Dr. Paul LaViolette
Terra sob Fogo: Superonda Galática
Transcrição da Entrevista
Lagonisi, Grécia, 29 de julho de 2009
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Introdução
PAUL
LaVIOLETTE (PLV): Esse é o problema com os projetos negros. Eles estão
completamente isolados do resto do mundo, descobrindo coisas como se
fossem encontradas por eles pela primeira vez, enquanto todos os outros
que poderiam contribuir com seu esforço no assunto são deixados fora
desse círculo; quando na verdade as pessoas deveriam ser inseridas
nesses círculos a fim de ajudar.
Porque
manter isso em segredo? Todos nós desejamos ajudar na preparação para o
próximo evento.
Pessoalmente, até onde cheguei, com todo trabalho que realizei, posso
apenas falar de probabilidades, que estamos atrasados, mas não sei
quando isso virá. Posso dizer que dentro dos próximos 400 anos, há mais
de 90% de chances de termos um evento desses. Seja um evento pequeno ou
um dos grandes, eu não sei. Isso é o mellhor que posso fazer.
Bom, agora poderia estar falando algo completamente diferente se eu
tivesse alguma evidência real que já existiu algum evento desses, se
alguém já houvesse detectado um.
E isso traria também o que chamamos de PEM – Pulso Eletromagnético –
associado a ele, algo como os efeitos de uma explosão nuclear a grande
altitude em nossa atmosfera.
KERRY CASSIDY
(KC): Bem, você é essa coisa rara, “Um cientista com consciência”?
PLV: Acho que você poderia dizer isso, sim. Esse sou eu, acho. Meu
interesse é ajudar a humanidade. Sou interessado na verdade e não em
viver em um sonho criado por qualquer sistema de crença que outras
pessoas possam te induzir a seguir que não se encaixa nos dados.
__________________________
Início
da
Entrevista
BILL RYAN (BR): Somos Bill Ryan e Kerry Cassidy do
Projeto Camelot e hoje é quarta-feira, 29 de Julho de 2009. Estamos em
Lagonissi, ao sul de Atenas, na Grécia. É um grande prazer estar aqui,
porque estamos com Dr. Paul LaViolette, que poderia ser descrito,
acredito eu, como um astrofísico dissidente que possui algumas teorias
muito importantes que podem causar grande impacto, se é que posso usar
essa expressão, para as pessoas desse planeta nesse momento.
Estamos aqui para pedir que Paul explique a “Hipótese da Superonda
Galática”, essa é a forma mais resumida que posso colocar.
KC: Então
Paul, Porque não se apresenta e fala algo sobre sua formação?
PLV: Bem,
Cresci em uma família de cientistas em Schenectady, Nova York. Meu pai
e minha mãe trabalharam no “Projeto Manhattan.” Meu pai era engenheiro
nuclear, trabalhando com submarinos nucleares naquela época. Com isso
estive em contato desde cedo com reatores nucleares e física nuclear.
Eu estava de certa forma entusiasmado com a ciência desde muito cedo,
com passatempo em química, eletrônica e pirotecnia. [risos] Eu
era o garoto da rua que soltava foguetes de seu quintal – quase tive um
acidente grave. Foi de certa forma por sorte não ter me machucado
seriamente.
Nos mudamos para a Grécia para passar uns anos e isso foi uma grande
experiência quando estava no ensino médio. Fui ao Johns Hopkins para
minha licenciatura em física. Depois fiz um mestrado em administração
de empresas.
Como eu era um opositor nato, no meio de minha formação de
administração, tirei dois anos para prestar serviços alternativos;
trabalhava em Harvard fazendo pesquisas em saúde pública, para proteção
respiratória dos trabalhadores.
Após
concluir na Universidade de Chicago – meu mestrado em administração de
empresas – Fiz meu Ph.D. (doutorado) em Ciência de Sistemas na
Universidate do Estado de Portland. Levei alguns anos para passar por
isso.
Criei a Fundação Starburst logo após me formar, que
existe até hoje. É um instituto de pesquisa.
KC: Que tipo
de pesquisa é realizada?
PLV: Bem,
Eu criei a fundação com o propósito de investigar o "Fenômeno da
Superonda" e o evento que assinale que uma superonda esteja prestes a
chegar, porque assim poderíamos entrar rapidamente em estado de alerta,
assim como quando temos os primeiros sinais de um terremoto, você
começa a alertar todos.
Estávamos
lidando com um fenômeno pouco conhecido por todos, por isso me senti
obrigado a experimentar e fazer o melhor possível para informar as
pessoas a respeito desse novo conceito.
KC: Então
você contratou e treinou pessoas que eram capazes de lidar e
compreender a ciência por trás da Superonda?
PLV: Em
certo momento tivemos alguns voluntários nos ajudando, por exemplo,
quando colhemos amostras de gelo na Holanda, para ajudar a preparar a
caixa para trazer essas amostras, mas nunca tivemos realmente recursos
financeiros suficientes para manter pessoas contratadas.
KC: Ok.
PLV: A
maior parte das instituições de caridade estavam interessadas em
patrocinar artes, pois eles acreditam que ciência é coisa para Fundação
Nacional de Ciências e a NASA, mas eles [FNC & NASA], costumam
patrocinar pesquisas convencionais que estejam dentro dos paradigmas
deles.
KC: Então o
que você está dizendo, basicamente, é que criastes esse instituto, se é
assim que o chama? Ou poderia chamá-lo de um Grupo de Especialistas, ou
...?
PLV: Eu o
chamaria de Instituto de Pesquisa.
KC:
Instituto. Ok. E em teoria ele está lá no caso de você descobrir que a
superonda realmente está a caminho. Mas de certa forma você já não
considerou isso como uma realidade?
PLV: Bem,
sim. Há uma Superonda a caminho, vindo do centro da galáxia – a 23.000
anos luz de distância. Não acredito que haja uma, mas várias a caminho
de nós.
Também
existem outros propósitos para a fundação; era para fazer um trabalho
sobre uma física que desenvolvi, chamada de Cinética Subquântica, que
tem novas implicações tanto para a tecnologia quanto para a cosmologia.
Na verdade isso revisa completamente a forma como vemos o nosso mundo e
o universo.
Também fiz
trabalho na área de pscicologia no que diz respeito a formação dos
pensamentos, tal que essa era uma terceira área que poderíamos
investigar. Energia Alternativa seria um quarto tema possível. Bem,
todos esses.
KC: Ok, então
você está dizendo que existe uma Superonda Galática a caminho e achas
que tem mais de uma?
PLV: Sim.
Várias.
KC: Várias.
PLV:
Hum-hum.
KC: Ok, e a
razão para pensar que existe mais de uma é...?
PLV: Bem,
precisamos olhar para o passado a fim de compreender o futuro. Nesse
caso estamos lidando com um fenômeno cíclico. Temos os registros das
amostras de gelo colhidas na Antártida e na Groelândia, onde foram
feitos testes de berílio 10, que é um indicador da intensidade dos
raios cósmicos que atingem a superfície da Terra. Essa análise nos dá
um gráfico de como a intensidade desse raios variou durante os últimos
cem mil anos, indo para trás é possível ver esses picos.
Eu previ
que encontraríamos esses picos quando fiz a dissertação do meu Ph.D. na
Universidade do Estado de Portland, posteriromente essa informação veio
à tona e, realmente, existiam os picos. Podemos pegar essa informação e
a analisar para procurar os períodos. Verifica-se que existem certos
períodos sobressaindo desses dados. Um desses é por volta de 26.000 à
28.000 anos, que é aproximadamente o ciclo de precessão da Terra. De
fato, ambos tendem a se encaixar de uma forma muito interessante.
Um outro é
por volta de 11.500 anos. O terceiro é por volta de 5.700 anos, que é
perto do ciclo do calendário Maya. Pode-se ver que houve um grande
evento no final da era glacial entre 11.000 e 16.000 anos atrás e
estamos com o prazo vencido para o início de um novo evento.
Existiram
eventos menores. Pode-se ver um evento menor ao redor de 5.300 anos
atrás; que talvez tenha durado mais ou menos 20 anos. Também existiram
eventos bem menores - com uma média de um a cada 500 anos
aproximadamente - desde então. Houveram 14 pequenas emissões de gases
do centro da galáxia, o que indica que isso estava ativo, mas não o
suficiente para causar o pico visto nas amostras de gelo.
KC: Você
determinou isso olhando a amostra de gelo e a quantidade de resíduos
contidos nas amostras?
PLV: Bem,
eles estavam analisados o berílio 10, que é um elemento radioativo
produzido na atmosfera pelos raios cósmicos. Não se origina na Terra,
porque sendo radioativo se dissipa, decai. Esse elemento possui uma
meia vida maior que o carbono 14, com isso se pode ir mais longe do que
com o carbono 14.
KC: Ok. Então
quando você diz que há um evento pequeno, de que é
composto um evento pequeno? Como isso afeta a Terra?
PLV: O
evento pequeno ocorreu há 5.300 anos atrás, foi um pequeno sinal e foi
facilmente perdido. Só foi possível vê-lo porque esse particular
pesquisador fez um estudo detalhado na amostra de gelo e o encontrou -
sem identificar o que era. Fui eu que chamei a atenção para este fato.
Ao mesmo
tempo, um outro pesquisador descobriu que o clima esfriou
inexplicavelmente nesse mesmo período e se tornou seco. Na verdade eles
encontraram nos Andes... Lonnie Thompson, um glaciologista que
trabalhou comigo, quando estava fazendo a pesquisa para o meu Ph.D,
enviou-me as amostras de gelo do Camp Century que analisei.
A equipe
dele descobriu vegetação congelada nas amostras, como se tivesse sido
rapidamente congelada, ainda mantinha a coloração verde, como se
tivesse ocorrido uma tempestade de granizo naquele momento. Foi no
mesmo ano que encontraram o homem de gelo nos Alpes; o homem de gelo
foi datado no mesmo período. Parece que houveram fortes nevascas
repentinas naquela época.
KC: Então
você está supondo que essa superonda poderia causar uma era glacial?
PLV: Nesse
caso, não causou. Um evento pequeno não causa uma era glacial, mas isso
causou um resfriamento. Mas um evento grande... Nós vimos esses eventos
acontecendo no momento do início da última era glacial. É possivel
vê-los alinhados, não só no início da Era do Gelo, mas, também, no fim
e com grandes transições climáticas entre os dois. Portanto, há uma
clara ligação entre o clima e as superondas.
KC: Ok.
BR: Gostaria de fazer algumas perguntas em nome de
muitos dos nossos ouvintes inteligentes, que estão cientes do seu nome,
e do fato de que você vem dizendo coisas que são levadas em
consideração por várias pessoas inteligentes como algo importante. Mas
eles não sabem o que é uma superonda. Gostaria de saber se poderias
voltar um pouco, e dizer aos que nos assistem: O que é uma superonda? Isso existe, ou é um
evento hipotético? Por que deveriam se importar?
PLV: Uma
superonda consiste de elétrons, raios gama, raios x, luz, ondas de
rádio dos raios cósmicos - em todo espectro - junto com uma onda de
gravidade e tudo isso está viajando a velocidade da luz em direção ao
nosso sistema solar. Na realidade, se propaga por toda a galáxia, como
uma onda de choque viajando do centro de nossa galáxia em todas as
direções.
BR: Então, em termos simples, é uma escala cósmica
enorme, uma explosão galática vindo do centro da galáxia.
PLV:
Correto. Todos nós já ouvimos falar da explosão de raios gama.
BR: Sim.
PLV:
Alguns cientistas criaram a teoria de que os raios gama vêm
acompanhados de partículas carregadas, na verdade são essas partículas
carregadas que geram os raios gama a caminho. Isso é o que uma
superonda é, exceto que em escala muito maior. Ao invés de uma
explosão, em uma fração de segundos, estaríamos lidando com algo que
duraria centenas, até mesmo milhares de anos.
KC: Quando
você diz que poderia durar centenas ou milhares de anos, você quer
dizer que isso poderia viajar por centenas ou milhares de anos e levar
todo esse tempo para nos atingir? Ou estás dizendo que o impacto na
Terra duraria todo esse tempo?
PLV: O
período efetivo que a Terra estaria passando por essa tempestade -
pense nisso como uma tempestade galática - poderia estar em qualquer
lugar entre poucas centenas de anos a milhares de anos, como 4.000
anos, talvez 5.000.
KC: Então
você está vendo os traços disso no passado - porque você falou que a
cada 26.000 anos existe a evidência disso e isso bate com a precessão
dos equinócios. Você está dizendo que durante esse período há
evidências de que tivemos a onda, que o impacto durou até 4.000 anos?
Ou naquela época teve a duração de períodos curtos?
PLV: Se se
olhar no registro - em meu livro mostrei o registro de berílio 10 -
veja, por exemplo, por volta de 40.000 anos atrás houve um grande pico,
com duração de 5.000 anos para a coisa toda.
Este é
realmente um evento que tem sido muito estudado por outros
glaciologistas. Todos concordam que a intensidade dos raios cósmicos
subiu de forma real naquela época, apesar de terem proposto a teoria
alternativa da explosão de uma supernova, sem dizerem onde estava a
supernova. Sugeriram que alguma estrela próxima explodiu.
Minha
resposta a essa teoria é que algo assim seria muito raro de acontecer,
ter uma explosão estelar próxima o suficiente, para causar um aumento
significativo na intensidade dos raios cósmicos na Terra. E estamos
falando de muitos picos, você sabe. Eles só queriam explicar um, mas o
que dizer... No registro que temos, há algo parecido com doze a quinze
picos.
KC: E esses
são cíclicos, em essência, estrelas não explodem de forma cíclica, até
onde sei.
PLV: Isso
é outra coisa. Sim.
KC: Ok.
BR: Gostaria de lhe perguntar, Paul, se há um
mecanismo pelo qual se reconheceu a hipótese do que quer que esteja no
centro da galáxia - e existem aqueles que pensam ser um buraco negro -
possa realmente emitir essas superondas de forma cíclica? Existe algum
conhecimento anterior que comprove a existência dessa periodicidade?
PLV: Não
ouvi nada a respeito deles terem proposto algo que explique uma
natureza cíclica. Acho que consideram isso uma espécie de mistério.
Essa é uma
visão convencional... porque eles vêem isso acontecendo em outras
galáxias. Eles chamam de galáxias
explodidas ou galáxias Seyfert;
quasares. Existem vários nomes para o mesmo tipo de coisa.
Em um
certo momento eles pensavam que um quasar era um objeto incomum no
espaço, quando na realidade, é a galáxia cujo centro se tornou tão
brilhante que se parecer com uma estrela e eles não conseguiam ver a
própria galáxia. Mas com o telescópio espacial, foi possível
identificar os braços espiralados da galáxia.
Eles
poderiam pensar que essas galáxias explodidas tem um ciclo de muitas
centenas de milhões de anos e que esse período de explosão duraria
poucos milhões de anos, com a idéia de que se isso ocorreu em nossa
galáxia - porque eles também poderiam dizer:Bem, é possível que
aconteceu em nossa galáxia também; mas eles dizem: Bem, estamos em um
período calmo agora, que deveria durar pelo menos 50 milhões de anos,
então não deveriamos nos preocupar com isso.
E mesmo
que tenha acontecido, a visão típica é que esses raios cósmicos seriam
bloqueados pelos campos magnéticos que seriam o nosso escudo, retendo
os raios cósmicos vindos do centro da galáxia.
KC: Bom,
voltando a sua teoria do que você chama de superonda, vês alguma
evidência de que nós estamos no meio de uma agora? Ou muitas delas, é
isso que estás dizendo?
PLV: Não,
elas não chegaram. Nós estamos no olho do furacão, no período
ensolarado de calmaria que precede a chegada de tempestades. O fato é
que não se pode vê-las chegando porque viajam a velocidade da luz, é um
fenômeno totalmente sem aviso, assim como uma explosão de raios gama.
Eles somente o identificam quando seus detectores registram os picos, e
passam a ter capacidade de localizar sua origem.
KC: Bem, se
isso está vindo para nosso sistema solar, outros planetas não seriam
afetados antes de nós?
PLV: Sim,
isso afeta todos os planetas e todas as estrelas.
KC: Então, de
certa forma, poderíamos ver isso vindo se víssemos seus efeitos em
outros planetas antes de atingir a Terra. Correto?
PLV: Bem,
a luz gerada a partir dos efeitos causados em outros planetas também
viaja na velocidade da luz, o que a deixa atrás do evento real.
BR: Sim, entendo muito bem que isso é algo que não se
pode ver acontecendo por causa da natureza da limitada velocidade da
luz, é algo que viaja além da velocidade da luz. Basicamente, chega e
te atinge por trás, como se fosse, sem aviso.
PLV: Sim.
Existiria uma única forma de vermos isso e sermos avisados. Se, vamos
dizer, hipoteticamente, que existe outras civilizações na galáxia,
formas de vida inteligentes que reconhecessem a importância em saber
quando esses eventos estivessem vindo e criassem postos avançados
capazes de enviar sinais superluminosos - em outras palavras, os sinais
teriam que viajar mais rápido do que a velocidade da luz - para serem
capazes de chegar até nós e nos alertar que seríamos os próximos a
sofrer o impacto da onda. Isso é possível.
BR: Sim.
KC: Ok, bem,
nós temos uma testemunha, que chamamos de Jake Simpson, que falou que
"eles" enviaram uma nave que viaja além da
velocidade da luz (superluminal) para fora de nosso sistema solar e
viram uma onda se aproximando. Ele chamou isso de onda. Não estamos
certos se ele realmente quiz
dizer "onda", mas
em essência, eles viram algo se dirigindo para nós.
PLV: Quem
são "eles"?
KC: Pessoas
para quem ele trabalha em Projetos Negros, basicamente. Este é Jake
Simpson. Esse foi um dos motivos que fez com que tivéssemos interesse
em ouvir sua teoria, que de muitas formas coincide com o que ele disse,
com o que eles viram.
PLV: E
quão perto está isso? Ele disse?
KC: Nesse
período de anos, entre agora e 2017.
PLV:
Hum-hum.
BR: Sim, isso é bem interessante. Foi uma conversa
pessoal que tive com ele em outubro passado, quando nos encontramos.
Ele não é físico, mas é um homem inteligente. Trabalhou internamente em
Projetos Negros e está nos dizendo coisas no limite das possibilidades
dele.
O que ele disse é que há uma onda a caminho. Ele
ressaltou que "onda" era apenas um termo; uma metáfora. Ele disse para pensarmos nisso como uma
"onda". Ele disse dessa forma. E não tenho idéia se ele está
familiarizado com sua teoria.
PLV: Bem,
esse é o problema com Projetos Negros. Eles estão completamente
isolados do resto do mundo, descobrindo coisas como se fossem os
primeiros, enquanto nós outros que podemos também estar trabalhando
duro no mesmo assunto somos mantidos fora desse círculo.
Quem perde
é toda a raça humana, basicamente. Porque eu estava aqui. Estive
trabalhando nas superondas desde 1979, por 30 anos, e ficaria feliz em
trabalhar com eles. Acredito que teria algo a contribuir se eles
tivessem realmente esse tipo de informação.
KC: É
realmente possível que estejam seguindo seu trabalho? Se beneficiando
disso?
PLV: Ah,
estou certo de que compraram meu livro e ele circulou entre os
cientistas do Projeto Negro.
KC:
Especialmente se seus pais, como dissestes, trabalharam no Projeto
Manhattan.
PLV: Bem,
independente disso, penso que eles buscam novas idéias o tempo todo
para acrescentar ao trabalho deles. Penso que até certo ponto eles
sabem que não podem ter todas as idéias possíveis e que existem coisas
interessantes do lado de fora.
Acho que
realmente as pessoas deveriam ser trazidas de fora para ajudar. Por que
manter em segredo? Todos nós queremos ajudar, nos preparar para o
próximo evento.
Pessoalmente,
o
meu
ponto de vista é, por todo o trabalho que realizei, só posso
falar de probabilidades, que estamos atrasados para um, mas não sei
quando virá. Porque estou olhando para o registro do passado, eu vejo
os ciclos.
Vejo
quando o último evento ocorreu e posso dizer que nos próximos 400 anos,
há 90% de chance de termos um novo evento. Se será um evento menor ou
um dos grandes, eu não sei. É o melhor que posso fazer.
Agora,
poderia estar dizendo algo completamente diferente se tivesse
evidências reais de que existiu um, que alguém tenha realmente
detectado um. A Fundação Starburst, por exemplo, rapidamente diria: Precisamod nos preparar!
Nós não
estamos preparados para algo assim. Nem mesmo para um evento Carrington
de tempestade solar que destruiria todos os sistemas de energia,
se tivessemos um.
KC: Então
você está dizendo que uma superonda destruiria os sistemas de energia?
PLV: Sim,
claro.
KC: Quais
outros efeitos teria?
PLV: A
coisa é, a superonda, em sua parte frontal, teria uma espécie de frente
de onda de choque de raios cósmicos muito densos e teria também o que
chamamos de pulso eletromagnético associado a ela, com efeito igual a
explosão nuclear na alta atmosfera.
Quando
isso chega, cria um efeito similar, assim como a Explosão Starfish -
acredito que foi perto do Havaí - quando o pulso eletromagnético
chegou, haviam partes inteiras da ilha sem energia elétrica. Poderia
também fritar cicuitos elétricos; desconectar os telefones. Tivemos até
mesmo eventos menores, como explosões de raios gama, que afetam e
avariam todos os sistemas de comunicação. Algo como isso poderia
destuir todos os nosso satélites. Telefones móveis deixariam de
funcionar. As redes de TV sairiam do ar se dependessem de satélite.
Talvez os
telefones continuassem a funcionar se fossem por fibra ótica, se
estivessem isolados dessa espécie de coisa. As redes de energia
receberiam o pulso. Os fios teriam uma altíssima voltagem que
destruiria os transformadores - os transformadores redutores que
recebem a alta voltagem e a converte na corrente elétrica que usamos em
nossas casas.
KC: Isso não
afetaria também os carros que temos agora?
PLV: Todos
os carros modernos possuem chips. No caso de um pulso eletromagnético
de uma explosão nuclear, por exemplo, eles avisam que se poderia fritar
esses chips.
KC: E é algo
que poderia durar 100 anos, como você está dizendo, depois que chegar.
PLV: A
parte frontal - estamos falando de algo que aconteceria em minutos e
seria precedido por uma onda gravitacional que causaria terremotos;
eventos sísmicos por todo planeta, não apenas em alguns lugares. Isso
seria um primeiro aviso, realmente, sacudindo as coisas.
BR: Deixe me voltar um pouco novamente para ajudar
nossos ouvintes a entender isso, para me ajudar. Uma superonda incorpora uma explosão de raios gama,
ou são dois fenômenos diferentes que você está descrevendo?
PLV: São
diferentes. A explosão de raios gama da qual falam, são explosões
estelares isoladas, talvez grandes supernovas explosões. Existem
efeitos físicos especiais envolvidos, essas estrelas são muito
incomuns, como estrela de nêutrons colidindo e assim por diante.
BR: Ok.
PLV: O
ponto, é que seja lá o que forem, somente podemos adivinhar, porque
estào muito longe. A maioria das explosões de raios gama que capturamos
ocorreram em outras galáxias, distantes milhões de anos luz.
Existiu um
único caso em que observamos uma esplosão de raios gama proveniente de
nossa galáxia. Foi em algum lugar próximo ao centro, mas não no centro
da galáxia. O estranho nesse caso, foi que aproximadamente dois dias
antes da explosão chegar, ocorreu o pior evento sísmico que tivemos em
30 anos e causou o tsunami de 2004, um dia depois do natal, na Malasia
matando mais de 250.000 pessoas.
KC: Então
estás dizendo que esse tsunami foi causado pela explosão de raios gamas?
PLV: A explosão de raios gama. Foi a
primeira indentificada de dentro de nossa galáxia. Foi a mais intensa
já observada na história do observatório de física de raios gama.
A
coninscidência de ocorrer pouco depois do pior terremoto que tivemos em
40 anos... Podemos analisar as probabilidades e podemos ver que é muito
pequena a chance de ter sido só coinscidência.
KC: Bem, você
está colocando de forma diferente raios gama e a superonda; Se
comparássemos esses eventos; você diria que a superonda é... me soa
como mais longo alcance, causaria impacto por anos.
PLV: Sim.
KC: E é
cíclica, em oposição as explosões de raios gama que talvez não sejam
explicáveis.
PLV: Nas
explosões de raios gama, provavelmente, a estrela fonte termina se
explodindo, completamente, em pedaços, por isso não há um ciclo.
Considerando
as
explosões
no núcleo, estamos lidando com um objeto massivo no centro
da galáxia - que os cientistas chamam de buraco negro. Eu não acredito
em buracos negros e conheço outros astrofísicos que também não
acreditam em buracos negros, mas acredito que é um objeto extremamente
massivo. Acredito que seja o núcleo de uma estrela.
Na
evolução natural, uma estrela ejeta a atmosfera dela, restando um
núcleo muito denso. Esse núcleo tem uma desnsidade similar a uma anã
branca que é, como dizem, uma tonelada por centímetro cúbico, ou em um
caso extremo, tem a desnsidade de uma estrela de neutrons, que é
milhões de vezes maior.
Quero
dizer, estamos falando sobre uma galáxia espiral cujo o objeto no
núcleo evoluiu ao ponto de começar essas explosões. E, a propósito,
assim é como a galáxia se forma. Essas explosões realmente fazem parte
da formação da galáxia. É o que causa o fenômeno da espiral, porque sem
essas explosões, os braços em espiral se desfariam por si só. Este é um
problema que tem feito os astrofísicos pensarem: Por que os braços espiralados
não
se
dissipam ao girar? Bem,
isso
se
dá ao fato de termos essas explosões cíclicas ocorrendo e elas
propelem todo esse material.
KC: Mas você
sabe o que causa isso?
Essas
explosões
periódicas?
PLV: Sim.
Tenho uma teoria que vêm da Cinética Subquântica. Na Cinética
Subquântica temos uma criação contínua de energia e matéria,
basicamente, uma violação a primeira lei da termodinâmica, o que não é
uma grande coisa, você sabe... talvez os físicos considerariam isso uma
grande coisa.
Mas o
ponto, é que estamos falandp sobre um nível que é 10 vezes menor do que
o que eles podem observar em um laboratório. De fato, eu sugeri um
experimento onde eles pudessem observar isso no espaço com sinais de
microondas entre naves espaciais.
Publiquei
o montante do aumento de energia de um fóton nesse período de
distância. De fato, eles acabaram encontrando isso, é chamado hoje em
dia de O Efeito Pioneiro (The Pioneer
Effect).
KC: Ok. Então
essa Cinética Subquântica - do que você chama - partículas? Isso é uma
teoria...
PLV:
Cinética Subquântica é o nome que dei a essa física. É o resultado dos
conceitos obtidos na teoria de sistemas, a área que estava estudando no
meu Ph.D.
Se você
trás conceitos de sistemas para física e trás, por exemplo, modelos
desenvolvidos ná área da química, de como as ondas químicas se formam,
percebi que esses, por exemplo, formam um modelo muito bom para
descrever como as partículas se formam no espaço e você descobre que
isso soluciona muitos problemas que a física tinha.
A física
tradicionalmente se baseia na mecânica e estamos falando na abordagem
da reação química a física. Na realidade poderias dizer que isso é alquimico e isso também tem laços com
antigas idéias.
KC: Tem
relação com a física hiper-dimensional e as partículas sendo ondas
dependendo de como olhamos para elas?
PLV: Ok,
isso supõe a existência de dimensões superiores. A idéia básica, que
foi o que me conduziu a todo esse trabalho que realizei, foi a
constatação de que a base da Existência é fluída. Isso é
totalmente diferente do que os físicos vem ensinando.
Os físicos
ensinam que a base da existência é estruturada - existem partículas que de
alguma forma se ligam umas as outras, mesmo os quarks. Falam de quarks
em gluons, a
"cola" que os mantém unidos, por assim dizer.
Se eles
começarem a falar sobre fluxo... Porque do ponto de vista deles... a
física é uma ciência positiva. Eles querem observar, para dizer
realmente: Bem, aí está. Eu o vejo.
Onde está
esse fluxo? Bem, eles não podem vê-lo. Não se pode ver esse fluxo
porque ele está em um nível etérico. Supõe-se um éter como um substrato
formador do fenômeno físico.
BR: Uma explosão de raios gama, basicamente, é um
evento local que se origina de uma supernova, que tem um poder de
destruição colossal e temos sorte de não ter ocorrido nenhuma perto de
nós. Nós basicamente temos observado essas explosões em galáxias
visinhas.
Mas a superonda é algo diferente, que é cíclica, é
acompanhada por uma onda de gravidade, é acompanhada por uma onda de
detritos de raios cósmicos e dura um longo tempo, como uma tempestade,
que é o que me conduziu a todo esse trabalho que venho fazendo, foi a
conclusão de que a base da Existência é fluída. Isso é bem
diferente do que os físicos tem ensinado. Deixa essas impressões e ecos
materialmente em amostras de gelo, que é a evidência tangível que se
tem de que há algo acontecendo aqui que não foi reconhecido.
Você poderia falar de tudo isso e colocar isso de uma
forma simples para que as pessoas saibam do que estamos falando aqui?
PLV: Ok.
Nós também temos explosões de supernova em nossa galáxia, mas não as do
tipo daquelas muito poderosas que causam essas explosões de raio gama.
Salvo se, quando estamos vendo essas explosões de raios gamas, que são,
são apenas um aglomerado de partículas muito energéticas que vêem em
nossa direção em um determinado momento. Quando os cientistas dizem isso foi muito, muito
poderoso,estão dizendo: Imaginem
que
essa
era a mesma energia de qualquer que fosse o ângulo que se
visse essa estrela e
ela
acabaria
totalizando uma quantidade de energia astronômicamente
enorme.
Mas se foi
apenas um estalinho, uma pequena explosão que veio, então se está em
níveis mais razoáveis. Na verdade nós não sabemos; essas coisas estão
muito longe. Mas sabemos que as explosões de supernova que ocorreram em
nossa galáxia não nos afetam muito, a não ser que tenhamos uma muito
perto, algo a 30 anos luz de distância, o que é um evento muito raro.
Mas as
explosões de núcleo são diferentes em que, ao invés de uma fração de
segundo do evento, estamos falando sobre qualquer coisa de vários anos
para um evento muito menor a 4.000 ou 5.000 anos de duração.
Eventos
mais longos podem realmente começar a afetar o clima, porque o que eles
fazem é vaporizar o gelo dos cometas que cercam o nosso sistema solar,
acabando por empurrar esse material nebuloso para dentro de nosso
sistema, o que afeta a forma como a luz solar chega a Terra. Por fim,
isso energiza o Sol. Cai direto no Sol, tornando-o mais ativo e uma
estrela mais brilhante.
Na
verdade, o Sol acaba fazendo mais danos à Terra do que a própria
superonda. A superonda é esse tipo de coisa que trás essa poeira e,
entáo, temos coisas piores acontecendo.
KC: Então é
possível que esse ciclo solar 24 poderia atuar na Terra como um
resultado de uma superonda que vai atingir o Sol?
PLV: Não.
KC: Não.
PLV: Não,
porque estamos em um período intermediário, entre as superondas. O
sistema solar está bem limpo dessas poeira.
Quero
dizer, se o sistema solar estivesse envolvido com partículas como no
nível que estou falando, nós todos veríamos isso. Veríamos a lua sendo
encoberta por uma nuvem de poeira, ou uma nuvem de poeira enorme
cruzando o sol.
KC: Oh, uau.
PLV: Seria
definitivamente uma notícia de costa a costa; em ambos os lados do
planeta.
BR: Essas nuvens de poeira, também não viajam do
centro da galáxia à velocidade da luz?
PLV: Não,
não, a poeira não vem do centro da galáxia. Já está em volta do nosso
sistema solar de forma relativamente estacionária, normalmente
orbitando o Sol.
Mas quando
a superonda chega, cria uma onda de choque ao redor do sistema solar,
porque o sistema solar possui campos magnéticos ao redor dele, e isso
cria o que chamam de arco
de
choque em volta
da heliopausa. A Heliopausa é o nome de uma espécie de escudo protetor
dos campos magnéticos que circundam o sistema solar.
Nos campos
magnéticos, as partículas da superonda tendem a ficar retidas em uma
certa medida e atingem níveis muito elevados, o suficiente para que uma
densa energia de raios cósmicos inicie a vaporização do gelo. Quando
isso ocorre, é capaz, realmente, de elevar a temperatura de perto de,
vamos dizer, dez graus acima de zero absoluto, para um nível onde o
gelo poderia ser vaporizado e liberar poeira e vapor d'agua - gás - no
espaço e esse material é atraído quando está sendo empurrado pela
superonda de raios cósmicos.
É como uma
batalha entre o vento solar e a superonda de raios cósmicos. O vento
solar tende a expelir essa poeira, mas então a superonda empurra isso
e, na verdade, comprimirá o invólucro do campo magnético que está no
interior do sistema solar.
Em minha
tese que publiquei em 1993, [“Das explosões do núcleo galático e Seus
Efeitos na Terra e no Sistema Solar”… www.etheric.com/LaVioletteBooks/EUF-CD.html]Sugeri
que
no
final da era glacial, o invólucro foi empurrado quase até a
órbita de Marte. Então, de lá, é um curto passo para essa poeira chegar
ao redor do sol.
Isso
poderia produzir um casulo ao redor do sol, tal que ele não pareceria
amarelo como nós o vemos, ele seria avermelhado.
BR: Deixe-me passar de volta a você o que penso que
você está dizendo. O que dizes é que a superonda cria um enorme impacto
energético sobre os sistemas dinâmicos no sistema solar e, então, isso
causa muitas complicações energéticas - e estou falando aqui
deliberadamente de forma bem genérica - e isso realmente é o que cria
as maiores mudanças no clima que poderia durar por vários milhares de
anos.
Por causa das reverberações eletromagneticamente, as
núvens de poeira, o comportamento do sol e tudo mais, causarão um
completo efeito devastador localmente após a superonda se extinguir
completamente. Estou aproximadamente correto a respeito disso?
PLV: Sim.
Pense nisso como conceito de sistemas. Pense em um sistema e eles dizem
daperturbação do sistema quando
estão
sob
influência de uma força ou alguma coisa.
BR: Sim.
PLV: O
sistema solar e, de fato, o sistema climático da Terra, aqui, está
sendo perturbado por condições que normalmente não existem hoje. A
energética inteira em rotno da Terra muda.
E isso
está ocorrendo por décadas e décadas, é longo o suficiente para
perturbar o sistema climático terrestre, vamos dizer, em uma era
glacial ou o fim de uma era glacial. Se fosse muito breve, não seria
longo o suficiente para causar essa tremenda mudança climática que nós
temos visto.
KC: Mas você
está dizendo que observastes que isso é cíclico e que acontece a cada
26.000 anos, pelo que entendi, em seu livro você está entrando em
astrologia, o tarô, o calendário Maia e todas essas profecias que, você
sabe, como dizem os Hopis que existem eras diferentes pelas quais
passamos. De certa forma você deve estar prevendo uma vindo em breve.
PLV:
Correto.
KC: De acordo
com o ciclo.
PLV: Sim,
bem, eu encontrei ciclos de 26.000, 11.500 e 5.700 anos. Esse foi um
estudo realizado por algumas pessoas no estado de Washington, que
fizeram cálculos numéricos como uma contribuição a Stardust - temos
pessoas que nos ajudam as vezes. Com isso pudemos ver que estamos
atualmente atrasados.
Mas antes
deles fazerem isso para se conseguir uma estimativa dos ciclos
precisamente mais científica, você podia ver meu próprio trabalho. Eu
fiz apenas por instinto e pude ver que isso estava lá, ambos os
períodos de 13.000 e 26.000 anos. Mas estava um pouco fora, talvez. O
menor está mais próximo a 11.500 e então há um período de 5.700
anos.
KC: Se isso
chega mais rápido do que a velocidade da luz, então...
PLV: Não
tão rápido assim. Estou sugerindo na velocidade da luz, embora a
onda de gravidade estaria levemente à velocidade da luz bem no começo,
se fosse devido a explosão que causaria isso ter uma
ligeira vantagem. Mas, praticamente toda a coisa viaja a velocidade da
luz para nós.
KC: Então
poderia ocorrer a qualquer momento? Digo, estou certa?
PLV: Sim,
estamos em um período perigoso. Temos que ter consciência - o que
muitos cientistas não têm, porque as teorias deles ainda acreditam que
as explosões do núcleo galático ocorrem a cada centena de milhões de
anos - temos que ter consciência de que nós estamos as margem de um
vulcão, um vulcão galático e é um vulcão ativo, nós deveríamos estar
esperando a erupção muito em breve.
KC: Quando
dizes muito em breve,
porque
entendo
que você está olhando em um intervalo longo - O que é muito em breve? É um
ano? Dois anos? Quatro anos? Cem anos?
PLV: Eu
não sei. Somente toquei a supercífie e digo que existe 90 por cento de
chance de isso ocorrer nos próxmos 400 anos.
KC: Tudo bem.
PLV: Penso
que estou bastante seguro de que algo ocorrerá, mesmo se for uma
pequena explosão. Porque a astronomia moderna existe apenas há pouco
mais de cem anos, não vimos quailquer luminosidade intensa vindo do
centro da galáxia.
KC: E sobre o
fato de estarmos nos aproximando de um alinhamento com o centro da
galáxia? Isso afeta qualquer desses fatores ou os torna mais prováveis,
ou a forma como isso nos atinge mudará?
PLV: Não.
O que você está dizendo, o calendário Maia e o sol cruzando o plano
galático, isso não tem efeito. O melhor a fazer é olhar para o período
e quando o último evento aconteceu.
É
interessante que o evento de 5.300 anos, o menor evento com mais ou
menos 20 anos de duração, ocorreu pouco antes do início do ciclo do
calendário Maia, o que ainda é corrente. Este ciclo começou 5.126 anos
antes de 2000, ou antes de 2012, ao redor de 3.100 antes de cristo.
Considerando
que
estamos
vendo esse evento que foi ao redor de 3.300 AC, mais ou
menos uns cem anos, porque não sabemos precisamente essa datação.
Contamos com a datação das amostras de gelo e isso poderia ser um pouco
impreciso. Talvez com um erro de mais ou menos cem anos.
BR: O que gostaria de alcançar aqui, é uma forma de
ajudar as muitas pessoas que assistem nossos vídeos a entender a base
científica para o qual isso é plausível, que algo pode estar vindo
nessa direção e é de nosso interesse entender e até mesmo nos preparar
para isso, que muitas pessoas estão pressentindo. Elas estão lendo esse
tipo de coisas na internet, as idéias ficam distorcidas e obscuras,
pois elas não tem conhecimento do que estão lendo.
Elas ouvem esses termos, como superonda e explosão de raios gama,
e
não
sabem o real significado, não sabem se isso é apenas falácia ou é
algo que pode realmente afetar e mudar a vida delas, não sabem que base
há para tomar tais afirmações seriamente e se aprofundarem no assunto.
A razão para estarmos aqui falando com você e porque
você é o homem que representa e é o porta-voz dessas idéias
importantes. E digo que são idéias importantes porque qualquer hipótese
em física é uma idéia importante. Mesmo se for desmentida, essa era uma
idéia importante até que foi desmentida e isso leva toda a coisa
adiante, como você entenderá.
Então, a oportunidade aqui, é para que você explique
aos que nos assistem, da melhor forma que puder, como é que esse
fenômeno pode ser levado a sério, em sua opinião, que impacto poderá
ter em nós. Quais são as probabilidades?
É esse catastrofismo que deveríamos ignorar e dizer: Quer saber, tudo vai ficar bem porque
sempre esteve bem?
Ou talvez o registro geológico mostre que as coisas
nem sempre estiveram bem e deveríamos estar em alerta, porque estamos
vivendo em um planeta instável com um sistema muito dinâmico que é
afetado por toda a espécie de coisas que estamos apenas começando a
entender.
PLV: Bem,
o que você está dizendo é o mesmo questionamento que veio a minha
mente: Esse é um fenômeno real? Isso fez com que mudasse o tópico da
minha dissertação, meu tabalho de Ph.D. para investigar o fenômeno da
superonda. Em 1979, foi quando descobri que isso poderia acontecer.
Criei uma hipótese. Chamei-a de Hipótese da Explosão Galática e
convenci o comite da dissertação que poderia fazer isso, poderia testar
essa hipótese, e que podia tirar o Ph.D. com nisso, o que não poderia
ter feito em muitas universidades.
Aconteceu
de eu estar em um programa que era interdisciplinar, a idéia era trazer
evidências a partir de várias áreas - da geologia, da astronomia, da
paleontologia, da física de altas energias - era adequado a este
programa.
No final,
resumi as evidências e descobri que todas pareciam suportar esse
conceito de que uma superonda havia de fato passado por nosso sistema
solar entre onze e dezesseis mil anos atrás causando grandes efeitos no
clima.
Tivemos
uma significante extinção em massa, chamada de extinção do pleistoceno,
onde grandes mamíferos morreram junto com as espécies de pássaros e um
grande número de outros animais. Algumas pessoas disseram que foi a
pior extinção desde a extinção dos dinossauros.
Também fui
atraído para antigas lendas, embora não tenha incluído na dissertação,
mas acredito que sejam uma fonte valiosa de informações.
BR: Bem, o mito do dilúvio, por exemplo.
PLV: Os
mitos do dilúvio, a estória do Sol queimando a Terra, Horus sendo
picado pelo escorpião - o escorpião é o signo na direção do centro da
galáxia - coisas assim.
BR: Isso é onde o rabo do escorpião na simbologia
astrológica aponta para o centro da galáxia.
PLV:
Correto.
BR: Como se os antigos estivessem tentando nos dizer
algo.
PLV: Sim.
Existem duas flexas nos símbolos astrológicos. Agora, lembre-se que
esses signos, que chamamos de signos astrológicos, são na realidade
constelações, e assim é como foram formados originalmente, como
constelações de estrelas.
Existem
duas flexas no zodíaco. Uma é a flecha de Sagitário e a outra é o rabo
do escorpião, e ambas estão apontando, assim parece para algum coisa. Essa
foi a primeira conexão que fiz entre a astrologia e o fenômeno da
explosão do núcleo galático, quando percebi que o centro da galáxia
estava na região que as flexas apontavam.
BR: Então o que estás colocando é que existiam
astrólogos antigos, que também eram astrônomos, que estavam realmente
tentando deixar uma mensagem para nós, de tal forma que não se perderia
no tempo.
PLV:
Correto. Eu acredito que o zodíaco foi um criptograma, uma cápsula do
tempo que foi criada para alertarc as civilizações futuras do nosso
planeta sobre isso.
BR: Então, aí foi onde sua jornada intelectual
iniciou, mas, presumivelmente, não podias mencionar em sua tese de Ph.D.
PLV:
Correto. Não incluí nada disso. Digo, quem se importa realmente onde
consegues as idéias? O ponto é que você cria uma hipótese e a põe a
prova - há evidência científica para isso? - essa é a principal
preocupação que se tem to ponto de vista científico.
KC: Então, o
que dizes é que não há uma mudança dos polos, que você não vê uma
evidência real - talvez possa me explicar isso - mas, entendo que
apesar de ter afirmado que não houve mudança de polos nos períodos de
26.000 anos, mas sim, houve essa explosão galáticas de superonda. Ou
até ciclos de 12.000 ou 13.000 anos.
PLV:
Correto. Acredito que essas alterações climáticas que essas pessoas
tiveram - outros, não sei se você gostaria de chamá-los de cientistas -
esses outros teóricos sugeriram que a mudança dos polos estava ligada a
geração de uma mudança climática.
Primeiro
de tudo, existiram várias alterações no clima mesmo durante o recente
Dryas, que foi entre 11.600 a 13.000 anos atrás. Se vê algo como 40
grandes alterações do clima nesse período gelado, para dizer que isso
deveu-se a diversas inversões dos polos torna-se um pouco absurdo.
BR: Ok. Qual a sua resposta para o trabalho sério de
Charles Hapgood, Rand Flem-Ath e Colin Wilson, que estão popularizando
essa idéia?
Quero dizer, tendemos a chamar isso de inversão dos
polos, mas eles estão falando sobre deslocamento da crosta. Entendo que
você não considere a teoria de deslocamento da crosta como válida e
gostaria muito de ouvir o que é isso na sua visão.
PLV: Você
sabe, se as evidências suportassem isso, eu estaria com isso, mas basta
ir as amostras de gelo para por isso a prova. Por exemplo, o Sr.
Flem-Ath falava sobre o posicionamento da Antártida perto de onde era o
Chile durante a era do gelo e subitamente mudou para posição atual no
final dessa era.
Ok, se
isso fosse verdade, então poderíamos experar que o clima da Antártida
fosse mais quente durante a era do gelo e não vemos isso. Enviei a ele
algo como quatro curvas do clima da Antártida que mostravam que ela
estava mais fria durante a era do gelo.
Mas para
mim, olhando para esses dados, isso exclui uma inversão dos polos.
BR: Então qualquer tipo de deslocamento da crosta...
PLV: Mais
isso teria causado agitamento nos oceanos, o que seria esperado, se
houvesse tal coisa. Então como não encontramos depósitos de água
salgada no interior? Nós encontramos depósitos de inundação, mas é
devido à água doce, o que sugeri serem proveniente do degelo das
camadas de gelo - um degelo catastrófico.
BR: Um derretimento catastrófico das camadas de gelo
poderia ser a explicação para o grande dilúvio?
PLV: Sim.
Sim.
BR: Havia toda essa água?
PLV: Sim.
É algo que não acontece hoje porque não temos mantos de gelo. Nós temos
calotas de gelo.
Como na
Islândia, tivemos casos onde a geleira havia derretido em uma certa
área por um vulcão e criou uma espécie de reservatorio de água que,
eventualmente, transborda através de uma represa e escorre. Chamam isso
de ruptura de uma geleira. Estas são escala muito pequena se comparadas
com o que ocorreu na era do gelo.
BR: Então, para que tenha ocorrido um grande dilúvio
como o descrito nas lendas, o manto de gelo teria que ter sido muito
maior, o nível do mar mais baixo do que é agora e teria que ter
ocorrido um degelo catastrófico. Sua teoria é que isso só poderia ter
acontecido por um enorme evento de escala cósmica, que você está
chamando de superonda. Está correto?
PLV: O Sol
foi o principal envolvido. A superonda criou condições para que o Sol
se tornasse mais ativo.
BR: Ok.
PLV:
Também, a poeira cósmica ao redor da Terra na realidade cria, em alguns
casos, um efeito de aquecimento porque pode reter luz que normalmente
seria refletida para o espaço, criando uma espécie de aquecimento
planetário.
BR: Ok.
PLV: Isso
não foi algo que ocorreu somente na Terra, mas também podemos ver
evidências nos desfiladeiros de Marte que parecem ter sido cortados por
tremendas enchentes.
BR: Sim.
PLV: Eu
acredito que Marte seja em grande parte coberto por gelo. É como uma
tundra. As paredes dos desfiladeiros são na realidade gelo que derreteu
durante alguns desses eventos.
Especialmente,
há
casos
onde a Terra foi atingida por ejecões muito grandes de massa
coronal. Temos evidências na Lua de pedras vitrificadas e um cientista
da NASA sugeriu que a Lua esteve exposta a uma intensa radiação solar
para isso acontecer, algo como uma luminosidade solar 100 vezes maior
por pelo menos 100 segundos.
Em minha
dissertação sugeri a alternativa, que talvez a Terra e a Lua tenham
sido envolvidas por uma ejeção de massa coronal, e isso seria quente o
bastante para derreter partículas na Lua.
KC: Sua
teoria explica a perda de água de Marte como o resultado da ação de uma
superonda sobre o Sol?
PLV:
Poderias falar mais sobre a perda da água em Marte?
KC: Bem,
Entendo que havia água em Marte, talvez mesmo muita água, e em algum
momento ela desapareceu. Existem diferentes teorias para explicar esse
desaparecimento.
PLV: Marte
está com gelo de dois kilômetros de profundidade.
KC: Agora,
você quer dizer.
PLV: Está
coberto com um manto de gelo de polo a polo. Podemos encontrar algumas
áreas onde há mais rochas, mas a maior parte é gelo.
Por que se
parece com poeira, como uma superfície empoeirada? Porque em Marte,
quando o Sol brilha na superfície gelada, o gelo sublima, se transforma
diretamente em gás, e deixa a poeira a trás. Assim, os primeiros
centímetros da superfície são poeira, mas abaixo disso temos o que
poderíamos chamar de solos sempre congelados.
KC: Isso foi
validado pelo veículo, o Mars Rover?
PLV: Sim,
houve um veículo que circulou por apenas um ou dois anos atrás.
KC: Correto.
PLV: Eles
tinham fotos e enviaram e, certamente, haviam pedaços brancos que eram
realmente gelo misturado a terra. A razão de saberem que era gelo foi
que tiraram fotos um pouco depois, quando o sol incidiu sobre a mesma
área, e os pedaços brancos desapareceram, evaporaram. [risos] Então
esse
material
está um pouco abaixo da superfície.
De fato,
eles vêem barrancos que parecem recém formados pela erosão d'agua, em
alguns casos esse gelo derrete. Enquanto estiver no subterrâneo há
pressão suficiente para transformar o gelo em água e isso pode
realmente brotar pelos lados desses desfiladeiros e criar essas ravinas.
BR: Isso é muito interessante.
PLV:
Estava falando sobre Marte ser coberta por gelo permanente e quanto
mais dados são obtidos através dos satélites... Eles tem feito
varreduras com radar e descobriram água que está a vários kilômetros ou
mais de profundidade. Não é água pura -- está misturada com terra e
outras coisas.
BR: Não estava ciente disso.
PLV: Se
formos a Marte, não há dúvida que encontraremos água. Digo, onde quer
que aterrisarmos, tudo que teremos que fazer é arranjar algo para
derreter o que quer que cavemos.
BR: Ok. Deixe-me levá-lo de volta aos eventos
de onze, doze mil anos atrás, não importa quando. Um dos eventos no
registro histórico legítimo, de acordo com Platão, é o naufrágio de
Atlântida por volta do mesmo período de tempo da extinção em massa dos
grandes mamíferos e assim por diante.
É possível que a superonda seria acompanhada por algum
tipo de onda de gravidade, que acredito, em seu modo de pensar, não
causaria o deslocamento da crosta, mas penso que suas palavras são isso afeta o planeta em um tal grau que causa um
grande impacto, resultando em terremotos e outros disastres.
PLV: Sim.
Não é preciso na realidade haver uma grande mudança dos polos para
causar grandes distúrbios sísmicos no planeta.
KC: E sobre
uma inversão magnética dos polos? Isso está relacionado de alguma forma?
PL:
Acredito que a inversão magnética dos polos está relacionada aos
efeitos do Sol na Terra. O que acontece lá - descrevi isso em minha
tese e meus artigos - quando uma ejeção de massa coronal chega, as
partículas de raios cósmicos ficam presas no campo magnético da Terra.
Isso produz o que poderíamos chamar de cinturão de radiação
tempestade-tempo ao redor da Terra.
As
partículas ficam a deriva, os elétrons em uma direção os prótons em
outra e isso gera o que eles chamam de anel de corrente - tudo isso é aceito
geofisicamente - e produz um campo magnético oposto ao campo da Terra.
Eles
observaram isso após o evento de protons solar de 1956, quando uma
ejeção de massa coronal, uma das grandes, atingiu a Terra. Eles
observaram uma diminuição de um por cento do campo magnético naquela
época.
Então o
que temos que fazer é ver em uma escala cem vezes maior e houveram de
fato eventos que foram esses grandes eventos ao redor do período das
extinções dos mamutes e preguiças, pode-se ver nos testes de carbono 14.
Isso é
algo que estou prestes a publicar. É muito novo. Eu localizei na
amostra de gelo o evento quando essa explosão solar atingiu o planeta.
Isso teria sido o suficiente para a energia da partícula anular o campo
magnético da Terra.
KC: Entào
você está dizendo que o desaparecimento de Atlântida de deveu a isso?
PLV: Não.
Tenho uma visão completamente diferente a respeito da estória de
Atlântida. Acredito que seja uma lenda. Eu não acredito... e debati com
entusiastas desse tema. Eles acreditam que vão sair e encontrar uma
ilha com fossos e diques ao redor dela.
Agora,
essa é a parte do Critias.
O
mito
de Atlântida é dividido em duas partes, uma no livro Critias de Platão e a outra no
livro Timaeus também de Platão.
O mito de
Critias é a criação de Atlântida e o mito de Timaeus é sobre o dilúvio,
que, se datarmos o tempo fornecido pelo mito de Platão, é
aproximadamente 11.600 anos atrás quando de fato houve um período de um
acelerado derretimento glacial. O nível do mar subiu muito rapidamente
naquele tempo, então houve a inundação.
Acredito
que no mito da Atlântida de Timaeus simboliza o manto de gelo. O
naufrágio sifnifica que o manto estava derretendo.
Como
lembramos no mito, falava sobre Atlântida deixando para trás um mar de
lama. Quando o gelo derrete e a inundação retrocede, é isso o que
temos, um mar de lama. Então na verdade a Atlântida, o manto de gelo
norte-americano, que é quase como um continente - eles falam dele como
um continente - se dissipou e agora está sob as águas, o oceano.
De fato,
no livro de Platão, isso é uma discução entre Solon, o governande de
Atenas, e um padre no Egito, em Sais, Egito. Esse padre conta para ele
que esses mitos, como a estória de Atlântida ou a conflagração mito
sobre Phaeton e as Carruagens do Sol, onde o Sol acabou queimando a
Terra, essas são estórias alegóricas. Essas coisas não aconteceram
realmente da forma descrita pelos mitos.
É preciso
perceber que é uma parábola, olhe para isso de forma alegórica. Por
exemplo, ele se referre a estória de Phaeton, que isso realmente
representa corpos celestiais e os efeitos deles sobre a Terra, nesse
caso o Sol.
KC: Então o
que dizer a respeito de estarem dizendo que os polos magnéticos estão se invertendo agora. Você
concorda com isso?
PLV: Por
quanto eles estão dizendo? [risos]
KC: Bem, não
estou certa. Bill, você pode explicar? Penso que na realidade eles
disseram que há uma mudança perceptivel recentemente.
BR: Sim. Não tenho os números. Entendo que seja
reconhecido que parece haver uma inversão gradual acontecendo devido ao
enfraquecimento... Parece haver uma inversão gradual ocorrendo. Não
tenho os números. Isso pode significar que seja difícil para nós
falarmos sobre isso, pensei que isso fosse reconhecido. Posso estar
errado.
PLV: Bem,
a intensidade do campo magnético tem mudado ao lonfo do tempo. Variando
para cima e para baixo, por cerca de 50 por cento durante este último
período interglacial, nos últimos 11.000 anos. Na verdade, vem
enfraquecendo a cerca de 2.000 anos.
Então essa
é uma tendência que provavelmente pode ser contínua. Não vi os mesmos
dados aos quais se refere.
KC: Ok.
Voltando a superonda Galática e os impactos sobra a Terra, quando isso
poderia ocorrer, você está usando previsão... fazendo referência a
certas coisas como Tarô, como astrologia, como, você sabe, I Ching,
etcetera, para prever a chegada da superonda.
PLV: Não.
KC: Ok. Então
o que você está usando?
PLV: É
tudo baseado em ciência. E algo que não conseguimos é: Quais são as
evidências de um evento
passado? Realmente não consegui entrar nesse aspecto.
BK: Ok.
PLV: Fiz
uma série de previsões e uma - este foi um teste chave que realizei,
entre outros - foi que se isso realmente ocorreu, teria jogado poeira
cósmica no sistema solar e deveríamos, portanto, ver níveis mais altos
nesse momento.
Fiz um
estudo nas amostras de gelo. Enviei algumas para Lonnie Thompson e
também peguei algumas amostras, diretamente do Laboratório de Amostras
de Gelo, e as analisei eu mesmo.
Usei a
Análise de Ativação de Nêutrons, que é uma técnica onde se irradia a
poeira retirada do gelo. Irradiamos essa poeira em um reator nuclear e
ela se torna radioativa, podendo se ver o que existe nela.
Estava
procurando particularmente por níquel e iridium, que, por exemplo, o
iridium é 10.000 vezes mais abundante em materia cósmica do que nos
materiais encontrados em nossa crosta terrestre. De fato, foram
encontrados picos onde os níveis de iridium eram centenas de vezes mais
altos do que vemos hoje em dia e isso indicou que algo realmente
aconteceu.
Essa foi
uma descoberta tão significante como a descoberta dos picos de iridium
no limite do período Cretácio-Terciário.
Agora, há
diferença se temos um Prêmio
Nobel na equipe
juntamente a três outros que eram membros da faculdade de Berkeley. Eu
estava em uma universidade moderadamente conhecida, do estado de
Portland, mas não estava no programa de astronomia ou geologia; estava
no programa de sistemas.
Portanto,
esse foi preterido nesse momento. Foi citado por alguns astrônomos no
Reino Unido - Victor Klube - como a própria teoria dele [risos]
realmente antes que meus resultados fossem publicados, o que me irritou
um pouco, dizendo que um cometa atingira a Terra por volta de 14.000
anos atrás.
Aconteceu
que minha datação estava fora desse período porque as amostras de gelo
não eram datadas propriamente naqueles dias - isso foi no início dos
anos 80. Quando finalmente cheguei a datação correta das amostras de
gelo que datei, acontece que estavam entre 35.000 e 70.000 anos de
idade, então, estava olhando para o período do início para o meio da
era glacial, ao invés da parte que eu queria realmente testar.
Na
realidade estavam faltando o gelo desse período nas amostras de gelo
porque todo o gelo já havia sido retirado. Essa era a área mais
interessante que os pesquisadores queriam olhar e estava no final da
era glacial, então, mesmo se eu quizesse não poderia estudar essa parte.
KC: Bem, como
você explica isso?
PLV: Por
que o gelo está perdido? Porque outros pesquisadores retiraram muitas
amostras e todo o gelo evaporou. Cheguei tarde ao jogo, assim falando.
Essas amostras estiveram por ai durante cinco anos antes de iniciar
meus testes.
KC: Mas o que
está dizendo, em essência, é que você provou o fato de que houve um
aumento nos níveis de iridium, como você o chamou.
PLV: Bem,
foi a primeira vez que esses níveis elevados de poeira cósmica foi
encontrado nos registros de gelo. De fato, em uma das amostras,
encontrei altos níveis de ouro que teriam sido, se fosse um depósito
capaz de se explorar, se poderia ter ganhado muito dinheiro nessa seção.
KC: Quando
foi isso?
PLV: Foi
em torno de 50.000 anos atrás.
KC: Ok. Bem,
não estou certa se isso está relacionado, mas meu entendimento... Não
sei se voltarmos aos dias dos Anunnaki, quando estavam supostamente...
você sabe, o trabalho de Zecharia Sitchin e o fato deles estarem
extraindo ouro para colocarem na atmosfera do planeta deles para
protegê-los da radiação solar e assim por diante, a perda da atmosfera.
Existe alguma correlação entre você encontrar muito ouro nas amostras
de 50.000 anos atrás e isso?
PLV: Bem,
o ouro também é um material de reforço na poeira cósmica. Pode-se
encontrar de várias centenas a milhares de vezes mais ouro em
meteoritos e poeira cósmica do que se pode, tipicamente, na crosta da
Terra. A Terra, acredito eu, estava sendo exposta a maiores quantidades
de pó de ouro.
De fato,
as pepitas de ouro podiam vir do espaço. Existem mitos sobre meteoros
de ouro, você sabe, onde acharam pepitas. Na verdade, este ouro tende a
se concentrar no fundo dos depósitos de cascalho. Sempre que há uma
inundação, o material pesado é depositado em primeiro lugar, assim o
que quer que viesse abaixo acabou ficando concentrado por essas
enchentes em certas camadas.
Mas de
qualquer forma, isso foi uma vitória para a hipótese. Também, percebi
que algumas explosões de supernova - de fato isso era parte do que me
chamou a atenção para o fenômeno da superonda - não era apenas uma
explosão no centro da galáxia, mas algo saiu e realmente provocava
explosões de supernova ao se mover a partir do centro da galáxia.
KC: Ah, ok,
então isso está realmente afetando as estrelas.
PLV: Isso
afeta as estrelas, sim. As estrelas que estão perto de explodirem, que
podem estar na parte instável da história delas, terminam explodindo.
Por
exemplo, o remanescente supernova Vela ocorreu no momento em que essa
superonda estava se movendo através de nossa área. Vela é o
remanescente supernova mais próxima ao sistema solar, isso é a mais
jovem dos remanescente, e em seguida a nebulosa de caranguejo, que
estava 6.000 anos luz mais longe; assim, isso ocorreu depois.
Está
documentado nos registros chineses de 4 de Julho de 1054 [risos] quando aconteceu. Isso
apareceu e foi visto.
Devemos
entender que essa luz leva um tempo para nos alcançar, algo como 6.500
anos luz distante na direção oposta ao centro da galáxia. Então, temos
que dar uns 6.500 anos para a superonda chegar lá, provocando isso, e
haverá mais 6.500 anos ou mais. Isso é porque nos o vimos mais
recentemente.
Quando
tracei os remanescentes da nova supernova, descobri que eles se alinham
com esse horizonte de eventos, como o chamo. É na realidade um
horizonte elipsoidal quando o traçamos com a Terra em um foco e o
centro da galáxia no outro.
A razão
para isso - por que não é esférico? Porque se pensar nisso, a superonda
realmente viaja como uma esfera, uma concha, mas para nós, precisamos
dar tempo para a radiação nos alcançar. Então, se esses elétrons de
raios cósmicos geram ondas de rádio em alguns sistemas estelares,
presisamos dar tempo para essa radiação nos alcançar. O que vemos é que
há uma concha de radiação de rádio lá fora e estamos dentro disso que
está sendo gerado pelos raios cósmicos da superonda quando eles são
expelidos e interagem com os campos magnéticos e assim por diante.
Quando
traçamos isso em um gráfico, o modelo cai como uma luva no que chamamos
de radiação cósmica de fundo, que é conhecida como uma produtora de
raios cósmicos, mas os cientistas não tem uma boa explicação do porquê
está lá. Você sabe, eles sugeriram: Bem, talvez essas explosões de supernovas
se expalham e contribuem. O modelo de superonda se encaixa
melhor que qualquer outra coisa que tenha sido publicada anteriormente.
BR: Isso é a mesma radiação de fundo que a maioria dos
cosmologistas acredita ser a evidência do Big Bang?
PLV: Não.
Essa é a microonda de fundo o que você está falando. Isso é energia de
rádio galático de fundo.
BR: Ok.
PLV: E
mais recentemente eles descobriram que há também raios gama galáticos
de fundo, que é uma emissão difusa e eles não podem explicar porque é
difusa. Eles esperariam que isso fosse devido a estrelas, deveríamos
ver bolsões de raios gama aqui e acolá. Ao invés disso, isso é muito
difuso. E novamente, acredito que isso é devido a concha de raios
cósmicos vindo.
O caso é
que a maior parte da energia da superonda acaba sendo direcionada para
fora do centro da galáxia, então uma vez que isso passa por você, não
se poder ver facilmente. Essa radiação que vemos, que os astronomos
reportam, ocorre somente quando os raios cósmicos estão sendo
capturados pelo campo magnético e apontam seus holofotes para nós.
Em outras
palavras, estão irradiando essa energia, aquelas emissões de rádio,
para fora na direção que estão viajando, porém se forem capturados e
virados, veremos um pouco disso. Mas é uma fração pequena desses raios
cósmicos. Estamos bem conscientes de quando isso ocorre. Quando chega
repentinamente, você sabe, veremos uma estrela branco-azulada no céu
similar a que os Hopis falaram e veremos muita atividade parecida a
aurora boreal ao redor da heliopausa, que circunda o sistema
solar. Veremos auroras em nosso prórpio campo magnético.
KC: E sobre
os efeitos no ADN? Você descarta algum efeito?
PLV: Bem,
se imaginarmos os níveis que estamos falando... porque não se pode
postular também uma grande quantidade de raios cósmicos porque senão,
se esse fosse o caso, a superfície da Terra seria radioativa, como se
tivéssemos níveis extremos de carbono 14. De fato essa foi uma
restrição que coloquei em meu modelo.
Olhando
para níveis que são razoáveis, teríamos tido um ligeiro aumento na taxa
de mutações, talvez o dobro ou triplo de mutações nesse momento.
Entretanto,
não
são
os raios cósmicos da superonda o motivo principal da
preocupação. São os que vem do Sol, porque uma vez que o Sol... isso é
apenas no caso de superondas muito longas onde a poeira veio e encobriu
o Sol por tempo suficiente para o transformar no que chamamos de estrela T Tauri. Por que nós
vemos estrelas similares ao nosso Sol que estão envoltas em um manto de
poeira que são muito ativas e projetam ejeções de massa coronal
gigantescas.
Então, uma
vez que o Sol entra nessa fase, e um desses eventos grandes - como
eventos de extinção - atinge a Terra, não estamos lidando apenas com
uma grande mudança mutacional, mas também com a possibilidade de morte
se formos pegos desprotegidos quando isso ocorrer.
Isso é
interessante, geologistas descobriram uma conexão entre as extinções e
a inversão magnética e eles não puderam entender realmente porque
existe tal conexão. Se o campo da Terra for a zero, poderíamos receber
o dobro de radiação cósmica de fundo na Terra, isso não seria
suficiente para causar a extinção; talvez só acelere um pouco a taxa de
mutações.
Mas se
ambos fossem devido a ejeção de massa coronal do Sol - seria um evento
de extinção - isso o explicaria. Poderiam ser devido a uma terceira
causa neste caso; eles não estão diretamente relacionados casualmente.
BR: Isso soa bem atrante, certamente na medida em que
podemos falar com você sobre isso em um nível não científico, por assim
dizer, mas quanto suporte e interesse você teve da comunidade
científica dominante?
PLV: Eu
estive, por exemplo, na Conferências da Galáxia e do Sistema Solar e
também na Conferência Lunar e da Ciência Planetária em Houston, dei uma
exposição. Fiquei em frente a um painel onde tinha todo o material
exposto e expliquei as pessoas que vinham e conversei com vários
astrofisicos de raios cósmicos de alto nível que acharam a idéia toda muito plausível.
Ninguém
publicou nada contra minha teoria. Estava esperando que alguém o
fizesse pois teria pregado os ouvidos deles nas paredes. [risos]
Sinto que a evidência que dá suporte a isso é muito forte.
Basicamente,
no
geral,
porque eles não estão todos acreditando? Bem, isso é uma
grande mudança de paradigma. O paradigma é de que tudo está calmo lá
fora; não temos nada com que nos preocupar; não se quer abordar
catastrofismos porque isso mexe com o emocional; as emoções não
combinam com a ciência; não devemos ficar apavorados quando estamos
fazendo ciência.
Eu
realmente não fico assustado com isso; estou apenas estudando o
passado. É algo, você sabe... se estamos preocupado, é algo que
deveríamos conhecer sobre o nosso futuro. Mas a ciência tem ficado
sempre afastada dessas áreas, qualquer coisa que lide com
catastrofismo. Se víssemos todo o barulho que o grupo de Berkeley
arrumou quando fizeram a descoberta sobre os dinossáuros terem sido
extintos pela queda de um ateróide ou cometa... eles foram atacados por
muitas pessoas, muitos geologistas achavam que só deveríamos fazer
geologia baseados no que ocorresse na Terra: vulcões, esse tipo de
coisa.
E isso
ocorreu em torno de 65 milhões de anos atrás. Agora você pode imaginar
sobre o que estou falando, apenas 13.000 anos atrás - ou 16.000 - isso
está nos domínios da raça humana e muita gente tem medo de se unir.
Eles pensam: Bem, se
eu escrever apoiando essa teoria dele, quais serão as consequências
para mim?
Mas tive
meu material citado, o que publiquei. Eu publiquei em jornais
arbitrados, em vários bem conhecidos, nos Monthly Notices (Boletim
Mensal),
em Astrophysics
and Space Science (Astrofísica e Ciência Espacial), para citar
alguns; EOS, que
é mais um boletim eletrônico científico.
KC: Você
também está tratando - digo, essa superonda Galática, você também está
tratando com essa física cinética?
PLV:
Cinética Subquântica?
KC: Cinética
Subquântica, como sendo parte dessa teoria da superonda Galática de
alguma maneira, forma ou modo. Se você está falando sobre física
subquântica, também estás falando sobre do que é feito o éter, tal que a superonda
Galática afetará ou criará... Como isso afeta o espaço e como
afeta...
PLV: Bem,
éter é um tópico controverso em que, na verdade, a Cinética Subquântica
é uma teoria do éter. Mas não precisamos trazer isso ao fenômeno da
superonda. O fenômeno da superonda pode basear-se totalmente na visão
atual da física.
KC: Eu
entendo isso, mas estou interessada porque obviamente você está
pensando sobre ambas as coisas; que deve haver algum lugar onde elas se
ligam na sua própria mente, em teoria.
PLV: Bem,
foi realmente meu trabalho em cinética subquântica, que me levou ao
descobrimento do fenômeno da superonda. Foi através de uma longa
jornada. [risos]
KC: Poderias
explicar isso em termos fáceis de se entender?
PLV: Bem,
estive desenvolvendo a cinética subquântica por muitos anos.
Basicamente havia escrito os artigos iniciais, os quais estava pronto
para submetê-los. Eu já tinha enviado para uns poucos jornais.
Ao mesmo
tempo, entretanto, estava estudando a sabedoria antiga. Em 1975 eu
tinha descoberto que o Tarot codifica conceitos muitos similares aos
que estava falando na física. Eu tive aulas em Cambridge,
Massachusetts, em Tarot e quando o professor estava indo, por cada
Arcano...
Bem, o
Tarot é um conjunto de 22 carta que são usadas para prever o futuro,
mas elas datam da idade média dos ciganos. Os primeiros maços de cartas
foram atribuídos aos ciganos, que migraram da Índia através do Egito.
Estudiosos esotéricos acreditam que eles pegaram os conceitos dos
sacerdotes egípcios, antes do colapso do sacerdócio.
Nos
primeiros dias dos reinos egípcios os sacerdotes tinham poder, eles
tinham uma doutrina para essa ciência antiga que explicava como o
universo foi criado. Que esses conceitos - nessa época eram afrescos
nas paredes da câmara onde os novos sacerdotes eram trazidos e esinados
o significado - isso mais tarde foi passado para as cartas do tarot.
KC: Poderias
traçar um daqueles particulares conceitos científicos como descritos no
tarot e como se relacionam com a cinética...
PLV:
Cinética Subquântica? Bem, a cinética subquântica é baseada em
processos. É a idéia de... É basicamente alquimia etérea. É um éter que
não é estático como o éter do século 19 no qual a física se
desenvolveu, mas um mais parecido, mais próximo ao conceito de
Heraclito. Ele foi um filósofo grego antigo que disse que tudo é
processo.
O mais
próximo é pensar do...
KC: Não é
como dizer: tudo é movimento? Você está falando sobre
todas as coisas estarem em movimento?
PLV: Isso
está próximo da idéia, mas isso é mais uma reação. Há movimento, assim
como temos em uma solução química. Temos a difusão das moléculas de um
lugar para o outro, mas também estão reagindo.
Basicamente,
é
o
mesmo conhecimento que temos sobre o funcionamento de nossos
corpos. Como é que a estrutura de nossos corpos é feita das reações e
difusões das químicas.
Então,
esse é um conceito muito orgânico. Está mais próximo das idéias
orgânicas de Guerra nas Estrelas, da Força, muito próximo, que a
galáxia está ligada. O universo sendo unido por um tecido, um tecido
orgânico. É como se cada parte do espaço que é éter, afetesse todas as
outras partes do espaço.
KC: Ok. E se
chamasse isso de "energia", seria a mesma coisa?
PLV: Eu
não uso "energia" porque quero manter isso para as ondas
eletromagnéticas. Isso é como energia, mas não se pode falar em energia
no nível subquântico.
KC: Ah,
entendo.
PLV: É
algo... Existe uma força motriz, algo que move essa reação para diante.
Isto é unidirecional. É como a direção do tempo num amplo sentido, T
com letra maíscula, movendo se para frente.
KC: Nós temos
uma testemunha secreta que também fala sobre algo que chama de campo de informações. E quando
perguntamos: Isso é o mesmo que o campo da consciência?
Ele
diria: Não,
porque ele acha que o campo
da
consciência é,
você sabe, baseado no indivíduo enquanto que essa coisa que ele chama de campo de informações abrange tudo.
Existe um
meio de se comunicar com isso, porque isso se mostra como uma coisa não
local, por exemplo, se você está familiarizado com isso.
PLV: Minha
visão é que para explicar o que está aqui temos que postular dimensões
superiores e um fluxo de éter que não podemos medir diretamente, mas
apenas criar hipóteses. A forma como se sabe que isso está lá, existem
experimentos que podemos fazer que mostram que há um estrutura
referencial absoluta, que a Relatividade está errada. Eu cito muitos
experimentos no meu livro.
De fato, o
sistema de geoposicionamento utilizado pelos militares se baseia na
idéia de que a luz viaja mais rápido na direção da rotação da Terra do
que na direção oposta. Se eles não aceitassem isso, que é
anti-relativista, não conseguiriam localizar pessoas que são forças
sobre a Terra; poderiam bombardear a embaixada errada. [risos]
KC: Ok. Se
você pudesse explicar em termos de, não sei se você pode fazer isso,
mas, em termos de seu modelo sub-atômico, como você pode explicar isso
para nós com base em um experimento?
PLV: Bem,
existe o que é chamado de ondas químicas. Na época em que estava
pensando no modelo de cinética subquântica, foi publicado um trabalho
sobre a reação Belousov-Zhabotinskii, que é uma reação química onde
colocamos alguns corantes que mudam da cor vermelha para azul,
dependendo do estado da reação. E há uma molécula, cério, que pode
ficar entre dois estados de valências.
Na medida
que a reação avança, o cério, em um dado lugar no espaço, oscila.
Chamam isso de relógios químicos.
Então, se
agitarmos isso com um pequeno agitador, a reação vai mudar a cor do
vermelho para o azul, assim como um relógio, e chamam isso de relógio
químico. Mas se a deixarmos em repouso, irá formar pequenas ondas com
padrões, como os padrões dos olhos de boi, vamos dizer, um centro azul
e um círculo vermelho, depois um círculo azul e assim por diante.
KC:
Significando uma espiral?
PLV: Não.
Na realidade círculos concêntricos, como a Atlântida? [risos]
Em meu livroGenesis of the Cosmos (A Gênese do Cosmos), sugiro
que o mito de Atlântida é na realidade uma descrição de uma partícula
sub-atômica, baseado na nova física.
Now, understand that my theory came out of systems theory. It was only
later I saw the connection with the ancient science that was being
discussed symbolically.
Agora,
compreenda que minha teoria partiu da teoria dos sistemas. Somente
depois eu via a conexão com a ciência antiga, que estava sendo colocada
de forma simbólica.
Mas
voltando a reação, isso seriam ondas azuis ou vermelhas. Elas se tornam
ondas espiraladas. De fato, estavam na capa dessa revista, ondas
espiraladas, porque elas são mais atraentes artisticamente, e por isso
se concentraram em ondas espiraladas. Mas isso só ocorre quando se dá
um pequeno distúrbio mecânico, tal que esses círculos se reconectam
para formar uma espiral.
KC: Entendo.
Hum-hum! Então, como isso...?
PLV: Bem,
como isso se relaciona? Eu pensei: Bem, esse é um modelo interessante para
partículas sub-atômicas. Estava
lendo
o
tratado de Einstein na Scientific
American
(América
Científica). Ele falava sobre a dificuldade dele
de unir eletromagnetismo e gravitação.
Lá ele
falou sobre a visão dele de que não existiam tais coisas como
singularidades, o que significaria que o próprio Einstein estaria
contra a Teoria dos Buracos Negros. A razão dele era que isso
pertubaria o tecido do espaço-tempo, que ele acreditava que deveria ser
contínuo.
Ele
acreditava que as partículas eram conjuntos de energias agrupadas,
assim dizendo, e eu estava dizendo: Bem, aqui, isso se parece com um
agrupamento onde temos um núcleo com esse padrão de ondas ao redor,
então o núcleo é realmente uma alta concentração de certo elemento.
E estava
dizendo: Ao invéz de
trabalhar com moléculas, como você faz na química, vamos chamar por
outro nome: Eteridade! [a
pronúncia
não
está clara] Eu
inicialmente a chamei de unidade
sub-física, porém mais tarde disse: Diabos! Vamos em frente![risos]Vamos
esquecer
os
tabus. O éter é um conceito antigo e as pessoas não
tinham medo de usá-lo.
Se
olharmos para as evidências experimentais reais e pararmos de
considerar a ciência como religião... Você sabe, é muito religioso, de
certa forma, no sentido de existirem físicos que religiosamente
acreditam nas teorias deles ao ponto de ignorarem as evidências contra
eles.
Então
podemos imaginar essa sopa de 'eteridade' de diferentes tipos: A,B,C,D,
e assim por diante, reagindo de acordo com diferentes receitas. O que
fiz, foi vir com um conjunto de reações que acreditei serem fisicamente
realísticas.
Em outras
palavras, criaram partículas fisicamente realísticas que produziam
campos elétricos e gravitacionais apenas como matéria comum obedeceria
as leis clássicas da gravitação e eletrostática que as ligaria - tem
ligação nuclear e também tem característica de rotação. Isso fez de
certas previsões, previsões astronômicas, uma sendo essa das ondas de
luz, que a energia delas não deveria ser constante, mas, em grandes
distâncias, ao atravessar o espaço intergaláctico, elas devem perder
energia - em outras palavras, desviam-se para o vermelho.
KC: É mesmo?
PLV: Elas
se desviam. É o que chamamos de desvio para o vermelho cosmológico,
onde os cientistas interpretaram esse efeito como um efeito de
velocidade real devido a recessão de uma galáxia. Em outras palavras,
se a galáxia se afasta, causaria esse efeito, que é bem mecânico, uma
interpretação mecanicista.
A Teoria da Luz Extenuada, como é
chamada - a idéia de que as ondas de luz perdem energia quando elas
viajam - foi proposta ao mesmo tempo que esta outra teoria. Mas o caso
é que eles não tinham uma razão para que isso ocorresse, uma outra
forma de interpretar isso, e a mais mecanicista foi facilmente
compreendida e ficaram com ela. É o por isso que hoje temos a Teoria do
Universo em Expansão.
Escrevi um
texto para o Astrophysical
Journal
(Jornal
Astrofísico) em 1986, que
era
o
maior jornal em astrofísica - o mesmo onde Hubble publicou, o
astrônomo considerado criador da teoria do universo em expansão - e
mostrava que se olharmos para os dados e compararmos o modelo do
universo em expansão com o modelo do universo estático, com o Efeito da
Luz Extenuada ao invéz do efeito dinâmico, vamos descobrir que o Efeito
da Luz Extenuada se aproxima mais dos dados.
I did it on four tests, and the reason I did it on four tests is that
when you adjust your model – because Big Bang theorists are adjusting
their model to fit the data because it never fits the data. So if they
want to adjust their model, it’s fine with me, but they have to be
consistent in what are its effects on these other tests.
Fiz isso
em quatro testes, e o motivo para fazer quatro testes é que quando
ajustamos um modelo - porque os teoristas do Big Bang estão ajustando
seus modelos os dados ficarem mais precisos, porque os dados nunca
ficam precisos. Então se eles querem ajustar seu modelo, está bom para
mim, mas eles tem que ser concistentes no que são os efeitos desses
outros testes.
E achamos
que o modelo deles acaba sendo empurrado para fora dos dados assim que
eles tentam adaptá-lo aqui. É por isso que sempre publicaram sobre um
teste e não sobre quatro simultaneamente.
KC: Ok, você
está falando sobre Luz Extenuada. Como isso se relaciona com a sua
teoria de cinética - física subquântica?
PLV: Bem,
essa é uma das previsões que vieram a tona com a cinética subquântica.
Foi uma previsão testável, fui adiante e a testei ao olhar para os
dados para ver se dava suporte a isso ou se a teoria do Big Bang estava
correta? Porque, naquele momento, eu estava como qualquer um,
acreditando na teoria do Big Bang, mas quis dar uma chance a isso e,
você sabe, lentamente conclui: Meu
Deus!
Cinética
Subquântica está correta e toda essa outra estória é
bobagem que eles tem ensinado.
KC: Então, o
que acontece? Luz Extenuada significa que você está falando sobre
energia se dissipando, certo? Ou mudando de forma?
PLV: Na
realidade, na cinética subquântica, a energia deixa o universo físico
de forma que essa onda apenas diminui em amplitude. A energia não é uma
constante em cinética subquântica. Por que? Porque cinética subquântica
propoe que o universo físico se comporte como um sistema aberto.
O que é um
sistema aberto? É como se... nós somos um sistema aberto, um organismo
biológico. Devemos comer, temos entrada e saída, temos de respirar,
tomamos oxigênio e eliminamos dióxido de carbono. Se esses processos
cessam, nós morremos.
O mesmo
acontece com o modelo de reação química, as ondas químicas. Somente se
pode ver as ondas enquanto a reação química ocorre. Tão logo eles
esgotam o alimento químico e eles vão para o equilíibrio, as ondas
desaparecem, se desmaterializam, por assim dizer.
É o mesmo
para essa física - o universo físico se desmaterializaria se esse
fluxo, do qual todos nós deveríamos ser gratos, em minha opinião, fosse
diminuir ou cessar para sempre.
KC: Bem
então, entre dimensões... digo, não sei se está relacionado, mas, em
teoria, entre dimensões, então, é exatamente isso que deve acontecer.
Em ordem a se desmaterializar e se mover entre dimensões essa energia
tem que se dissipar, ou cair a zero, assim se pode mover para a próxima
[dimensão], porque se ela se desmaterializa, ela vai para outra
dimensão.
PLV: Ok,
você está falando sobre um ser físico, como um ser humano, querendo...
KC: Talvez.
PLV: Você
está falando sobre a alma?
KC: Bem, na
realidade, o que estou pensando é na capacidade de fantasmas ou mesmos
ETs atravessarem paredes. E agora estamos vendo filmes nos quais, você
sabe, os Poderes Que Reinarão - e não sei como fazem isso - mas eles
criam técnicas pelas quais se pode mudar a composição das paredes tal
que se pode passar através delas.
PLV: Sim.
Isso é algo que é possível...
KC: Esse
modelo atua no nível sub-atômico que estás falando?
PLV:
Subquântico.
KC: Ok, bem
então isso tem que funcionar de qualquer modo. Certo? Ao fato de que se
consegue as partículas maiores, corpos...
PLV: Sim.
Com a cinética subquântica podemos explicar a desmaterialização e a
re-materialização. É algo fácil de ser feito.
KC: Ok.
PLV: Isso
envolve uma mudança do potencial gravitacional. Se aumentássemos o
potencial gravitacional o bastante, um objeto se desmaterializaria. Ou
inicialmente, se tornaria invisível, que significa que se olharmos para
um...
KC: Mudar a
gravidade de tal forma que isso a tornaria mais pesada ou leve?
PLV: Seria
mais leve.
KC: Ok.
PLV: Assim
como o Sol está num poço gravitacional. O Sol está em um estado bem
materializado. [risos] Se fôssemos para o espaço bem longe da
galáxia, porque a própria galáxia está num poço gravitacional, iríamos
para uma região onde eu dizia que os fótons perdem energia, esse Efeito
da Luz Extenuada. Todas as coisas lá tenderiam a um estado homogêneo e
tenderiam a se desmaterializar.
Se o
efeito oposto está na galáxia, ao invéz de termos a luz perderdendo
energia, ela ganha energia. Isso é o oposto e temos uma intensificação
da luz blueshifting (blueshift - refere-se ao encurtamento do
comprimento de onda do sinal transmitido e/ou o aumento de sua
freqüência). De fato, fiz uma previsão. Liguei para o JPL em 1980.
Disse: Você já viu
algo no seu sinal para a sua nave espacial, os sinais de microondas,
talvez uma leve blueshifting do sinal?
Eles
disseram: Bem, não.
Não temos procurado por tal coisa.
Eu disse:
Bem, mantenham os olhos abertos, veja o que vês, porque se assim for, isso apoiará minha
teoria.
Então,
após sete anos ou tal, oito anos depois, eles começaram a notar... Ah,
a propósito, eu publiquei isso em 1985 como um teste de minha teoria
que, se fosse testado enviar um sinal de microondas da Terra a Jupiter,
para uma espaçonave em Jupiter, e retransmitida de volta, se
descobriria que a energia estaria levemente mais alta. E eu perguntei: Quanto? Porque minha teoria
preveria o que aquela quantidade de acréscimo seria.
Bem, ao
redor de sete ou oito anos depois, eles começaram a divulgar que havia
alguma coisa peculiar em nossos dados, ele se tornava blueshifted; era
como de houvesse uma força empurrando a nave para o Sol.
Eles
finalmente publicaram isso em 1998 e isso se tornou conhecido como O Efeito Pioneer.
Então, eles publicaram mais informações quatro anos depois.
Agora,
existiram milhares, literalmente milhares de textos escritos por
físicos sobre o Efeito Pioneer, tentando explicá-lo. Só existe um texto
publicado anterior a essa descoberta que previa isso e era minha
publicação sobre a Cinética Subquântica. Foi pulicado em 1985 no International Journal of
General Systems (Jornal Internacional de Sistemas Gerais).
KC: Então o
JPL procurou você quando se provou que estavas correto?
PLV:
Enviei uma cópia do meu livro marcando onde fiz a previsão. Na verdade,
eu tirei uma foto do jornal original e marquei onde isso estava
assinalado e também enviei uma cópia do meu livro com mais explicações
para o chefe da equipe de publicação no JPL.
Basicamente
isso
foi
ignorado. Ele nem mesmo me enviou a pré-impressão do texto
dele que eu pedi. Tudo que tive foi o anúncio da notícia. Ele nunca me
disse, você sabe: Bem, Isso vai ser publicado nesse
jornal em tal página. Nunca
me
disse
isso. E nunca fui mencionado quatro anos depois em um texto
complementar.
Bem, você
sabe, minha experiência é que o físico médio ou cientista da NASA ou
astrônomo são cowboys. Ele se interessa apenas pelas próprias teorias
dele, não na de outros. Se ele confirmou a dos outros... ele não está
interessado. [risos] É assim que funciona.
BR: Sim. Já é assim há muito tempo.
KC: Ok, mas
as implicações do que você descobriu poderiam apontar para a realidade
de outras dimensões. Como você diz, desmaterialização. Na verdade, você
pode estar no caminho de explicar como poderiam existir outras
dimensões.
PLV:
Correto. A cinética subquântica e uma Teoria de Campo Unificado. Ela
explica todas as forças que a teoria do campo unificado lida e tudo
isso se encaixa como um relógio suíço. Os efeitos da relatividade saem
dela como colorários; não precisamos postular isso com esse propósito
como Einstein estava dizendo.
Agora
existem doze previsões que foram publicadas previamente que dizem
coisas completamente diferentes do que os físicos estavam dizendo, que
foram verificadas mais tarde por observação. Então, certas coisas
previstas foram confirmadas e não sei de nada do que disse até agora
que foi desaprovado.
Isso lhe
dá muito incentivo para acreditar que temos algo aqui. Além do fato de,
olhando para a Relatividade Geral, que tinha apenas três previsões que
foram confirmadas. Agora estamos lidando aqui com doze.
Além
disso, você descobre que as civilizações antigas tinham essa física.
Eles tiveram um trabalho enorme para codificar isso em algumas dos mais
importantes mitos da criação que os historiadores descreveram. Está até
codificada no Zodíaco, apesar do Zodíaco ser usado em horóscopos.
Uma das
principais tecnologias usadas em campo de propulsão, esta propulsão
exótica que foi desenvolvida em projetos negros. De fato, o bombardeiro
B2, eu discuti isso em meu livro mais recente: Secrets of Antigravity Propulsion (Segredos da Propulsão
Antigravidade). Eu explico como o bombareiro B2 usa a pesquisa e as
patentes de Brown. Basicamente, o B2 é baseado nas idéias dele.
Então, com
a cinética subquântica não é apenas explicado o trabalho de Brown, mas
uma série de outras tecnologias, também, como a tecnologia de John
Surrell [desconhecido] ou o feixe do impulso gravitacional de
Eugene Podkletnov, o qual é capaz de produzir impulsos gravitacionais
através de descargas de choques elétricos, que são impulsos
gravitacionais colimados, poder seguir por kilômetros e kilômtros
mantendo-se juntos.
E ele
descobriu que na verdade isso viaja acima da velocidade da luz.
Portanto poderia ser a peça central de um sistema de propulsão
superluminal (mais rápido do que a luz).
actually travel here.
De tudo o
que vi, eu vi desmonstrações reais da propagação de choque superluminal
em laboratório - o trabalho de Guy Obolensky. E com a tecnologia de
Podklenov, eu diria que é possível viajar à velocidade superluminal,
que mudaria completamente nossa visão sobre a comunicação interestelar
e a interação com outros seres. É possível que já estejam viajando aqui.
Uma outra
coisa que vem da cinética subquântica é uma completa mudança no que
achamos ser possível sobre energia e podemos enconrtrar essas
tecnologias onde eles estão tirando energia d'agua, como a patente de
John Eckel desenvolvida no Reino Unido. Eles dizem que terão o
aquecedor d'agua disponível em um ano e meio ou mais.
Ou a
invenção de Randel Mills produzida pela Compania Black Light Power
(Energia da Luz Negra). Ele tem algo como 20 desses protótipos sendo
testados, que eles acreditam que produzirão 50 kilowatts de energia
para uma casa média.
Esses são
explicados pela cinética subquântica porque ela nos leva a uma revisão
da mecânica quântica. Há uma falha na mecânica quântica. Mesmo que a
mecânica quântica seja viável, o modelo é incorreto; o modelo de
pacotes de onda está formulado incorretamente.
Quando
pegamos a versão da cinética subquântica, obtemos os mesmos resultados.
Ela explica os experimentos com a mesma matemática, essencialmente, mas
permite a possibilidade para o estado baixo do átomo de hidrogênio, que
são muitos dos níveis de energia no átomo de hidrôgenio. Isso permite
ao elétron de hidrogênio saltar e liberar energia que pensavamos não
existir. Isso é o que esses vários cientistas têm aproveitado nas
invenções deles.
Portanto,
a cinética subquântica nos leva ao desenvolvimento de muitas novas
fontes de energia que seriam consideradas como energia alternativa.
BR: É difícil de se entender por quê outros físicos
quânticos não pegaram seu trabalho com muito entusiasmo. Qual a sua
explicação para isso? É porque o escopo é muito grande, ou isso é muito
[não está claro o que foi dito]?
PLV: É
isso. É uma mudança muito grande. Novas teorias são adotadas se não se
está mudando a estrutura básica, o paradigma básico. Se é uma nova
idéia dentro do paradigma existente, será bem aceita se for para
explicar melhor as coisas.
Estou
falando basicamente em limpar a lousa tão longe quanto possam ir as
teorias, a maior parte delas, as mais modernas. Podemos manter algumas
das equações clássicas, das equações de Newton e assim por diante.
Mas...
BR: As equações de Maxwell?
PLV: Bem,
as de Maxwell... não. Essa até que se revê. Temos que olhar para as
equações de Maxwell como um modelo de um fenômeno; ela explica a
propagação das ondas eletromagnéticas de forma diferente.
Por um
lado, as equações de Maxwell, ao menos a versão aceita, têm energia
sendo conservada. Isso significa que a energia de um fóton não pode nem
aumentar nem diminuir, enquanto que aqui, como falamos antes, em
grandes distâncias veremos uma mudança.
Existe um
conjunto de princípios que são considerados sagrados em física. Um
deles é a primeira lei da termodinâmica, essa idéia de que a energia
não pode ser alterada, somente convertida.
KV: E você
está, realmente, mudando essa lei, não está?
PLV:
Correto. E eu posso mostrar tecnologias que podemos desenvolver no
fundo do quintal que mostram a violação da conservação de energia.
Alguns
desse crentes em eletrostática, como Jean-Loius Naudin tem no website
dele - alguns crentes de LaForgue - eles são, basicamente,
capacitores assimétricos que ele pos em um catavento. Quando se calcula
quanta energia ele está usando para mover o catavento, ela é bem menor
do que o movimento gerado. Ele está gerando aproximadamente três vezes
mais energia dinâmica do que a energia elétrica.
BR: Teria que ser um sistema aberto, voltando ao que
você estava dizendo antes.
PLV: O
universo. Sim. Tão logo vermos o universo como um sistema aberto, temos
que perceber que a energia não é necessariamente conservada.
Praticamente todos os teóricos de sistema concordarão com você. Se a
sua física está postulando o universo como um sistema aberto, então,
temos a possibilidade da matéria ou da energia aumentar ou diminuir em
quantidade no universo físico.
O ponto é
que isso é como uma pequena sombra no... uma espécie de epifenômeno
desse vasto fluxo que está acontecendo abaixo do nível de observação,
tal que é onde a sua real energia... Isso não é energia, é ação. Em outras
palavras, apenas para esta mesa, esse banco ou cadeira estarem ai
requerem um enorme dispêndio de ação, fluxo subquântico, que é
totalmente invisível para nós e só podemos supor que está ai através de
uma série de modelos e conhecimentos conceituais.
BR: Você é capaz, teoricamente, de prever a física por
trás de um moto contínuo resultante disso? Você pode prever como
projetar um antes de começarmos a mexer com isso em nossas garagens?
PLV: Ela
poderia nos conduzir a algumas previsões desse tipo, mas a forma com
que isso geralmente funciona para mim é, li sobre o trabalho de pessoas
nessa área e descobri que posso explicar o que elas estão descobrindo
com a cinética subquântica.
BR: Ok, sim. Sinto muito, talvez não tenha formulado a
questão de forma correta. Minha intenção era, do seu conhecimento
teórico, você poderia prever qual abordagem de engenharia está mais
próxima de ser bem sucedida.
PLV: Sim.
Penso que sim. Sim. Penso que com essa física podemos explicar muitas
das tecnologias que estão sendo desenvolvidas nos Projetos Negros no
campo de propulsão. Não ficaria surpreso se muitos dos meus leitores
estiverem em Projetos Negros. Não tenho como saber, mas...
KV: [risos]
Sim, isso era o eu que estava pensando.
PLV: Eles
estavam realmente trabalhando com teorias do etér nos anos 50 para
explicar a eletrogravidade. Townsend Brown estava desenvolvendo uma
teoria sobre éter. Eles estiveram trabalhando em um motor na Aviação
Douglas que, aparentemente, eles o abandonaram e, eventualmente, foi
desclassificado de alguma forma. Talvez fosse somente algumas notas que
alguém possuia que eram consideradas secretas, mas vazaram.
De
conversas que tive com alguns engenheiros de Projetos Negros que sabiam
sobre isso, para eles, o éter é real, eles perceberam as falhas da
Relatividade. Quando eles selecionam pessoas, eles preferem que as
pessoa que eles estão recrutado não tenham as mentes delas poluidas com
as teorias correntes. Eles tentam pegá-los em uma idade jovem.
BR: É exatamente o que temos escutado, que eles
possuem muitas, muitas mentes brilhantes e astutas.
KC: Sim.
PLV: E é
realmente vantagem manter o segredo, pois eles veriam que é bom
para eles continuarem ensinando bobagens nas universidades, pois sabem
que é errado, porque o que eles estão fazendo é impossível para aquele
tipo de mentes e é muito difícil para as pessoas sairem dessa
enganação. É algo como pedir a um peixe para esvaziar o tanque de água.
Ele não vai querer fazer isso tão facilmente.
BR: Ah, claro. Mas isso deve ser uma grande frustração
pessoal para você considerar a possibilidade de que o seu trabalho
pode, não apenas estar correto, mas ser levado para níveis que você
adoraria estar participando. E você está impedido de o fazer, porque
talvez eles estejam considerando que não precisam de você, eles já o
entenderam. Esse é o tipo de oportunidade que eles...
PLV: Na
realidade, fui convidado para participar de um projeto que estava
iniciando, ainda bem no começo, mas vi que estava tornando-se secreto
mesmo com eles tendo a inteção em o manter aberto, mas nunca se pode
estar certo de qual vai ser o resultado.[risos]
KC: Então
porque você desistiu desse? Qual foi a sua motivação?
BR: Imagino que haja o risco de se ser trancado do
lado errado da porta.
PLV: Sim,
quando se começa a trabalhar secretamente, nos sentimos um pouco
abafados.
KC: Você é
essa coisa rara, um "Cientista com Consciência"? Isso é por quê?
PLV: Acho
que você pode dizer assim. Sim.
KC: Isso é o
resultado da influência de seus pais, poderíamos assim dizer, em certo
grau, ou outra coisa?
PLV: Ah,
sim. Diria que é parte disso. Você sabe, esse sou eu, imagino. Meu
interesse é em ajudar a humanidade. Estou interessado na verdade e não
em viver um sonho, algum sistema de crença que outra pessoa está
dizendo a você e isso não bate nos dados.
KC: Também a
elite, em outras palavras, o elitismo usando a tecnologia ou usando a
verdade somente para um certo grupo de pessoas, talvez, indo contra a
corrente.
PLV: Sim.
A coisa é, quem está controlando os Projetos Negros? Tão logo sejam
negros, quero dizer, eles nem são reconhecidos pelo congresso ou
qualquer governo a que pertençam. Alguém está controlando as cordas e
existem algumas pessoas que sugerem que eles nem mesmo são da Terra, se
você acreditar...
KC: Bom,
podemos voltar a... digo, você disse que teve algum tipo de experiência
de contato que lhe afetou. Poderias descrever isso com alguns detalhes
para nós?
PLV: Bem,
foi basicamente uma experiência interior que tive quando era calouro no
Johns Hopkins. Senti como se essas informações estivessem entrando em
mim.
Estava em
um certo estado mental; senti que existiam inteligencias no reino
vegetal. Senti que eram da Terra, que as árvores falavam comigo - o
reino vegetal da Terra - que estavam preocupadas com a forma que
estavamos indo. Estavam preocupadas também de serem desimadas pelo
progresso das sociedades humanas, como se o nosso crescimento fosse
descontrolado. Algo do tipo como no filme Koyaanisqatsi, todo esse conceito.
Ao mesmo
tempo, elas estavam me dando o conhecimento básico de que a base da
existência é o fluxo.
Porque
se
você tem fluxo podemos sempre criar as estruturas.
Em outras
palavras, se o fluxo entra em círculo, agora temos algo que existe além
do tempo porque é o mesmo e o mesmo. Enquanto que se iniciarmos
com a estrutura, a própria estrutura não implica em fluxo porque
lidaríamos com alguma coisa estática. Porque deveria se mover? É
estática.
Então essa
é a beleza do fluxo. E isso alterou toda minha perspectiva e comecei
nessa aventura de entender a natureza, desenvolver mimha própria teoria
de sistema antes de saber que existia algo como a Teoria dos Sistemas.
Isso
eventualmente me levou ao desenvolvimento da física, a cinética
subquântica, que desenvolvi enquanto estudava negócios na Universidade
de Chicago. Havia um curso de Teoria da Organização e nos pediram para
elaborarmos um texto. O curso era Estudando a Teoria Geral de Sistemas
e vendo os negócios como um sistemas abertos.
Foi nessa
experiência onde iniciei a fusão da idéia de sistemas abertos com os
artigos de Einstein que li, o de ondas químicas e assim por diante, de
repente tive essa epifânia. O artigo acabou não ficando em negócios. [risos]
O professor, que tinha uma base em pscicologia comportamental, acabou
dando ele para um dos amigos dele que tinha conhecimento em física,
para o avaliar.
KC: E o
resto, como dizem, é história. [risos] Porque parece que isso te
impulsionou na direção que vais.
PLV: Sim.
Me lembro que tive algo como o que vocês chamariam de experiência do
kundalini nesse tempo, quando passava a noite toda escrevendo e, então,
dormia durante o dia e levantava no fim da tarde para caminhar nas
lojas, na universidade, na área gramada entre os prédios e olharia para
uma árvore e podia ver esse fluxo de energia na árvore ou na pedra como
se estivesse vivo.
Algo como
a visão dos índios shamans, porque isso muda completamente a sua
perspectiva quando você passa por isso. É algo mais próximo a idéia
Hindu de maya. Que maya é ilusão; o
físico é uma ilusão que é apenas... somos ondas nisso... A essência
real é o etér que não é material.
BR: Isso está conectado a Ordem Implicada de David
Bohm?
PLV: Está
próximo. Os conceitos da cinética subquântica são similares em alguns
aspectos a teoria de David Bohm, mas ele travalhava com a Relatividade
Geral, um ambiente relativista. Ele não apagou completamente o quadro
negro.
Eu aceito
algum dos conceitos dele, como a idéia de flutuações estocásticas como
uma representação da energia do ponto zero, que isso não é apenas a
idéia de probabilismo na macânica quântica, não é somente uma equação
que se escreve, mas tem uma base real em alguma coisa, algum meio,
tendo um comportamento estocástico ai. Nesse caso, diria que isso é o
éter.
Mas eu uso
termos diferentes. Eu falo de ordem implícita e de ordem explícita. A ordem
implícita é a ordem etérea. É ordenada no sentido dos caminhos de
reação que são muito bem definidos.
A ordem
explícita é a onda que vemos, que somos capazes de ver. Precisamos de
ondas para ver outras ondas, você sabe; tudo são ondas. Esse é o reino
quântico.
O
subquântico é a ordem implícita e o quântico é a ordem explícita e a
ordem explícita desenvolve-se a partir da implícita. A razão de por quê
termos uma partícula - é uma onda do padrão das partículas sub-atômicas
- a razão disso existir é porque temos essa reação do tipo cíclico
yin/yang acontecendo no nível subquântico, então, isso é só uma
manifestação do que já existe lá. Isso apenas emerge.
BR: Sim.
PLV: Isso
leva a uma criação cósmica contínua.
BR: Claro.
PLV: Então
essa matéria está sendo criada continuamente, mesmo nesse momento. Não
é algo que conteceu uma vez, como a teoria Big Bang diz. Está
acontecendo, especialmente nas mais altas taxas no centro da galáxia,
mas também em estrelas e planetas.
KC: Bem, e
sobre a idéia disso estar indo para fora da galáxia em outro... Como há
a teoria de Ananda Bosman falando sobre o que ele chama de Grande Atrator Magnético, que
há outro... E você está dizendo que dentro da galáxia tem um buraco
negro, ou o que seja, não é um buraco negro, mas estás dizendo que é...?
PLV:
Estrela mãe, eu a chamo assim.
KC: Ok.
PLV: Uma
estrela bem velha. A mais velha estrela na galáxia.
KC: E além
disso... Porque existem muitas galáxias, certo? Então, você vai além
disso?
PLV: Sim.
Toda galáxia está criando matéria e energia e se isso continua, essas
galáxias irão crescer e crescer. Elas vão gerar outras galáxias porque
elas expelem aglomerados de estrelas. Você sabe, toda vez que o núcleo
explode, é expelido aglomerados de estrelas. Isso é o que povoa o halo
da galáxia. Alguns desses, se forem ejeções muito grandes, irão ser na
realidade pequenos núcleos galáticos que gerarão uma outra galáxia.
Pense na
Grande e Pequena Nuvem de Magalhães que está bem próxima. Elas podem
ter sido ejeções do nosso núcleo galático, ou talvez aconteceu de
nuclearem próximo, mas vemos algo que parece que vieram do núcleo de
uma galáxia mãe. O astrônomo Halton Arp fala sobre isso, que algumas
dessas nuvens paracem como se fossem ejeções de núcleos ativos.
Mas
eventualmente poderíamos dizer - num extremo - talvez todo o universo
seja cheio de matéria e de energia. É muito possível, antes mesmo de se
chegar a esse ponto, que o ponto principal que está causando toda essa
criação mudaria, você sabe, alguma coisa que deve ter uma período de
muitas centenas de trilhões de anos, como na visão hindu.
A
mitologia hindu falas sobre Vishnu acordando a cada centena de trilhões
de anos e tudo se desmaterializa. Toda a ilusão é desfeita e todas as
pessoas percebem que todos somos Vishnu, nós somos essa essência.
KC: Mas é
possível que aconteça uma outra erupção?
PLV: Sim.
Essa idéia de que não somente temos ciclos em termos das explosões do
núcleo, mas também todo o universo funciona através do ciclo de criação
e destruição.
BR: Então você não é fã da teoria clássica do Big Bang?
PLV: Bem,
é interessante que eles tenham isso em uma só direção - existem big
bangs, mas no centro das galáxias. Não existiu um único Big Bang
criando tudo.
E,
curiosamente, esses big bangs estão associados com a criação porque a
taxa de criação é maior na Estrela Mãe, como a chamo, no centro da
galáxia e realmente está saindo de controle. É como um reator nuclear
entranto em estado crítico que termina em um estado muito ativo de
expulsão.
Toda essa
matéria e energia que estava sendo criada por milhares de ano agora é
expelida e a medida que isso se afasta do núcleo, o campo gravitacional
potencial que foi gradualmente se tornado cada vez mais profundo ao
redor do núcleo agora sai um pouco e esfria, a reação esfria. Porque,
como estava dizendo, na cinética subquântica todo esse processo de
criação está ligado ao nível da gravidade potencial, por isso que há um
ciclo envolvido.
A criação
sempre está acontecendo, mas então, se torna realmente extrema e passa
por essa explosão e depois as coisas desaparecem. É quase como um
vulcão que libera pressão que foi acumulada em seu interior e depois
disso passa para um período de repouso.
BR: Voltando para o Maxwell e a eletrogravidade, você
falou com Tom Bearden?
PLV: Nos
encontramos. Falamos muito sobre o dispositivo de energia livre dele,
mas não sei se ele já teve sucesso. Na realidade existem alguns
conceitos similares. O Bearden tem algumas idéias similares em algumas
áreas da cinética subquântica, mas realmente não discutimos isso.
BR: Ok.
KC: Ok. Mas
ao invés de prosseguirmos nisso, porque precisamos acabar com isso; há
uma forma de podermos puxar alguns desses tópicos em alguma coisa que
fizesse sentido em termos de para onde você deve estar indo agora com o
seu trabalho e por quê?
PLV: Bem,
neste momento, estou escrevendo um artigo sobre a extinção em massa no
final da era glacial, que acredito ser devido ao Sol, uma ejeção de
massa coronal que atingiu a Terra. Espero que ao avançar em várias
áreas... é algo como uma frente que se está empurando em vários locais.
Como antes, eu estava escrevendo mais sobre cinética subquântica e
agora é mais sobre climatologia e catastrofismo.
Na
esperança de que algum avanço excitará muito as pessoas, eu espero que
isso as tornará excitadas e atrairá mais atenção ao que venho dizendo.
KC: Bem, e
sobre a idéia de... você está achando que podes estar se aproximando de
algum tipo do modelo de consciência?
PLV: Tenho
trabalhado nisso também, como o modelo Teórico da Tonalidade doSentimento que desenvolvi nos anos
80, baseado no trabalho de Bill Gray, que é um psicólogo/psiquiatra que
mesclava a idéia dele de que o pensamento é realmente baseado em
tonalidades de sentimento e do espírito - na verdade, os sentimentos,
quando começamos com eles - e foi capaz de explicar como essas
tonalidades de sentimento se tornam pensamentos, utilizando conceitos
similares aos que usei para desenvolver a cinética subquântica.
Um teórico
de sistemas pode alcançar um nível muito abstrato e trazer coisas de um
campo a outro, que foi o que fiz. Essa teoria também se encaixa de
forma muito próxima com muitos dados neuro-fisiológicos, um amplo
espectro. Era como acertar o alvo onze vezes. [risos]
Nós
fizemos algumas consultorias para a Aviação Hughes, que usou isso como
um meio deles aperfeiçoarem a criatividade e fiquei sabendo depois que
eles economizaram 40 milhões de dólares utilizando essa abordagem, como
se se pudesse por um valor no aumento dessa criatividade resultante.
KC: Mesmo.
PLV: Acho
que é seguro falar sobre isso uma vez que a Aviação Hughes não existe
mais.
KC: Em teoria.
PLV: Está
totalmente falida.
BR: Seria bom ser recompensado com um pequeno
percentual desse valor economizado.[risos]
PLV: Sim.
Digo, a Starburst poderia fazer muito mais em contato com a comunidade
científica e participando em conferências se tivéssemos nossos cofres
cheios. [risos]
BR: Sim. Eu li, por exemplo, que existem apenas alguns
trabalhos científicos de rotina que são caros, porém aceitos como, por
exemplo, a análise da massa espectográfica de amostras de gelo. Isso
poderia realmente fazer muito para reforçar a sua teoria, mas não foi
feito apenas por serem muito caro e você está trabalhando por conta
própria.
PLV: Sim.
De fato, essa teoria dos mamutes e mamíferos sendo varridos por uma
ejeção de massa coronal - não foi somente uma vez. Houve uma série
durante um períodos de vários milhares de anos, mas houve uma
realmente grande que terminou com tudo.
Podemos
testar isso. Eu localizei o lugar na amostra de gelo. Tudo o que temos
a fazer depois é tirar uma amostra para o teste de berílio-10 e ver se
o berílio-10 apresenta um pico nesse período; olharemos também o
carbono-14 nos sedimentos do núcleo. Essas são as coisas que podem ser
feitas para testar a teoria, então, espero que um vez que isso tenha
sido publicado eu possa convencer outros, alguns colegas, que nos
unamos e façamos nisso.
BR: Certo. Porque isso é uma coisa simples. Quero
dizer, falando cientificamente, isso é uma coisa simples.
KC: Ok. Bem,
vamos dizer que talvez esse tipo de entrevista seguirá na direção que
atraia pessoas para você que possam fazer essas coisas possíveis, como
mais investigações em todas essas áreas em que você está trabalhando.
Mas eu quero lhe agradecer muito por tirar um tempo para nos explicar
isso de uma forma que o poderíamos entender, que acho que fizeste muito
bem e, esperamos, que possamos aprender mais sobre suas teorias, suas
aplicações disso e ver o que será capaz de trazer no futuro.
BR: E sabemos que existem algumas pessoas inteligentes
em altos escalões que assistem nossos vídeos, porque eles nunca estão
completamente certos a respeito do que vamos trazer a tona [risos] e
eles nos assistem com cuidado.
KC: Está
certo.
BR: E esses não são necessariamente os caras ruíns.
Esses são os caras espertos e eles são bons, isso é completamente
possível
KC: Alguns
deles.
BR: Alguns deles são. E é completamente
possível que se seu trabalho não chegou plenamente ao conhecimento
deles, isso pode dar-lhes uma pequena cutucada para dar uma outra boa
olhada ao que você tem a oferecer.
PLV: Você
sabe, o que você mencionou sobre o que ouvistes desse amigo que estava
em contato com um Projeto Negro, ou ele era um engenheiro desse
projeto negro e falou sobre viagem espacial com espaçonaves
superluminal?
KC: Correto.
PLV: Não
ficaria surpreso se parte disso fosse desinformação. Não acho que fosse
nossa espaçonave superluminal de que ele estava falando. Era de uma
civilização de Ets; eles tem estado em contato com Ets. que foi quem
disse isso para eles.
BR: É perfeitamente possível, e deve ter acontecido
acidentalmente porque ele deve ter sabido dessa história
indiretamente,de segunda ou terceira mão, mas o princípio é que ele
disse: Existe uma
onda vindo.
Ele não podia descrevê-la exatamente. Ele não era um
físico. Ele era mais um operário mais do que engenheiro. Ele disse que
achava que a data seria algo próximo a 2017, mas ele disse que a
espaçonave superluminal esteve lá fora olhando isso e reportou o que
estava ocorrendo.
Ele disse que podia... Acho que suas palavras foram
algo como: Isso
poderia ser apenas um sopro de vento ou podia inverter o eixo da Terra,
mas ninguém realmente sabe o que acontecerá.
PLV: Bem,
Recentemente decifrei um cícrulo na colheita, o de Avalon de 2008, que
mostra o sistema solar, os planetas, organizados nas posições que
deverão estar em 2012.
KC: Certo.
PLV: Acho
que me lembro de ter lido algo, ou você ter falado sobre isso: Ei! Você sabe, Plutão
não está onde deveria.
KC: O David
Wilcock utiliza isso em uma das palestras dele.
BR: [falatório] Está obviamente no local errado.
PLV:
Correto, porque conheço um amigo que acredita que isso significa que
uma superonda chegará em 2012 e ele está realmente trabalhando com
outras pessoas a fim de construir um abrigo na Austrália nesse momento,
esperando que isso acontecerá em 2012.
Minha
questão é: por que eles colocariam esse erro óbvio ali? Então olhei
para o diagrama que que apareceu uma semana mais tarde que mostra o que
parece ser a órbita de Netuno, aquele círculo, e está marcando o que
parece representar o ponto em que Plutão cruza a órbita de Netuno.
Então isso
é um pequeno diagrama elíptico com círculos pequenos, como se fosse
divido em onze partes iguais e para mim isso é um exagero elíptico da
órbita de Plutão - de modo que não o confundamos com um círculo -
mostrando onze subdivisões da órbita de Plutão. Se pegarmos o período
da órbita de Plutão e o dividirmos por onze, chegaremos a quanto a
posição de Plutão está deslocada naquele círculo de colheita.
BR: Ok. Sim.
PLV: E se
adicionarmos isso a 2012, chegaremos a 2035 DC com a data exata, 8 de
Junho,que foi quando o círculo apareceu. Em outras palavras, isso
poderia estar 27 anos no futuro a partir de 2008, o que é interessante.
BR: Ok.
PLV:
Então, o que eles estão dizendo? Isso significa que é quando a
superonda chegará? Será o tempo em que a atual onda terminará? Aquela
que poderá chegar em 2012. Ou o quê? Nós não sabemos.
Mas há
algo no diagrama de pulsar (estrela que emite radiação eletromagnética
em espaços de tempo fixo), que mesmo antes disso acontecer, eu tinha
escrito a respeito em meu website. Alguém descobriu que, após ler meu
livro, escreveram-me um e-mail que dizia: A propósito, você sabia que os períodos
que colocastes atraiu a nossa atenção para
os
pulsares
de Vela e Câncer -
que
são os remanescentes
de duas supernovas, que são muito importantes e estão próximos a nós, e
também o pulsar de Vulpecula. Eu estabeleci os períodos para esses três
pulsares, eles formam uma espécie de seta simbólica, se você entende um
diagrama de pulsar, como o chamo - esses períodos estão muito próximos a
sequência de Fibonacci que cria a razão áurea?
E com
certeza, se tomarmos as razões dos dois períodos mais longos, eles se
aproximam da razão áurea, entram nela. Isso é 10-5 de diferença; em outras
palavras, um desvio de cem milésimos do ponto que seria perfeito.
BR: Hum. Isso é bem próximo.
PLV: Mas
percebemos que o período de Câncer está significantemente fora - isso é
assumir que o segundo é o padrão universal de comunicação
extraterrestre nesse momento, porque estou sugerindo que os pulsares
são uma mensagem extraterrestre, pulsando a 33 milisegundos - por isso,
34 é realmente o número que obtemos com a série Fibobacci.
Então, nos
perguntamos: Quando o pulsar de Câncer teria esse
período onde ele termina tendo 34 milisegundos? Bem, isso é no futuro,
daqui há muitos anos, e não muito distante desta data de 2035; Estava
pensando em algo perto de 2037 ou mais, 2038. Assim, parece que algo
está acontecendo aqui. Isso é interessante.
KC: Certo.
Então há algum tipo de mensagem lá, mas você, na realidade, está
decifrando isso de forma diferente de alguns dos entusiastas de 2012,
se me permitirás.
PLV: Sim. Penso que não
temos informações suficientes para concluir imediatamente o que eles
estão nos dizendo, que seremos atingidos por uma superonda em 2012,
embora muitas pessoas tem me contactado, dizendo que estão em contato
telepático com ETs, que estào dizendo para eles: uma
superonda
vai
chegar em 2012.
De fato,
um companheiro disse que teve esse contato com ET e eles diziam a ele
sobre as ondas de raios cosmicos chegando e ele queria mais informações
sobre isso, então eles disseram: Bem, olhe para o trabalho do Paul L. [risos]
Então ele
pesquisou isso no Google e achou meu trabalho. Não sei se isso é
verdade. Talvez eles saibam do meu site. Eu não sei... lá em cima.
[risos]
KC: Ok, esse
é um bom lugar para finalizar. Obrigado, isso é lindo. Muito obrigado,
Paul LaViolette.
PLV:
Hum-hum.
BR: Maravilhoso. Obrigado.
Clique aqui para
assistir
ao
video da entrevista (.mov Quick Time)