grande só é muito magnética dentro e quase nada do lado de fora. Eu perguntei a vários geólogos muito bons e eles disseram que isso não é possível. Normalmente, se há partículas de ferro no interior da pedra, ela deveria ser magnética de ambos os lados.

Nas pequenas taças, se tem números que se parecem muito, muito com os números dos maias, mas um pouco diferentes. Por exemplo, se 'dois' nos números maias é horizontal, nestas taças pequenas o número "dois" está ao contrário. São parecidos, mas, enfim são um pouco diferentes. E, na taça grande, se tem uma inscrição de uma constelação, descobrimos através de astrônomos que esta constelação teria ocorrido exatamente há cerca de 12.000 anos.

Então, isso significa que pode ser que esses artefatos tenham cerca de 12.000 anos. Assim, no outro lado, no lado do Pacífico, onde agora existe Japão e Taiwan, existe do norte até mais abaixo do que Taiwan, há um continente longo. Alguns anos atrás, o professor Masaaki Kimura, geólogo submarino no Japão, que pesquisa sobre o monumento enorme em Yonaguni, que é um monumento de pedra muito grande sob o mar, cerca de 25 metros abaixo do nível do mar, e ele, as pesquisas dele, ele me disse e ele escreveu um livro sobre isso, ele o chamou de 'O continente submerso Mu'.

A pesquisa dele diz-lhe que da Ilha japonesa a nordeste, que agora pertence à Rússia, as ilhas Sacalinas, até além de Taiwan houve, uma vez, um continente muito longo e, assim como mostra as pesquisas dele, se tem a mesma inscrição neste artefato de pedra no Equador. Isso significa que este mapa de pedra deve ter, pelo menos, mais de 10.000 anos; mas, então, a próxima pergunta muito óbvia é: quem foi capaz de há 12.000 anos fazer um mapa do mundo tão perfeito onde se pode até mesmo identificar a Itália, a Grécia e alguns outros países. Quero dizer, é muito estranho.

BR: Então, as ruínas de Yonaguni. Elas foram trazidass ao conhecimento do povo que fala inglês por Graham Hancock.

KD: Sim.

BR: Esta é a pessoa cujo trabalho você acompanha e com quem você está em contato pessoalmente?

KD: Graham Hancock visitou Professor Kimura e o Professor Kimura o levou para Yonaguni, na Ilha Iseki, e ele estava mergulhando com Graham Hancock. Ele mostrou-lhe parte disso, porque, nesse meio tempo, o professor Kimura descobriu muitas outras coisas, especialmente para mim, uma das mais interessantes é um estádio com escadas e com assentos em fileiras como um italiano... como um Colliseum romano, mas sob o nível do mar. O professor Kimura, ainda hoje, tem problemas com alguns colegas japoneses e internacionais, porque estão dizendo que este grande monumento sob o nível do mar foi feito naturalmente, mas eu não acho que a natureza seja tão fabulosa que seja até mesmo capaz de construir um estádio como um anfiteatro.

BR: Qual é a sua opinião sobre muitos arqueólogos tradicionais altamente inteligentes e muito bem-educados que não aceitam este tipo de evidência que você e outras pessoas têm recolhido. Qual é o problema nisso? Por que eles não pegam todas essas informações e reavaliam algumas das teorias deles? O que está acontecendo aqui?

KD: Eu acho que o problema deles é que eles podem ter problemas se eles realmente entrarem em detalhes sobre esses monumentos ou artefatos. Acho que eles estão com medo, tendo problemas depois de tocar nestes campos da arqueologia.

BR: O que há para ter medo?

KD: Ah, hão muitos exemplos de que os cientistas que pesquisaram muito a sério esses monumentos ou tais achados perderam a posição, perderam o emprego, então, acho que esse é o grande problema e um outro, eu acho, que é: se alguém está realmente pesquisando e descobrindo resultados inacreditáveis e que não-devem-ser divulgados, muitos, muitos, muitos dos outros colegas imediatamente os atacariam abertamente através da televisão, através de jornais, revistas, etc, penso, acho que hão exemplos, como uma senhora americana, Virginia Steen-McIntyre.

BR: Eu...

KD: Você sabe dessa história sobre ela?


BR: Eu conheço a história, mas os telespectadores provavelmente não.

KD: Também há, havia uma jovem cientista alemã, uma mulher. Ela descobriu, em primeiro lugar, ela encontrou no tecido das múmias egípcias, partículas de coca e tabaco.


BR: Hum. Que vinham da América do Sul.

KD: Que, apenas, especialmente a coca, a planta coca, só existe nos Andes.


BR: Sim.

KD: Então, quando ela anunciou isso, eles pesquisaram a vida estudante dela. Eles descobriram que ela fumou várias vezes cigarro de maconha e eles disseram: "esta senhora é louca" e etcetera. Alguns anos depois, cientistas russos fizeram a pesquisa no Egito e eles provaram definitivamente que existiam coca e partículas de tabaco em tecidos de múmias, mas ninguém perdoou esta senhora. Então, quero dizer, o futuro dela é bastante... difícil.

KC: Mas...

KD: Então, eu não posso, não posso entender cientistas sérios. Eu também tenho a ajuda de muitos grandes cientistas, mas eles sempre me pedem: "Por favor não mencione meu nome", porque eles podem ter problemas.

BR: Na verdade, é uma falta de coragem intelectual, não é? Até certo ponto, você...

KD: É. Mas eu entendo essas pessoas. Se eu tenho uma família e um bom trabalho, por que eu deveria arriscá-los ao assumir tais problemas?

BR: Sim.

KC: O que dizer, o que aconteceu com Michael Cremo? Não é esta a arqueologia proibida? Ele é alguém que você conhece?

KD: Eu o conheço. Michael Cremo, eu o convidei para a abertura da nossa exposição em 2001 em Viena. Michael veio e fizemos uma conferência chamada de "Mistérios Sem Solução", ele fez um discurso. Mas a imprensa realmente não informou sobre isso. E, quero dizer, para nós foi uma grande oportunidade deste homem vir e falar sobre as descobertas dele, mas para ele também foi muito interessante, porque ele pode ver pessoalmente, em nossas exposições, alguns dos artefatos originais sobre os quais ele estava escrevendo nos livros. Isso foi, para nós, uma coisa boa.

KC: Ok. Mas não dirias que também há algum tipo de esforço por parte dos controladores do mundo de reter esta informação do público? Então, é mais do que apenas os individuos, cientistas, temendo pela reputação.

KD: Se apenas um desses artefatos muito estranhos fosse aceito como original, nossa história seria um pouco diferente, até onde sabemos, até nossos dias. Eu acho que é diferente.

KC: Bom, você não descobriu, no entanto, algumas coisas que são realmente... quero dizer, não só o mapa na pedra de que você fala, mas os gigantes, as provas de que gigantes habitaram o planeta?

KD: [Ri] Sim. Se tem essas histórias de gigantes em qualquer país, em qualquer continente do mundo. Até mesmo na África, o povo Kalahari, eles têm histórias sobre gigantes. Quer dizer, são essas histórias por todo o mundo apenas lendas? Eu fui convidado há alguns anos por Vine Deloria. Ele, infelizmente, faleceu a alguns anos atrás. Ele entrou em contato comigo através do catálogo da exposição, em Viena, e ele me convidou para uma reunião nos Estados Unidos com 15 anciãos das tribos grandes. E, nesta época, eu não sabia nada e não tinha informações sobre gigantes ou pessoas pequenas, mas o estranho é que a história... nesta reunião de três dias com os anciãos as histórias eram sobre gigantes e as pessoas pequenas.

Eles falaram sobre o que as lendas ou o que a história deles, o que os antepassados ​​lhes disseram sobre gigantes e as pessoas pequenas. A partir daquele momento em diandte, estranhamente, quando recebi essa informação, recebi outra informação e, finalmente, no Equador, recebi da família do padre Carlos Vaca, quem encontrou, em 1964, os ossos quebrados de um gigante de 7,6 metros, um gigante humano, eu fui capaz de levar algum dos ossos comigo. Vários médicos e especialistas analisaram os ossos e eles ficaram grandemente surpresos, eles ainda fizeram comparações com os ossos humanos originais. Uma parte era do... como vocês chamam isso?

BR: O tornozelo?

KD: Do tornozelo.


BR: Ou o calcanhar.

KD: Do... o último.


BR: O... o tornozelo.

KD: O tornozelo. Um pedaço era do tornozelo e um pedaço foi do assim chamado occipitalis ossis [este é o termo em latim do osso occipital] que está sob o crânio e que faz com que o movimento do crânio seja possível. Eles verificaram, fizeram comparações com os ossos gigantes e com ossos humanos originais e esses ossos são completamente iguais. Especialmente o osso do tornozelo, eles disseram que isso só pode ser um osso humano, porque nenhum macaco, nenhum outro animal teria o mesmo osso. Então, agora temos a informação e sei o lugar onde deverão haver três esqueletos gigantes completos ainda enterrados. E, num futuro muito próximo, acho que vou ser capaz de financiar a escavação e esse seria o momento em que todos iriam acreditar que os gigantes realmente existiram. Mas tenho outras informações, por exemplo, da Bolívia, gigantes com cerca de 2,6 a 2,8 metros, com crânios longos, e já recebi algumas fotos que vou lhes dar. O estranho é que o crânio é como um ovo, como um ovo real. Não há... não... não se pode ver nenhuma deformação.

KC: Sim.

KD: Não há nada que pareça com deformação. E o mais estranho é que no topo do crânio, temos três placas de ossos com o centro, a assim chamada fontanela, que fecha quando ficamos adultos... No topo destes crânios, não há nenhuma placa de conexão do osso. Isso significa, definitivamente, que não pode ser um homo sapiens.

KC: Então você fez estes testes? Lloyd Pye, falamos com ele outro dia e ele tem um crânio do que ele chama de "filho da estrela". Eu não sei se você viu o crânio.

KD: Sim.

KC: Mas... ele está tentando levantar dinheiro para testá-lo.

KD: Sim.

KC: Estou querendo saber, você teve algum dos ossos que você descobriu testados desta forma especial?

KD: Os ossos gigantes do Equador. Eu tenho um amigo que é o único especialista em ADN arqueológico na Áustria. Ele verificou estes ossos, mas ele não conseguiu encontrar qualquer ADN e ele disse, até 10.000 anos pode haver uma chance de se encontrar ADN, mas se os ossos são mais antigos que 10.000 anos, não tem jeito, não se pode mais encontrar qualquer ADN. A coisa boa é que, nesta área onde os ossos foram encontrados, a terra é muito compacta, assim a água não pode passar pela terra nesta área. Isso significa que os ossos podem ficar lá por, digamos, até mais de 10.000 anos. O estranho é que, onde os ossos foram encontrados, a área é chamada, na linguagem ayamara, "o cemitério dos gigantes".

BR: Deixe-me primeiro fazer uma pergunta científica. Não se destina a ser cética, mas é uma questão genuína que eu tenho, que agora, se convertermos isso para pés para os nossos amigos americanos assistindo este vídeo, você está falando de gigantes que têm de 15 a 25 pés de altura.

KD: É isso mesmo.

BR: Porém, o meu entendimento de tal ser humano grande é que haveriam problemas com a estrutura do esqueleto, o peso que ele teria que ter, a razão volume-superfície. Se se pensar em um animal grande como um elefante ou um rinoceronte, eles se movem lentamente, as pernas são muito grossas. Isso seria diferente num ser humano que tem dois metros ou seis pés de altura. Existe evidência de que, por exemplo, os ossos da perna, o fêmur, é especialmente forte, porque estas coisas devem pesar uma enormidade. Será que eles realmente se parecem com pessoas mais ampliadas?

KD: Isso é o que eu não posso responder, enquanto nós realmente não encontrarmos um completo.

BR: Certo.

KD: Mas por outro lado, existem duas possibilidades. Ou a gravidade da Terra era diferente...


KC: Hum.

BR: Hum-hum. Ou eles vêm de um planeta onde a gravidade era diferente da da Terra.

KD: Isso poderia ser a próxima possibilidade. Mas, também, há uma terceira possibilidade. Porque nos escritos, em documentos de 1573, Pedro Cieza de León, um historiador espanhol muito famoso dos Conquistadores da América do Sul, metade espanhol, metade Inca...

BR: Sim.

KD: ... há a anotação, a anotação dele, que diz que na costa de Esmeraldas, no Equador, encontraram vários esqueletos, esqueletos humanos, mas todos eles eram de cinco a seis vezes mais altos do que nós somos...

BR: Hum.

KD: ... e esses esqueletos só poderiam ser do diabo, eles os destruíram.

BR: Ah, certo.

KC: Eu não entendo. Eles só podiam ser do que, do...

KD: Do diabo.

KC: Do diabo.

KD: Do diabo. Eles realmente encontraram esqueletos cinco a seis vezes mais altos e, nesse período, os homens normais tinham cerca de 150 centímetros, então, se se multiplicar por cinco, e é isso que nossos pesquisadores disseram dos ossos gigantes e dos ossos humanos, eles se parecem exatamente iguais, mas é impossível porque é pelo menos cinco vezes mais alto. Por outro lado, também tivemos em nossa exposição um machado, um machado de granito, que é tão pesado, que é difícil movê-lo. Também, este machado, se se compará-lo com um machado de pedra normal, é mais uma vez, cerca de cinco vezes maior. Tem cerca de 70 centímetros e se pode facilmente ver onde a corda se atava, mas para o museu, é claro, este é um machado cerimonial.

BR: Sim.

KD: Para mim, é outra peça do quebra-cabeça.

KC: Certo. Mas como esses homens poderiam ter vivido muito tempo? Em outras palavras, isso significa que a gravidade da Terra tinha que ser diferente naquela época?

KD: Eu não sei.

KC: Certo.

KD: Eu quero dizer, o que temos a fazer é achar a idade, quantos anos têm os ossos, mas mesmo assim, temos duas possibilidades. O C14 ou o... Eu agora não sei em Inglês o nome... mas todas essas pesquisas são muito caras e não posso fazer, por um lado, a pesquisa no exterior para encontrar as peças, fazer as viagens, recolher os peças para uma exposição, para fazer a exposição. Por outro lado, fazer com que cada peça seja verificada pelos cientistas. Quero dizer, isso custaria realmente muito dinheiro.

KC: Ok. E, quero dizer, bom, eu gostaria de lhe perguntar sobre isso. Como você financia o que você faz, porque obviamente é muito caro fazer essas explorações.

KD: Estou usando o dinheiro que ganho com meu trabalho, quero dizer, com minhas exposições culturais...

KC: Hum-hum.

KD: Eu uso para gastar do outro lado.

KC: Ok. Bom, é muito admirável que você haja assim. Você realmente tem que ser muito apaixonado, a fim de prosseguir com isto. Quero dizer, você deve estar ocupado o tempo todo.

KD: Mas não é a mesma coisa... Não é o mesmo para você?

KC: Sim. Com certeza.

KD: O que você está fazendo?

KC: Sim.

KD: Eu quero dizer, não é fácil, o que estamos fazendo.


KC: Não, não é.

BR: O que estamos fazendo é...

KC: ... incrível.

BR: O que estamos fazendo é praticamente um hobby em tempo integral e... você tem um hobby em tempo parcial. É um passatempo maravilhoso de se ter e que envolve ir a lugares que algumas pessoas não necessariamente querem ir. E é muito interessante seguir nessa jornada. Deixe-me perguntar-lhe uma ou duas outras questões, porque você fez um par de referências as peças do quebra-cabeça que você está montando. Bom, deixe-me resumir o que acho que você está dizendo, em seguida, o convido a comentar em profundidade. É que há uma quantidade acumulada de evidências de diferentes pesquisadores em todo o mundo, que havia uma civilização global que viveu, talvez, a dez ou doze mil anos atrás ou talvez muito mais velha, que os artefatos encontrados em todo o mundo conectam a América do Sul, o Egito, até mesmo os países asiáticos, tendo os mesmos tipos de coisas, e que alguns dos habitantes desse mundo antigo parecem ter sido gigantes. Eu sei que há uma referência bíblica para isso. Há este versículo bíblico interessante que diz: "E haviam gigantes na terra naqueles tempos".

KD: Sim.

BR: Ninguém sabe o que isso significa. É apenas uma pequena declaração. Mas, o que você acha que estava acontecendo nessa área desconhecida da pré-história da pré-gravada história que parece ser aquela que arqueólogos acadêmicos, quase todos, se recusam a pesquisar e há este tipo enorme de tesouro de informações e provas que diz o quê? O que é isso, o que é que tudo isso significa?

KD: Eu não tenho ainda uma resposta real. Ainda estou pesquisando, mas voltando ao que você chamou de uma civilização global. Encontramos pedras com os mesmos escritos desconhecidos no Equador, na Colômbia, nos Estados Unidos, na Austrália, na França, em Malta, no Turquemenistão. Isso significa que, como isso aconteceu? E, voltando a falar sobre a Bíblia, até a construção da Torre de Babel está escrita na Bíblia, toda essa humanidade falava a mesma língua. Temos pedras com a mesma escrita e é uma escrita desconhecida.

Havia uma pessoa, o professor Kurt Schildmann, na Alemanha, que foi capaz de traduzir esta escrita, e ele a chamou de escrita "pré-sânscrito", ele disse que essa escrita é... é parecida com a do vale do Indo, como a de Mohenjo Daro. A escrita indiana do Vale, também se parece com a escrita da Ilha de Páscoa. Mas, é mais velha do que o sânscrito, tal que  ele a chamou de pré-sânscrito. Quando ele faleceu, houve um segundo professor, um professor italiano que também foi capaz de traduzí-la, eles encontraram na Calábria mais de 300 artefatos feitos de pedra, cerâmica e terracota. Havia uma placa grande, ele traduziu esta placa e a tradução estava falando de um círculo de pedra pequena, como Stonehenge, mas, menor, é claro. Tinha uma citação sobre um mastodonte e também estava escrito que nesta área haviam sepulturas, túmulos subterrâneos dos reis do mar. Um amigo meu, Adriano Forgione...

BR: Esta é a sua tradução. [Inaudível], certo?

KD: Essa era a tradução dele. Sim. A área, a descrição de onde pode ser encontrada esta área e por causa dessa tradução meu amigo Adriano Forgione encontrou o círculo de pedra pequena. Ele encontrou a estátua do mastodonte e achou, com radar de penetração no solo, que há um sistema de túneis subterrâneos enorme.

BR: Então foi uma tradução correta.

KD: Portanto, isso significa que não se pode traduzir alguma coisa e, então, se encontra exatamente o que a tradução diz que é se não está correta.

BR: Como é algo... desculpe, continue por favor.

KD: Então, isso também... e ele também foi capaz de traduzí-la porque ele assumiu parte das informações do professor Schildmann. Dessa forma, isso significa que também a tradução do professor Schildmann estava correta, mas ninguém ainda a reconhece! Não se pode traduzir algo e, então, se descobre exatamente o que a tradução diz se não estiver correto. Seria possível com esse know-how traduzir as informações nas pedras. Isso poderia nos dar muitas informações do nosso passado.

BR: Bom, se há evidências que o professor Schildmann estava no caminho certo, o que mais ele diz. O que mais ele conseguiu dessas traduções, que não fomos capazes de verificar. O que mais...

KD: Ele escreveu um livro. Ele publicou apenas algumas centenas traduções das peças. Eu tenho um livro. Está em alemão e traduzido para o inglês, muitas das traduções das pedras estão falando sobre uma catástrofe grande, muito grande, de objetos voadores.

KC: Qual o período que está sendo falando?

KD: Ah, data? Não tenho a certeza. Eu tenho que verificar, Kerry. Vou verificar isso.


KC: Mas você está falando de antes de 10.000 anos atrás?

KD: Pelo menos, com certeza. Definitivamente.

KC: Certo. Portanto, esta descoberta, esta conversa sobre objetos voadores, etc. Quando... eu não entendo, quando é Atlântida. Quando eles supõem que é Atlântida, se Atlântida era de fato um continente. Quando foi a queda da Atlântida?

KD: Essa é a pergunta seguinte. A Atlântida era apenas um continente, ou a Atlântida era a assim chamada civilização global? Nós não sabemos ainda. Ninguém ainda tem uma resposta real.

BR: Qual é sua teoria pessoal, porque você deve ter teorias que você confia. É quase impossível não tirar alguma conclusão e, então, naturalmente, como um bom cientista, você as testa. Mas eu presumo que você está imaginando que esta civilização global de que você está falando é a mesma descrita por Platão.

KD: Pode ser e talvez seja assim, porque eu acho que há uma discussão sobre Mu, o continente Mu no Pacífico, e até o Professor Kimura está dizendo que existia um continente há muito tempo e ele chama este continente de "Mu". Acho que da região do Pacífico, as pessoas se mudaram para a China para a Índia, porque Churchwood, quem leu o livro "O Continente Perdido de Mu"...

BR: James Churchwood.

KD: James Churchwood, sim. Ele estava falando sobre as placas Naacal que ele encontrou num templo na Índia e a tradução estava falando do afundamento do continente Mu. Então, ele obteve a informação de William Niven, um geólogo dos Estados Unidos fazendo descobertas no México. Ele encontrou no vale do México, milhares de artefatos e haviam também placas com os mesmos símbolos que Churchwood viu na Índia. Isso significa para mim, que talvez parte das pessoas do afundamento, por exemplo, do continente afundado estavam se movendo através da China para a Índia e depois para o Egito. Outra parte veio pela América do Sul através da África para o Norte do Egito. Isso poderia ser a explicação por que as múmias, nos tecidos das múmias se poderiam encontrar coca e tabaco. Outro ponto é que, na Costa da África Ocidental, eles encontraram também algumas cidades submersas. Eles descobriram uma estátua, uma estátua de metade de um corpo de uma senhora na montanha de granito, que não se parece, o rosto não parecido com o negro africano. Talvez sul-americano ou asiático. Esta estátua, da cabeça até esta parte [coloca uma das mãos em cima de sua cabeça e a outra mão à altura do nível do umbigo] tem cerca de 150 metros, foi feita no granito. Como eles poderiam ter feito tal monumento enorme numa montanha?

BR: Isso é enorme.

KD: Isto é, definitivamente, enorme. Acho que poderia ser uma explicação porque algumas múmias são postas na sepultura de frente para o oeste, no Egito, e alguns delas estão viradas para o leste. Isso poderia ser outra explicação que algumas dessas, desta civilização veio do oriente e a outra veio do norte, ah, de oeste.

KC: Mas você está dizendo, eu quero dizer, você diz que este mapa...

KD: Sim.

KC: ... tinha tanto Mu quanto Atlântida nele.

KD: E também uma terceira terra no Pacífico em torno da área que hoje é as Ilhas Fiji e a Ilha de Páscoa. São três continentes que não existem ou não são do mesmo tipo.

KC: Mas eles existiam todos, ao mesmo tempo, neste mapa.

KD: Eles existiam.

KC: Então...

KD: Eles estão no mapa.

KC: Certo, mas no meu entendimento Mu precedeu Atlântida. Isto talvez esteja errado, ou isso é...

KD: Pode ser, pode ser, mas...


KC: Nós não sabemos.

KD: ... Quer dizer, há tantas histórias diferentes sobre isso...


KC: É.

KD: ... portanto, ninguém realmente sabe a resposta certa ainda e com relação às placas de William Niven, meus amigos no México estão pesquisando. Felizmente, podemos encontrar alguns dos continentes e um outro amigo meu, um pesquisador alemão, encontrou e já pode ver as placas Naacal na Índia, que ninguém ainda tinha visto ou feito uma foto. Então isso significa que as placas existem, e estou querendo saber se isto tem uma conexão, de novo, com este escrito desconhecido, porque numa placa de pedra que foi encontrada em Yonaguni, hão também alguns símbolos e eles são definitivamente semelhante aos símbolos que Churchwood mostrou no livro dele, "O Continente Perdido de Mu". Então, quero dizer, não há mais por trás dessas lendas do que realmente podemos imaginar em nossos dias, eu acho.

BR: Você antecipou exatamente a minha pergunta sem que eu sequer perguntasse. Uma que eu gostaria de perguntar, porém, é: qual é a sua teoria sobre as estátuas da Ilha de Páscoa? Quem são esses caras? São estes os gigantes?

KD: Pode ser. Eu não tenho idéia.


BR: Você não tem idéia.

KD: Eu não tenho idéia, mas o professor Muldashev, um pesquisador russo, ele esteve com uma delegação científica na Ilha de Páscoa, e ele disse que poderia seguir túneis subterrâneos que iam para dentro do mar. Quero dizer, deve haver algo mais abaixo do nível do mar, mas ninguém ainda conseguiu descobrir o que há lá.

KC: Mas essas estátuas da Ilha de Páscoa não se parecem com humanos. Parecem como se, no mínimo, eles estão usando um traje espacial ou algum tipo de armadura.

KD: Elas parecem estranhas.

KC: Elas são uma espécie de extrapolação a que os seres humanos... Em outras palavras, uma interpretação artística, ou elas não são simplesmente de humanos. Não é verdade que você encontrou, eu não sei, pegadas grandes e este tipo de coisas?

KD: Pegadas muito grandes e também o professor Muldashev com sua habilidade arqueológica, geológica. Eles verificaram isto e trouxeram até mesmo algum material com eles, e eles descobriram que não era pedra. Era cimento. Isso significa que um cara alto, pelo menos cinco a seis metros, pisou no cimento fresco, então ele deu um passo à frente e à esquerda, e para voltar a posição anterior ele deu um passo para fora do cimento, assim, se tem que colocar o peso sobre o tornozelo e eles fizeram uma medição e etcetera, eles disseram que não há dúvida. Este era definitivamente um gigante humano pisando no cimento.


KC: Ok, mas não é...

KD: Não é de pedra e isso é muito interessante. Então, isso é muito interessante. Portanto, isso significa que...

KC: Eu pensei que o cimento não tivesse sido inventado até há, relativamente, pouco tempo.

KD: Informação muito interessante foi a que eles encontraram um cabelo humano num bloco de pedra da grande pirâmide no Egito, saindo da pedra. Então isso significa, pode ser que isso não seja pedra, que isso também fosse de cimento ou realmente é pedra? Quer dizer, eu não sou um geólogo e não tenho a oportunidade de verificá-lo, mas seria interessante, como pode um fio de cabelo humano estar dentro de uma pedra?

BR: two representations of people in relief, one half
                  human, half bird Tenho uma pergunta sobre esses dois artefatos que você tem aqui. Eu sei que a maioria deles está guardada em segurança, portanto, não somos capazes de colocar tudo na mesa. Mas em sua mesa, logo ali, você tem um par de objetos que eu acho absolutamente fascinante e você poderia nos dizer por que você os trouxe para nós? O que são? Qual é o significado deles? O que estamos vendo aqui? Estas são placas de metal.

KD: Estas são duas placas de bronze. Elas estavam em posse do Pe. Crespi, um padre italiano vivendo no Equador. Ele colecionou muitas, muitas peças que os índios trouxeram, a população local trouxe quando ele os ajudou. Sempre traziam alguns presentes e ele disse que essas placas foram trazidas da Cueva de los Tayos, o sistema de túneis subterrâneos famoso no Equador.

BR: Eu ouvi sobre isso, mas talvez alguns dos nossos telespectadores não tenham ouvido. O que é isso? Isso é algo que eu ouvi descrito como a biblioteca de metal. É isso?

KD: Poderia ser que essas peças fossem desta biblioteca de metal. Elas não são, elas não foram aceitas oficialmente... Patrimônio Cultural, isso significa o... ministério. Eles verificaram todas as peças do Padre Carlos Vaca e como essas duas peças não tinham nada a ver com a cultura pré-colombiana, elas não foram aceitas como originais. O estranho é que, a alguns meses atrás, eles descobriram algumas traduções dos textos dos monumentos de pedra, na Bolívia; eles descobriram que essa escrita está ligada ou é a escrita suméria. Portanto, estamos falando sobre a escrita suméria ou escrita fenícia ser encontrada na América do Sul, temos aqui uma placa que, geralmente, do nosso ponto de vista, do ponto de vista científico, não tem nada a ver com a América do Sul.

BR: Você poderia segurá-la para a câmera?

KD: Sim, com certeza.

BR: Assim, os telespectadores podem ver o que estamos olhando.

KD: Temos aqui uma metade humana e
uma metade pássaro, com asas. Cabeça de pássaro e asas, aqui está a árvore da vida. A mesma encontrada na Babilônia. Isto é, esperançosamente, e acho que já o confrimamos. É um original, mas há uma, a mesma imagem, a mesma forma, no museu britânico feita de pedra, mas muito maior. Foi encontrada na Babilônia. Então isso significa que...

KC: Ele não se parece com um pássaro. Parece um reptiliano para mim, um réptil.

KD: Sim, mas tem asas.

KC: Ele tem asas.

KD: Sim.

KC: Então é por isso que você o chama de pássaro.

KD: Sim.

KC: Certo. Antes, o que entendemos, é que há uma versão de réptil que tem asas, mas, é claro, isso não está comprovado.

KD: Mas, o interessante são os escritos sumérios nas peças muito, muito antigas da América do Sul. Novamente, a questão é, se esses monumentos podem ser confirmados como sendo muito mais velhos do que 3.000, 4.000, 5.000 anos, então, isso significa que pode ser que a escrita veio de lá, do Oriente Próximo ou Oriente Médio.


BR: Existem escritas neste particular... placa.

KD: Sim. Além disso, este homem, o rosto não é de um índio da América do Sul. Também, as roupas não tem nada a ver com qualquer cultura pré-colombiana conhecida, mas há também uma história ou lenda do Lago Titicaca na Bolívia, que existia o assim chamado Reino Akakua e especialmente a Irmandade, a Fraternidade Branca. Então, se se olhar para este homem, pode ser que ele seja deste período, ou desta legião, reino, no entanto, podemos identificá-lo. É uma peça muito interessante e os símbolos que estão aqui, no fundo, nunca se viu em qualquer outro artefato.

BR: Então isso não é o mesmo como o...

KD: Não.

BR: ... global de pré-sânscrito...

KD: Este é diferente. Isto é diferente.


BR: Isso é...

KC: Mas qual é a idade disso de que estamos falando?

KD: Quem sabe.

KC: Nenhuma idéia.

KD: Quem sabe.

KC: Bom, quero dizer, eu só...

KD: Eu acho que a única possibilidade para se verificar a origem real... há na Alemanha uma instituição que poderia descobrir de onde veio o material que foi utilizado na confecção da placa. Faremos isso quando pudermos financiá-lo. Mas, uma outra coisa interessante é, o lado de trás mostra que - e isto é muito incomum para qualquer um - parece que foi quebrada e na parte da frente só se pode ver uma linha onde foi quebrada; mas, como eles removeram a outra linha quebrada? E por quê...

KC: Sim, exatamente.

KD: ... eles a reparam desta forma? Quero dizer, não há uma explicação real para isso.

BR: Então, o que estamos vendo aqui é uma linha de solda, da mesma forma que se teria numa mecânica se se quisesse soldar um pequeno pedaço do seu carro aqui em Viena.

KC: [Ri]

KD: Sim. [Ri]

KC: Mas não tem... está tão bem feito que mal aparece na frente. Isso também é muito importante, eu pensaria assim.

KD: E aqui... um amigo meu, um geólogo muito famoso, confirmou isso. Ele disse que é uma obra-prima perfeita, em primeiro lugar e era banhada a ouro.


BR: Então, isso costumava ser banhada a ouro, mas o ouro foi retirado.

KD: Sim.

BR: Então, isso implica, em si, que é muito antiga. Isto não... isto é o tipo de coisa que não se ouve.

KC: Mas, também não parece arranhada, como, como é que eles retiram o ouro sem riscá-la, porque ainda está, realmente, bonita.

KD: Sim.

KC: A placa tem uma integridade surpreendente e a obra de arte é simplesmente fantástica.

BR: Você fará numa expedição muito em breve, não é mesmo?

KD: Sim, sim.

BR: É algo que você pode falar em frente da câmera?

KD: Sim. Temos informações que eles acharam esqueletos, vem dos militares bolivianos, nós temos algumas informações, que eles encontraram esqueletos, eu falei antes, do tamanho de 2,6 a 2,8 metros...

KC: Ah.

KD: ... com crânios longos e, em seguida, nós definitivamente pediremos ao governo se nos permitiria trazer um esqueleto para a Europa, para Viena, e esperamos obter a cooperação da Universidade, assim, nós podemos fazer todos os estudos necessário nele.

BR: Seria espetacular ter um esqueleto assim. Algo que eu gostaria de dizer, na câmera, eu tenho certeza que você sabe sobre isso, é que, circulando pela internet, hão fotografias de aparentes escavações arqueológicas desses crânios grandes, mas todas são imitações feitas com Photoshop, não são?

KD: A maioria delas. Eu diria que, até agora, não há uma fotografia real original na internet. Quer dizer, eu descobri muito rapidamente, obtive essa informação quando vi o primeiro esqueleto, estava escrito que o encontraram na Índia. Depois, mais tarde, descobriram um similar na China e etcetera. Eu percebi imediatamente que se tratava de uma farsa.

BR: Sim. Na verdade, elas não são falsas. Seria indelicado chamá-las de falsas.

KD: É. Profissional... trabalho de design gráfico em computador.

BR: É.

KD: Perfeitamente feito.


BR: São participações numa competição de Photoshop...

KD: Sim.

BR: ... é o que eram, portanto, ninguém está tentando enganar.

KD: Certo.

BR: O problema é que são tão boas, que as pessoas, então, acham que é real, e os jovens as pegam  no YouTube e saem por aí dizendo: "Olha, existe o Nephilim".

KD: É isso mesmo.

BR: E, na verdade, isto não é uma prova real.

KD: Está certo.

BR: Muitas pessoas que têm seguido o nosso trabalho, gostariam que nós lhe fizéssemos a pergunta sobre a pesquisa de Zecharia Sitchin em textos antigos sumérios e as conclusões dele sobre os Anunnaki. Você tem alguma opinião pessoal, ou você encontrou qualquer evidência em seu próprio trabalho sobre os Anunnaki, ou isso  está conectado aos gigantes que você tem falando, ou você não se sente capaz de comentar sobre isso?

KD: Eu li os livros do Sr. Sitchin. Histórias muito interessantes. Eu não tenho ainda provas de que isso realmente se conecta ao Anunnaki, mas, como eu disse antes, o achado da escrita suméria na Bolívia é mendcionado em algumas das explicações do Sr. Sitchin. Espero que, com mais informações da minha próxima viagem a Bolívia, talvez eu possa até descobrir mais e mais e o próximo passo é, os artefatos estranhos do Oriente Médio ou Próximo, encontrados na América do Sul, no Equador. Isso seria outra conexão com a história ou o relato que Zecharia Sitchin escreve ou escreveu nos livros dele. Poderia ser, mas eu não tenho nenhuma comprovação.


BR: Você conhece Zecharia Sitchin? Você já se correspondeu com ele?

KD: Eu me correspondi com ele em 2001, porque eu desejava saber se ele poderia vir a nossa abertura da exposição e, mais tarde, eu tentei várias vezes, mas eu não consegui. Eu gostaria de conhecer este homem pelo menos uma vez e conversar com ele pessoalmente.

BR: Eu posso entender isso. Nós também, e exatamente pelas mesmas razões. Isso também conduz a uma outra questão. E, aqui, o convido a especular porque, como o tempo passa, se pode imaginar, talvez daqui a cinco anos, dez anos, não vamos deixar que 2012 fique no caminho, quando muito mais for descoberto, muito mais for revelado, muitos mais arqueólogos alternativos jovens estão se apresentando e fazendo um bom trabalho. O que você acha que ainda está esperando para ser descoberto? Qual você acha que possa ser o cenário, onde possamos encontrar as provas para refazer a história?

KD: Eu acho que ainda hão muitas, muitas, muitas coisas enterradas. Mas, o estranho é que, desde os últimos anos, mais e mais artefatos estão surgindo. Isso significa que, o achado de tais artefatos está crescendo tremendamente e se falarmos sobre a quantidade referente aos arqueólogos bolivianos, apenas 10 por cento dos sítios arqueológicos na Bolívia são pesquisados. Isso significa que, não só na Bolívia, no Equador, na selva, no Brasil, hão muitos lugares em todo o mundo; na África, que não foram descobertos pela arqueologia. Há muito ainda no subsolo e espero que possamos encontrar em cada lugar mais peças, mais quebra-cabeças para construir um cenário maravilhoso de que a Terra era completamente diferente do que estamos falando, ou do que estamos sabendo, ou do que fomos ensinados pelas escolas e pelos cientistas.

KC: O que você faz, com suas investigações, tem muito a ver com o que você é capaz de fazer num nível humano. Em outras palavras, fazendo amigos, influenciando pessoas, gerando uma espécie de caminho, achando algo que leva a uma outra coisa, uma espécie de magia que acontece entre você e as pessoas que você encontra. Não é mesmo?

KD: Às vezes é muito estranho até para mim e quando eu faço uma piada, eu digo: "Alguém está  movendo as cordas e eu sigo nesta e nessa direção". E hão tantas coincidências. Às vezes, as coisas acontecem muito automaticamente, mas acho que sempre é muito importante fazer amizade por todo o mundo, um outro ponto muito importante é manter promessas, ser honesto e dar informações às pessoas, então, as pessoas também vão dar informações para você.

BR: Algo que me impressionou sobre você, é que você está feliz em creditar o trabalho de outros pesquisadores. Todos vocês estão trabalhando juntos como uma grande equipe. Não há ninguém fazendo isso por conta própria, não é?

KD: Não, e foi isso que acabei de dizer. Se estou sempre disposto a dar informações aos outros, como, hoje lhes dei informações, quero dizer, não quero esperar até eu escrever um livro best-seller ou que algumas pessoas me peçam para vender minha palestra. Não. Eu acho que isso é o mais importante em nossos dias, porque 2012 está chegando muito em breve. O que vai acontecer, não sabemos. Ninguém sabe. Eu acho que é importante dar informações. Então, se recebe informações. Apenas uma rede global pode ajudar os pesquisadores a encontrar as respostas certas sobre certas questões.

BR: Eu entendo perfeitamente e concordo. Também é assim que estamos fazendo. Mas, nesse momento, não posso deixar passar isso, porque você mencionou a palavra 2012 pela primeira vez. Eu não sabia que isso ia aparecer. Existe algum tipo de conexão entre o que podemos estar prestes a experimentar e o que os povos antigos experimentaram como está evidenciado nos artefatos que você examinou?

KD: Eu obtive algumas informações de alguns xamãs, alguns anciãos e também, especialmente, de David Wood, que é um homem mexicano, e acho que ele é mundialmente o melhor homem falando sobre o calendário maia e asteca. Ele pode, com base no calendário maia-asteca, ele pode falar sobre o futuro e ele me deu algumas informações.

BR: Você pode resumir isso?

KD: Ah ...

BR: Ou será que você não gostaria?

KD: Se alguém passar essa informação, eu acho que deveria ser o próprio David Wood. Ele é realmente um especialista no calendário maia e asteca.

KC: Certo, mas você também se reuniu com alguns dos anciãos. Em outras palavras, você deve ter conhecido os anciãos maias e talvez você já conversou com os Hopis?

KD: O Hopi, não. Outros anciãos de tribo e no México, sim. No Peru, sim. No Equador, na Colômbia.

KC: Bom, isso é incrível. Então, eles lhe deram qualquer informação?

KD: Eu recebi algumas informações, sim.


KC: Certo. Eles lhe disseram alguma coisa sobre 2012, na visão deles?

KD: Nós temos duas possibilidades.

KC: Ok.

KD: Uma boa e uma ruim.

KC: Entendo.

KD: E é por isso que ainda temos tempo, três anos para se trabalhar, dessa presente data.

KC: Certo. Então eles levaram você a acreditar que o futuro não é fixo.

KD: Não. Há sempre uma possibilidade, uma chance.


KC: Ok. E 2012 talvez esteja influenciando você a fazer alguns dos trabalhos que você faz?

KD: Não. Eu espero que eu possa fazê-lo até além de 2012.

KC: Certo.

KD: Porque é muito interessante.

KC: Sim. [Ri] Não há dúvida sobre isso. Então, conte-nos um pouco mais sobre as descobertas que você fez que na verdade são... possivelmente, têm o potencial de mudar a história como a conhecemos.

KD:
Eu diria que alterar a história é bastante difícil. Ah sim, você quer dizer o...

KC: A nossa visão da história.

KD: genetic disk ... a visão da história, sim? Por exemplo, uma coleção muito interessante também de Bogotá, na Colômbia, é a do professor Gutierrez. Ele é o mais famoso designer industrial e arquiteto na Colômbia. Ele tem uma coleção de artefatos muito estranha, todos encontrados na Colômbia. Por exemplo, hão pequenos azulejos feitos de uma pedra que é chamada de ludite, que é muito dura. Tem cerca da mesma dureza que o granito, mas a estrutura desta pedra é como as das folhas, o que significa que ela quebra com muita facilidade, mesmo sendo tão dura. E há também um pequeno disco, deste tamanho. Nós o chamamos de 'disco genético', porque neste disco de pedra se tem o ovo com o esperma dentro e o ovo sem o esperma dentro, ovo humano; se parece exatamente com uma foto feita pelo fotógrafo sueco, acho que há 25 anos. Ele pode fazer uma foto de dentro de uma senhora com uma câmera microscópica e esta foto se parece exatamente com uma das gravuras neste disco genético.

Então, também se mostra o esperma e se tem o feto em diferentes período da gestação, tantas coisas que, penso, alguém a poucos milhares de anos atrás, não poderia ter sido capaz de ver essas coisas ou mostrar essas coisas. Especialmente - essa foi a grande surpresa - em primeiro lugar, em Viena, fizemos uma verificação do material destes artefatos. É, definitivamente, ludite. Isso significa que, parece metal. Tem a aparência escura como metal. Mas é pedra e é esta pedra muito estranha chamada "ludite". Os maiores experts, em Viena, em pedras preciosas e trabalhos em pedras, mais tarde, pesquisaram essas peças, quando conseguimos o resultado de que isso era definitivamente pedra, ludite.

Ele estudou as peças por várias horas e, finalmente, ele disse: "Eu não sei como eles fizeram isso. Eu não sei quem o fez. Eu não posso dizer quando eles fizeram isso, mas, a única coisa que posso dizer é que esses artefatos, usando o mesmo material hoje em dia, não somos capazes de fazê-los". Então isso significa que, de onde esses artefatos vieram, nós não sabemos. E, novamente, essas peças não são consideras pelos arqueólogos e cientistas colombianos.

Fico feliz com isso, porque se eles dissessem que os artefatos são arqueológicos, eu não teria sido capaz de mostrá-los em minhas exposições. Então, como eles não são originais, eu posso mostrá-los. Mas, para mim e para todos os demais, eles são originais, porque se se for, se não formos capazes de fazer os mesmos artefatos, mesmo com a nossa alta tecnologia de hoje, quem os poderia ter feito? Eles são originais. Mas, de qual civilização? Não sabemos.

KC: Ok. Mas não entendo, quando você diz: "Se eles fossem aceitos pelos arqueólogos colombianos". E...

KD: Como peças arqueológicas originais. Então eu não poderia...

KC: Certo. Então, eles não deixariam você as ter...

KD: Não, eu não teria tido a chance de trazê-las.


KC: Entendo. Porque, por quê? Por que eles iriam mantê-las? Por causa da...

KD: Não, é... eles são muito rigorosos para emprestar artefatos arqueológicos, artefatos históricos. Eles são muito, muito rigorosos na Colômbia.

KC: Entendo. Você não pode levá-los para fora do país, etc.

KD: Eu não teria sido capaz de trazê-los para o exterior.

KC: Hum. Entendo. Muito interessante. Você também sabe muito sobre os crânios de cristal. Quero dizer, esta foi a razão pela qual começamos a falar com você, porque...

KD: Sim.

KC: ... você nos contou algumas coisas sobre o crânio de cristal de Mitchell-Hedges...

KD: Hum-hum.

KC: ... que foi muito controverso e eu adoraria ouvi-lo falar um pouco sobre isso. Assim, você pode nos dizer porque você acha que o Crânio de Mitchell-Hedges não é realmente tão antigo quanto nós pensávamos que fosse.

KD: No ano de 1983 ou 84, a Sra. Mitchell-Hedges veio a Viena com o crânio de cristal, porque ela tinha a informação, eu acho que do Museu Getty, de que o especialista mundial número um em trabalho com cristais estava em Viena. Ela visitou o Dr. Distelberger. Ele é um amigo meu. Ela visitou-o e ele analisou este crânio por várias horas. Ele disse que ele acha que esse crânio foi feito... é do final do século XIX, ele acha que o crânio foi feito em Idar-Oberstein, na Alemanha.

Ele não disse que é certo; mas, tanto quanto eu o conheço, há muitos anos, quando ele diz que "acha que se parece", ele estava rindo quando mostrei a ele o relatório da instituição Hewlett Packard, que eles analisaram vários crânios de cristal e, especialmente, o crânio de Mitchell-Hedges, porque eles reportaram que a coisa espantosa e incrível era como fizeram este crânio de cristal, isso era normalmente impossível porque eles fizeram o crânio contra a estrutura de cristal, e quando ele leu isto, ele gargalhou e disse: "Isto é a coisa mais estúpida que já ouvi". Porque, na coleção dele, não na coleção dele, no museu histórico, no museu de arte histórica, em Viena, ele foi o responsável pela sala do tesouro e nesta coleção hão vasos e esculturas feitas no século décimo sexto, décimo sétimo, na Itália. Vasos de cristal grandes, bem grandes, mas feitos de uma montanha de cristal verdadeiro e ele disse: "Como eles poderiam ter feito essas grandes obras se não tivessem trabalhado contra a formação de cristais". Quer dizer, eu aprecio o trabalho, a alta tecnologia da Hewlett Packard. Eu aprecio isso. Eu amo a técnica de computador da Hewlett Packard, as impressoras...

KC: [Ri]

KD: Mas eu acho que para analisar um crânio velho de cristal real é diferente de analisar pedaços pequenos de alta tecnologia de qualquer coisa, e não acho que eles são realmente especialistas para analisar se os crânios de cristal são originais ou não.

KC: Certo. Isto é muito interessante. Então, se ele foi criado no século XIX...

KD: Isso é o que ele pensa.

KC: Entendo. Mas ele também deve ter chegado a esta conclusão sobre os outros crânios.

KD: Tivemos sete crânios de cristal e o mais interessante foi um de quartzo esfumaçado.

KC: Hum-hum.

KD: O chamado "ET" de Joke VanDietan. Ela me disse de antemão que este crânio, de acordo com as informações dadas a ela, foi encontrado na Guatemala por um agricultor trabalhando no campo. Ele o achou no subsolo. Quando o Dr. Distelberger estava analisando este cristal com muito cuidado, ao terminar ele disse: "Tanto quanto penso, eles esculpiram o crânio de cristal com um instrumento muito duro", porque ele pode encontrar, com uma lupa, ele pode encontrar alguns pontos pequenos no crânio. Então, ele disse: "Portanto, acho que eles usaram areia de quartzo para esculpir o crânio", porque também com o microscópio ele pode ver alguns arranhões, que dizam a ele, que estavam dizendo a ele que isso foi feito com areia de quartzo. Depois ele disse: "Então eu acho que eles usaram couro para o polimento, mas, isso deve ter levado muito tempo". Assim, ele disse: "'Claro, eu não posso dizer quantos anos esse crânio de cristal tem, mas este crânio de cristal deve ter estado há muito tempo no subsolo, debaixo da terra, porque há aqui nesta parte [apontando para a parte traseira da linha da mandíbula] uma espécie de corrosão e se leva pelo menos 500 anos, no mínimo, para conseguir isso. Então, isso significa que, a idade mínima do Crânio de ET é de mais de 500 anos. Poderia ser muito mais velho, é claro. Mas foi feito à mão e é mais velho do que 500 anos; o que significa, que, definitivamente, fica garantido que este ET é um velho crânio de cristal maia.

KC: Hum. Fascinante. Assim, o Crânio de Mitchell-Hedges, quando você diz, quando ele disse que tinha nove... do século, talvez, do século XIX...

KD: Quando ele o analisou, ele disse: "Eu podia ver algumas formas de rodas", o que significa que quando ele está falando sobre "roda", ele está falando de um instrumento automático.

KC: Entendo.

KD: É.

KC: Porém, é possível, e só estou imaginando isso, mas, obviamente, estamos falando de gigantes que viveram na Terra. Estamos falando da tecnologia que eles possam ter tido em Atlântida e Mu. É possível que essas rodas poderiam ter sido rodas de um longo, longo tempo atrás?

KD: Isso também é possível, mas ele é um verdadeiro especialista e ele disse que a forma de trabalho, o estilo de trabalho...

KC: Hum-hum.

KD: ... mostra-lhe que seria mais provável ser do fim do século XIX, Idar-Oberstein.

KC: Entendo. Fascinante.

KD: Esta aldeia, até hoje, tem os melhore artífices de pedras preciosas do mundo.

BR: É importante, eu acho, só para mencionar, mesmo se isso for verdade, é o trabalho de arte mais maravilhoso. É um espetáculo [inaudível].

KD: Definitivamente. Isso foi o que ele disse. É um trabalho maravilhoso. Muito maravilhoso.


BR: E pode até ter qualidades notáveis, porque os cristais costumam ter, mas estamos falando apenas sobre a idade desse tipo de coisa.

KD: Quando foi feito... e se realmente foi, como... hão tantas histórias. Ele veio, ele foi trazido por alienígenas e foi... tantas histórias. Quero dizer, onde está a garantia? Eu nunca diria algo ou salientaria alguma coisa, se eu não pudesse ter uma garantia.

BR: Entendo.

KD: Eu poderia dizer muitas histórias, histórias muito interessantes, mas, finalmente, eu não teria uma prova se isso é verdade ou não. Assim...

BR: Entendo. Assim como dizíamos fora da câmera, no seu trabalho, você tem que proceder com cautela e cuidado, pois nem tudo é óbvio no campo que você está pesquisando, certo?

KD: Sim.

KC: Mas...

KD: Eu já tenho inimigos suficientes. Eu não preciso de mais. [Sorri]

BR: [Ri] Isso é hilário.

KC: Mas, também não é verdade, que você tem que ser, você tem que ter uma mente aberta, constantemente, para o que quer que você esteja fazendo, porque você nunca, realmente, foi capaz de chegar a quaisquer conclusões particulares até agora, parece...

KD: Isso foi o que eu disse. Eu preciso de tempo, muito mais tempo. Até mesmo além de 2012...


KC: [Ri]

KD: ... para continuar este trabalho e talvez um dia, possamos apresentar um cenário muito bom, mesmo se ainda não estiver completo. Isso pode mostrar muitas, muitas coisas.

KC: Ok. Agora, eu gostaria de saber, apenas num nível pessoal, como é que essa pessoa que você é, que é um perito em arte, certo, entrou nessa de arqueologia e ainda ficou muito, hã... centrado nesta área até hoje. Quero dizer, você está realmente trabalhando contra todas as probabilidades. O que é que o motiva?

KD: Primeiro de tudo, como eu era cético, eu mudei completamente minha mente.

KC: Certo.

KD: Claro, eu também descobri muitas falsificações e fraudes. É por isso que sempre verifico as peças pessoalmente. Eu quero ver as peças, não apenas pedir as pessoas para me emprestarem para a exposição. Primeiro de tudo, quero vê-las e ter a minha próprio sensação.

KC: Hum-hum.

KD: E, em segundo lugar, antes da exposição, eu estava sempre dizendo a meus amigos: "Esqueçam as pessoas esotéricas, porque todas vivem nas nuvens". E, através deste trabalho, eu tive tantas experiências muito estranhas e, às vezes, muito fantásticas, mas mesmo neste campo, tive que mudar minha opinião.

vinana

KC: Então, em certo sentido, você está em uma viagem de consciência e não apenas de arqueologia material; mas, na verdade, você está quase vivendo sua própria mudança de consciência como o resultado do que você está se deparando...

KD: É isso mesmo.

KC: ... e isto está, isto talvez o esteja guiando.


KD: Sim.

KC: Fascinante. Realmente, realmente muito interessante.

KD: E, através deste trabalho, eu conheci tantas pessoas tão interessantes e esperamos que isso continue assim.

KC: Então, você também está na trilha de um mistério, tal como nós estamos. Eu acho que, talvez, também seja o mistério que o guia, porque você quer saber mais...

KD: É isso mesmo.

KC: ... e encontrar as respostas.

KD: É isso mesmo.

KC: Ok. E, por último, gostaria de lhe perguntar, se existe uma maneira de podermos ajudar pedindo às pessoas que contribuam para o seu trabalho.

KD: Isso seria ótimo. Estou feliz por qualquer informação, onde hajam alguns artefatos estranhos ou onde eles encontrarem algumas peças que não possam identificá-las com qualquer civilização ou etcetera. Qualquer informação me deixaria muito feliz, porque isso continuaria a fazer a rede de informações cada vez maior.

KC: Você tem algum mecenas, pessoas que doam para a sua causa para torná-la financeiramente possível?

KD: Até agora, só tenho um amigo que realmente me ajuda. Mas eu precisaria de muitos mais.

KC: [Ri] Ok. E, por último, você acha que existem pessoas lá fora, sejam os Illuminati ou qualquer outra coisa; porque estamos em Viena, na Áustria, certamente, o coração dos Illuminati, se você concorda. Você acha que existem pessoas lá fora, impedindo você ou tentando impedi-lo de fazer o seu trabalho?

KD: Disso tenho certeza.


KC: Você teve alguns incidentes específicos?

KD: Eu tive incidentes específicos com relação a financiamento. Tive a oferta de financiamento de uma exposição através de uma fundação e eu comecei,  fiz tudo e, por fim, eles nunca pagaram, eles me deixaram com uma enorme dívida. Mas, acho que isso foi realmente planejado para me tirar deste trabalho, para não mostrar esses artefatos, mas, eu nunca desistirei.

KC: Ah. Fabuloso.

KD: Como costumo dizer: "se alguém me declara guerra, eu tenho que lutar".

KC: [Ri] Ok. Então, se você tem obstáculos em seu caminho isso, na verdade, o estimula.

KD: Sim.


KC: Esse é o seu tipo de personalidade.

KD: Sim.

KC: Certo. Maravilhoso. Ok.

KD: Eu sou um homem pacífico, mas se alguém realmente me bate...

KC: [Ri]

KD: ... eu começo a lutar e quanto mais trabalho nesse campo mais vou mostrar no futuro, eu espero.

KC: Certo. Bom, nós lhe desejamos o melhor em seu caminho, e...

KD: Obrigado.

KC: ... estamos felizes em saber mais e até mesmo segui-lo ao redor do mundo com câmeras, se for necessário.

KD: Sejam bem-vindos. [sorri]

KC: [Ri]

KD: Vocês ficariam surpresos, eu tenho certeza.


BR: Ok. Fechamento maravilhoso.

Fim da entrevista


Clique aqui para ver o vídeo da entrevista em inglês







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Bill Ryan

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