Ralph Ring:
Transcrição da entrevista
Sonhos Água-marinha: Ralph Ring e Otis T. Carr
Uma entrevista em vídeo com Ralph Ring
Las Vegas, agosto de 2006
|
Também estiveram presentes: Gary Voss de O Rancho: um
consórcio que pesquisa sistemas de energias exóticas e
antigravidade.
Ralph Ring: Ele diz: "... Você vai a bordo e vai a
algum lugar e voltará. È isso que acontecerá". Ele
disse: "Mas eu vou te dizer de ante mão, seu cérebro
não irá"...
Gary Voss: ...ser o mesmo?
Ralph: [Ri] "Você o perderá. Porque ele não
entenderá e não compreenderá o que está acontecendo
Portanto, use a mente, use o sentimento, vá ao
coração. Medite. Concentre-se num ponto e vá aos
pensamentos e sentimentos mais elevados, ao invés de
se preocupar com o que acontecerá."
Ralph: ...essas janelas estão abrindo e fechando,
criando toda esta realidade que se vê ao redor. Esta
realidade realmente não existe. Tudo é espírito. Tudo é
energia. Nós estamos criando isso.
Início da intrevista
Gary Voss: Você quer nos dar uma introdução
sobre como você e Otis Carr se encontraram e qual era o
seu currículo naquela época e, em seguida, fazer uma
atualização?
Kerry: E como você trabalhou com Jacques Cousteau?
Ralph: OK. Sim. Esse é um bom assunto para começar.
Saí do serviço militar em 1954. Quando estava
servindo, estive baseado em Guam. Houve a revolta na
Coréia e fomos enviados no meio da noite para a
Coréia. Eu fiz o desembarque em Inchon e passei por
aquela situação, que foi um pouco desagradável.
Fui ferido por quatro vezes e tive queimaduras e assim
por diante. Eu fiquei muito, muito desanimado com os
militares. Totalmente. Por causa, sabem, de tudo. Eu era
um opositor desde o início de matar pessoas, então eu
disparava para o ar ou em qualquer coisa. Eles não se
importavam muito comigo.
Enquanto estava em Guam, os fuzileiros navais
lutavam com o exército e o exército lutaria com a
marinha - em bares. Eles saíam e tinham brigas. Eu
preferia ir para a praia e olhar ao redor e finalmente
aprendi a mergulhar... mergulho submarino, na verdade,
com um tubo respiratório de mergulho (snorkel), e
encontrei um ambiente totalmente novo debaixo d'água e
fiquei fascinado com ele. Portanto, continuei
desenvolvendo essa prática até a revolução da Coréia.
Quando voltei para os Estados Unidos eu usava armas
pesadas. Eu estava com a 3ª Divisão, a 7ª Unidade de
Regimento de Combate, que nada mais é do que
metralhadoras, morteiros pesados e artilharia pesada.
Mesmo que eu gastasse o tempo todo pedindo para ir
para a escola de engenharia, durante o meu tempo no
serviço, eles continuavam me pondo de volta na
infantaria.
Então, quando saí, eu não tinha muita opção, exceto
o meu interesse em mergulho. Então comecei uma empresa
de mergulho, mergulho por snorkel, mergulho com scuba,
em San Francisco e, eventualmente, me transferi para o
sul da Califórnia, onde a minha família estava, meus
parentes e etcetera, em Newport Beach e Costa Mesa,
Califórnia. Eu conheci a minha primeira esposa e nos
casamos e tivemos filhos.
Eu estava mergulhando por mim mesmo. Eu estava
fazendo muitos mergulhos. Eu estava fazendo mergulho
abalone (captura de moluscos marinhos no fundo do
mar), pesquisa e desenvolvimento de mergulho e
mergulho de recuperação. Estava indo bem, mas minha
esposa não gostava da idéia de que eu ficasse afastado
por alguns dias, no mar, e etcetera, porque as
crianças estavam crescendo e precisavam do pai e assim
por diante.
Então, para encurtar a história, fui trabalhar para
uma fábrica que naquela época estava localizada em
Costa Mesa, ou Santa Ana, a US Divers. Assim, fui
trabalhar para US Divers, que havia desenvolvido o
SCUBA, a engrenagem de scuba de Jacques Cousteau. Logo
nos demos bem porque eu estava constantemente
pesquisando e desenvolvendo por mim mesmo.
Então fui para o departamento de pesquisa e
desenvolvimento e fizemos viagens para Catalina. Meu
trabalho, durante certo período, era testar as
máscaras que cobrem a face. De qualquer forma, fiquei
muito envolvido com isso, mas ficávamos fora por
longos períodos em viagens de pesquisa. Minha esposa
insistia muito que eu fizesse algo um pouco menos
perigoso e um pouco mais perto de casa. [Ri] Então,
ela encontrou este anúncio no jornal que dizia: "Cinética
Avançada era a publicidade. Eles precisam de
técnicos de laboratório, técnicos de laboratório e
técnicos de pesquisa. Por que você não tenta? Porque
o seu interesse sempre foi ciência e você está
sempre 'pesquisando'." (Quando eu estava em casa
eu estava sempre abrindo coisas.)
Então fui lá, era hora do almoço. Todos tinham ido
almoçar. Eu estava andando pelo corredor e passei pelo
gabinete do Diretor, Dr. Weinhart.
Ele disse: "O que você está fazendo?"
Eu disse: "Bom, eu estou procurando um emprego.
Você tinha um anúncio no jornal."
Ele disse: "Bom, todos foram almoçar."
Ele disse: "Entre. Vamos conversar. O que você faz
e qual é a sua formação?"
"Eu não tenho nenhum diploma, exceto por abelhas,
lagartos e coisas que estudei e descobri que há
muita verdade nas leis naturais e eu as aplico as
coisas que faço e sempre funciona."
Então ele disse: "Magnetos? Você está
interessado?"
Eu disse: "Sim. Estudei magnetismo toda a minha
vida. Eu adoro isso."
"Bom, sabe, coincidentemente, o cara que estava
trabalhando no nosso projeto magnético demitiu-se."
E: "Venha trabalhar amanhã de manhã. Você vai
para o projeto magnético."
Eu disse: "Tá bom. Legal".
Então, o que era... Eu tinha um banco, uma bancada e
havia um tubo de raios catódicos atirando, disparando
elétrons (e eu tinha um osciloscópio com um câmera, uma
câmera de alta velocidade, tudo era de alta velocidade)
através de um campo magnético. Eu estava disparando
elétrons e ele disse: "Tire fotos deles. A idéia, o
seu objetivo, é fazer com que um elétron atravesse
completamente o campo sem desvio, sem que seja puxado
para o positivo ou negativo." Eu disse: "Tá
bem", sabem como é. "Sem problema. É um
trabalho fácil." Então eu continuei a tirar fotos
- bem grandes e caras. Todos os dias, sabem, era
aproximadamente 1.000 dólares o custo do trabalho de
todos os dias que era pago pelos contribuintes para a
pesquisa. Eu comecei a questionar isso. Minha filiação
com a natureza me disse que eles estavam usando a força.
Voss: A força bruta.
Ralph: A força bruta. Isso não funciona com as leis
da natureza.
Voss: Não. Isso não funciona.
Ralph: Então eu disse: "Isso nunca vai dar certo
eu posso entender esse cara que se demitiu. Ele
ficou de saco cheio disso". Eu estava chegando
lá rápido. Então fui para casa. Fui a uma venda na
garagem e coletei, sabem... Eu tinha um amplificador
de áudio. Eu tinha um gerador de frequência. Eu tinha
diferentes coisas em casa e desmontei uma TV e peguei
o tubo de raio cátodo. Eu comecei o experimento em
pequena escala no chão da minha sala. Eu configurei
tudo e pus tudo do jeito que eu sentia que deveria
funcionar. E, em vez de forçar os elétrons, eu os
pulsei. Eu só lhes dei um pulso. Foi tudo o que eu
fiz. Eles, por conta própria, começram um movimento
circular.
Voss: Viajando no próprio padrão deles e como
eles queriam, isso num momento específico.
Ralph: Sim. Passaram do negativo para o positivo, em
todo o caminho até o fim do...
Voss: Bastando alimentá-los de volta a fonte.
Ralph: Eu disse: "Meu deus, isso foi fácil."
Porque o primeiro tiro passou. Então eu fiz muitos,
muitos mais e todos passaram sem desvio algum. Assim,
fiquei feliz. Isso, talvez, me dê um aumento.
Assim, a experiência seguinte: Na bancada próxima a
minha eles estavam trabalhando em levitação.
Voss: Quem são "eles"?
Ralph: Outros técnicos, outros engenheiros que
estavam trabalhando.
Voss: De qual departamento eram eles?
Ralph: Advanced kinetics (Cinética Avançada). O
laboratório era enorme e tínhamos diferentes bancadas
de trabalho. Eles estavam trabalhando em lasers para a
Lua, levitação.
Voss: Então, também havia diferentes interesses
envolvidos em alguns dos projetos.
Ralph: O governo estava financiando isso. Todas as
pesquisas eram financiadas pelo governo.
Voss: O Ministério do Exército?
Ralph: Não sei.
Kerry: Voltando à sua história. Então você desenvolveu
esta pulsação e, você disse, na sala ao lado...
Ralph: Na bancada ao lado eles estavam trabalhando
em levitação. Eles tinham... apenas bobinas... sabem,
ferro com fios de cobre. Eles tinham bolas de aço e as
colocariam no topo e ligariam isso e as bolas
levitariam, penso eu, por 4 a 8 minutos, e isso
queimaria a bobina. Eles eram chamados de
'igliotrons', creio eu, era o termo correto para isso.
Eles tinham que ir ao fornecedor e pegar outra, e
pegar outra. Eles estavam queimando duas, três ou
quatro destas. Naqueles dias (que era nos anos 50)
custavam 400 dólares cada. Eles apenas diziam: "Não
nos importamos. Nós temos uma grande quantidade
destas." Eles estavam queimando essas coisas.
Assim, uma outra experiência que fiz em casa foi,
levei um alto-falante woofer de 15 polegadas que tinha
numa venda na garagem, ou, não sei, de um sistema de
som em algum lugar. Eu apenas o coloquei sobre o
tapete no chão da minha sala de estar e anexei o meu
amplificador de áudio nele e comecei a experimentar,
algo como, levitação acústica, penso, sabem, eles
estavam usando essa força para empurrar a bola para
cima e eles usavam muita energia. Tentarei as ondas
sonoras, vou tentar ressonâncias ou o que quer que
seja.
Então, brinquei com objetos diferentes e teria
resultados experimentais. Eles começaram a pulsar e
ter outras reações. Foi, então, que coloquei uma bola
de pingue-pongue no centro e continuei brincando e
acho que foi com 28.000 ciclos que consegui que a bola
de ping-pong levitasse.
Voss: Interessante que você mencione isso porque
eu lembro de ter visto um clipe de jornal televisivo, em
1989, mostrando que os cientistas "descobriram" como
fazer exatamente o que você acabou de descrever.
[Risos]
Kerry: O que você fazia, nos anos 60 ou algo assim? Nos
anos 50?
Ralph: Na década de 50. A solução foi bastante
simples. Isso poderia ser feito hoje. Eu suponho que
poderia ser reproduzido hoje. Eu nunca tentei. Eu não
precisei voltar a isso. Mas era uma operação muito
simples porque você deixa a natureza fazer todo o
trabalho. Tudo que fiz foi entender o que estava
acontecendo. Então, a coisa com a bola de
pingue-pongue, uma vez que consegui que ela levitasse,
fiquei muito animado. Minha esposa disse: "Venha
para a cama. Venha para a cama." Então, fui para
a cama e na manhã seguinte, quando acordei, a bola de
ping-pong ainda estava pairando ali.
Kerry: Levitando? Isso é incrível.
Ralph: Levitando. Acho que era 28 mil ciclos.
Voss: Nenhum calor?
Ralph: Nenhum calor.
Kerry: Apenas som?
Ralph: Som acústico. Isso era tudo o que era.
Voss: Era audível ao ouvido humano?
Ralph: Não. Eu não podia ouvir coisa alguma.
Voss: Então você está falando, talvez, dos
níveis de alta frequência, ou ultra alta frequência?
Ralph: Sim. É. Sabem, eu experimentei abaixo das
faixas mais baixas e nada parecia acontecer.
Refletiria e coisas desse tipo. Mas quando as
elevei...
Voss: No UHF.
Ralph: [Acena com a cabeça] Sim. Então
aconteceu. Assim, agradeço a minha esposa por
empurrar-me nessa direção porque este é o meu campo.
Isso é o que sempre quis fazer. Eu acho que "Estamos
no caminho certo aqui." Eu poderia dar a minha
doação e ajudar a humanidade a fazer alguma coisa.
Kerry: A longo tempo, então, você sabia de tudo isso.
Ralph: Ah,sim.
Kerry: Assim, você levou isso para esses caras, certo?
Como eles reagiram?
Ralph: Eu o levei para o próprio Dr. Weinhart. Tirei
fotos Polaroids e escrevi artigos sobre isso, assim
como eu fiz no laboratório e levei-o para o Dr.
Weinhart.
Ele disse: "Feche a porta. Entre. Sente-se."
Ele olhou para tudo e etcetera e disse: "Sim, eu
sei que é assim tão simples, Ralph. Eu sei disso. Eu
sei disso. Mas este é um centro de pesquisa
financiado pelo governo. Contamos com os fundos para
manter-nos. Nós não estamos, necessariamente,
interessados em encontrar as respostas. Nós
estamos interessados em procurar por elas. Somos
muito bem pagos para procurar as respostas."
Eu disse: "Bom, olhe. Isto funciona. Quero
dizer, talvez eu não saiba o que esteja fazendo e
talvez isso não esteja certo, mas pensei que se o
entregasse para os rapazes daqui nós poderíamos nos
reunir. Isso é muito mais barato do que 400 dólares
por igliotrons e o desperdício do nosso tempo com o
cátodo que você criou".
Ele disse: "Posso avaliar o que você descobriu.
Eu não acho que você chegou tão rápido a isso por
causa do interesse na lei natural, mas vou ter que
rasgar isso." (Ele tinha uma máquina
trituradora.) "Vou ter que rasgar isso e dizer-lhe
para voltar a trabalhar no que você estava fazendo."
Bom, naquele momento, todo o meu mundo desabou. Quer
dizer... Pensei: "Onde estou?" Minha atitude,
meu comportamento para com todo mundo mudou.
Voss: É. Quem eram essas pessoas e para quem
eles realmente estavam trabalhando?
Ralph: Certo. Essa era exatamente a forma como me
sentia.
Kerry: Então, eventualmente, você realmente deixou o
trabalho, certo?
Ralph: Sim. Encurtando a história, voltei, trabalhei
mais duas semanas e não pude suportar isso. "É
isso aí. Desisto."
Mas durante este período eu comecei a conhecer
pessoas apenas por coincidência. A maioria das pessoas
com quem falava fora do laboratório não quiseram falar
de ciência. Eles queriam falar de outras coisas;
então, tive contatos muito limitados com outras
pessoas que estavam interessadas em ciência. Exceto
essa pessoa que conheci e que disse: "Você sabe
que o que você está falando é exatamente o que eles
estão falando nestas reuniões que eu vou. O nome das
reuniões, elas são chamadas de "Understanding
(Entendendo)". As reuniões foram elaboradas por uma
pessoa chamada Daniel Fry, que tinha interesse em
UFO. Eles querem entender mais. Por que você não vem
a uma de nossas reuniões e fala?"
Portanto, fui as reuniões e repeti o que eu acabei
de falar sobre onde eu estava trabalhando, sabem, e
eles disseram: "Ah, ah, você tem que conhecer
alguém. Você tem que conhecer o Sr. Carr."
Voss: Em que ano foi isso?
Ralph: Acho que foi no fim de 1959 ou no início de
1960.
Eles disseram: "Vocês estão falando da mesma
coisa. Exatamente a mesma coisa."
Eu disse: "Tudo bem, OK."
Ele disse: "Bom, coincidentemente, ele acabou de
ter alguns problemas em Norman, Oklahoma." (Foi
onde ele tentou demonstrar a nave, sabem, os discos
voadores. E começaram a se referir ao trabalho dele
negativamente. Os jornais o atacaram... "Ele está
tentando obter recursos para fazer algo que é
impossível." E: "A ciência nunca ouviu falar
de tal coisa". E assim por diante.) "Então,
vamos trazê-lo para cá com o grupo dele e vamos
construir um laboratório aqui. Vamos, vamos tentar
outro lugar, outro tempo e ver se podemos chegar a
algum lugar."
Assim o fizeram. Eu me encontrei com Carr e a
comitiva dele. Ele tinha Dennis Ripolte, Norman
Colton, Wayne Aho. Eu não sei. Haviam cerca de seis
deles.
Voss: Ele tinha um consórcio pequeno.
Kerry: Onde era essa base? Onde era a reunião do seu
grupo?
Ralph: Isso foi em Costa Mesa, Califórnia, onde
ocorria essas reuniões 'Entendendo' e foi aí que eu
conheci Carr. Eles descobriram que eles estavam atrás
de Carr. Ele estava tendo todos os tipos de perdas.
Eles estavam tentando ajudar nos empreendimentos dele.
Kerry: Quando você diz que ele estava tendo perdas, na
verdade, as pessoas estavam tentando matá-lo?
Ralph: É. Eles estavam ameaçando e, então, sabem,
ele teria que ter muito cuidado para onde ele ia
porque ele encontraria pessoas meio que, sabem, muito
curiosamente observando-o e, sabem, coisas como esta.
Voss: Eles já sabiam o que você fazia e eles
provavelmente estavam seguindo você, assim como,
seguindo ele.
Ralph: Isso é uma boa observação e não levantei essa
questão, mas acho que é importante. Vocês já ouviram
falar... todos estão falando... sobre os três Homens
de Preto?
Kerry: Com certeza.
Ralph: OK. Isso foi antes de eu sequer ouvir falar
de tal coisa. Esses três caras apareceram na minha
porta após esta experiência e depois de Weinhart ter
destruído essas coisas. Juro por Deus, eles estavam em
ternos pretos. [Risos]
Eles disseram: "Nós somos da Escola DeWalt de
Eletrônica e ouvimos sobre você. Podemos entrar?
Queremos saber sobre seus experimentos e o que você
está fazendo e tudo o mais."
Eu estava um pouco hesitante, mas eu os convidei a
entrar e comecei a falar.
Minha esposa disse: "Não. Não. Esses caras não
me parecem confiáveis."
Kerry: Hum hum.
Voss: Ela é muito intuitiva. Ela teve um mau
pressentimento sobre eles.
Ralph: É. Ela teve com certeza.
Eu disse: "Bem, não podemos chutá-los para
fora."
Mas eles se tornaram um pouco mais insistente. Como:
"Bom, diga-nos como você fez isso." E: "Eu
quero os detalhes" e coisas assim. Eles não
estão me dando nada em troca. Eles apenas estão
tomando.
Ela percebeu isso e disse: "Eu vou ter que pedir
a vocês para sairem agora. Vocês podem voltar mais
tarde ou quando quizerem, mas vocês têm que sair
agora."
Ela os chutou para fora da casa.
Kerry: [Ri] OK. Então você começou em Costa Mesa. Você
não saiu de lá, ou algo assim?
Ralph: Sim. O grupo "Entendendo" tinha uma cabana.
Haviam muitas pessoas no grupo "Entendendo". Haviam,
não sei, algumas dezenas de pessoas que se
encontrariam... tinham uma cabine no Lago Arrowhead,
que está à beira do rio, nas montanhas da Califórnia.
Eles disseram: "Temos de por Carr e vocês em um
lugar seguro. Há uma cabine grande e agradável com
espaço suficiente para todos. Vamos para lá e depois
continuaremos pensando sobre o que vamos fazer."
Então, fui para lá, falando com Carr e os protegidos
dele, as pessoas que ele tinha com ele, e caramba,
fiquei iluminado como uma árvore de Natal. Quer dizer,
eu estava no paraíso! Puxa... ele estava respondendo
as perguntas que eu tinha sobre as coisas e eu estava
respondendo as perguntas que ele tinha sobre as coisas
e isso era apenas... Caramba!
Voss: Conectado em todos os tipos de níveis.
Ralph: Deus! Foi o momento mais maravilhoso da minha
vida. Alimentávamos os guaxinins para clarear nossas
mentes... Estávamos tão ansiosos para continuar o
projeto. Tivemos uma chamada de telefone e disseram: "Nós
achamos um lugar. É só descer o morro onde vocês
estão, do outro lado, em Apple Valley, ou Hesperia,
na Califórnia." Perto de Victorville. Foi
coincidência, porque todas essas pessoas melhoraram o
ânimo e o espírito, se me entendem.
Voss: Foi na mesma época, eu queria salientar,
que George Van Tassel estava tendo muitas reuniões com
UFO em Integratron, próximo a Joshua Tree.
Ralph: Estou contente por você mencionar Van Tassel.
Eu tinha esquecido. Eu encomendei, da Europa, o grande
livro de Tesla e o consegui. Eu estava lendo todas as
patentes, tudo, no grande livro. Quando essa coisa
aconteceu da minha esposa por para fora esses caras e
tudo isso, fiquei um pouco apreensivo. Eu decidi... Eu
conhecia Van Tassel. Eu sabia um pouco do passado
dele. Isto foi antes de conhecer Carr. Então, fiz uma
viagem. Botei o pé na estrada, porque eu ia tentar
conhecer pessoas que...
Voss: Seriam mais tolerantes?
Ralph: Sim. Que eram mais tolerantes. Eu levei essa
"Bíblia" para Giant Rock, Joshua Tree, Califórnia, e
me reuni com Van Tassel e tivemos uma boa conversa. Eu
disse: "Você sabe, suponho que te devo dar isso",
entendem. "Eu estou fora da fase disso. Não sei
onde estou indo ou o que vou fazer. Isso é tudo."
Eu entreguei a ele. Eu me lembro que estava ficando
escuro naquela tarde ou noite e fui para fora e detei
numa colina e olhei para o céu. E vi centenas, senão
milhares, do que quer que fossem. UFOs. Naves
espaciais.
Voss: Diferentes, formas variadas? Luzes?
Kerry: Sério?
Ralph: É. Luzes verdes ou sei lá. Eu não sei. Haviam
centenas e centenas. Elas se aproximavam e elas
paravam, desciam, subiam e rodeavam. E, "Ah meu
deus. Isto é de verdade... isso é real..." Eu
disse: "Qual é a causa disso?" O que eu obtive
foi: "Porque você fez o que você fez." Uau.
Kerry: Foi como uma espécie de demonstração de
agradecimento. Isso é incrível.
Ralph: Me arrepiei todo.
Voss: "Se você o construir, nós viremos." [Ri]
Ralph: Ah, meu deus! Assim que voltei, eles tinham
marcado um encontro com Carr e, então, fomos para o
laboratório em Hesperia, no Apple Valley. Começamos a
nos acomodar. Nós tínhamos uma máquina de cortar
montada pequena e tínhamos, sabem, todos os tipos de
coisas para fazer coisas, mas tínhamos alguns modelos
que eles trouxeram com eles que estavam
semi-operacionais. Assim, a primeira experiência que
vi que me causou espanto foi... O configuramos em uma
das bancadas de trabalho e anexamos - não
eletricidade, mas ondas de som, se me entendem. Ou
talvez tenha sido, eu acho... Não tenho certeza.
Enfim, este era um modelo pequeno de aproximadamente
60 centímetros de diâmetro? 60 ou 90 centímetros de
diâmetro. Eles disseram: "Bom, dê uma olhada
nisso." Então, eles o ligaram. Era difícil ouvir
qualquer ruído, apenas zumbido, um zumbido vibratório.
Era feito de alumínio. Eu toquei a superfície dele e
era agradável, mas eu podia sentir a vibração. Assim
eles continuaram a aumentar a energia e então houve
esse sentimento... Nossa, parecia que alguém abriu uma
porta e uma brisa fresca entrou. Foi muito bom.
Naquele momento fui tocá-lo novamente e parecia
gelatina, estava ficando mole, ficando muito, muito
macio, como se eu pudesse enfiar os meus dedos nele.
Melhor do que gelatina, porque não grudava ou algo
assim. Coloquei minha mão dentro e a tirei.
Voss: Ah meu Deus! Qual era a sensação quando
sua mão estava dentro do material gelatinoso? Você
sentiu alguma coisa?
Ralph: Bom, foi o mesmo formigamento que todos
estávamos sentindo nesta sala. Tínhamos acelerado
nossos esforços. Era como se o que acontecia a ele,
acontecia a nós.
Kerry: Ah, entendo. Então você estava acelerando, algo
como, em simpatia às vibrações.
Ralph: Exatamente. Exatamente.
Kerry: Essa ressonância de que você fala.
Ralph: Um zumbido. Após o experimento, Carr... A
maneira como ele nos informou sobre as coisas era
apenas... nos sentamos e tomamos uma xícara de café,
sabem? Era apenas... Ele veio com essa coisa
maravilhosa sobre as leis da natureza e como esta é a
nossa verdadeira essência e se a ignorarmos, estamos
em apuros. Se tem que entender essas leis e como elas
funcionam para qualquer coisa. Se se quer uma vida
confortável, uma vida boa, uma vida feliz e,
especialmente, se se quiser chegar a algum lugar em
tecnologia, não se pode usar a força bruta. Falei-lhe
da Advanced Kinetics e etcetera e ele riu. Ele
conversou muito comigo. Ele trabalhou com Tesla. Ele
conviveu com Tesla por algum tempo e trabalhou com
ele. Eu acho que agora já se sabe sobre a história de
Tesla ir a JP Morgan.
Voss: Quando ele mostrou a torre sem fio, como
transmitir energia sem fio, ele disse: "É uma idéia
muito boa, mas como vamos colocar um medidor nisso?"
[Ri] A essência do "Nós estamos no controle." É
realmente espantoso. Ele definitivamente enviou a
mensagem.
Ralph: Morgan disse: "Se fizermos à sua maneira,
Tesla, não teremos fábricas de cobre, nem madeira,
árvores para postes de telefonia e fios".
Tesla disse: "Bom, essa é a idéia. Você pode
fincar um poste no chão a 9 metros e a 9 metros [no
ar]. Vou te mostrar. Podemos ter eletricidade em
qualquer lugar. Tudo está em torno de nós.Vivemos
nela."
Morgan disse: "De jeito nenhum, Tesla. Isso
não dá dinheiro."
Voss: JP Morgan, pelo que entendi, também foi um
dos primeiros, um dos pioneiros no complexo
militar-industrial. Ele era 'O' chefe. Logo depois, ele,
imediatamente, pegou o telefone de Batman ligado a
Washington e disse: "Ei, nós temos esse problemão em
nossas mãos"; as implicações dessas conversas
praticamente levaram Tesla à desgraça daí em diante. E,
eu acho, pelo que entendi da leitura de alguns
periódicos, eles tomaram todos os equipamentos de Tesla
e o puseram fora da Base Aeronáutica de
Wright-Patterson. Acho que eles o colocaram em um hotel,
o Waldorf Astoria, e lhe deram uma bolsa do governo. Os
agentes estavam sempre perseguindo-o, cercando-o em
todos os lugares, interrompendo as conversas e,
praticamente, filtrando as conexões dele com o mundo
exterior.
Kerry: Carr mencionou o que aconteceu a Tesla? Ele
falou com você sobre isso?
Ralph: Tesla ficou desanimado por causa da falta de
interesse no, sabem... Quero dizer, ele entregou-lhes
uma idéia nova, trouxe uma idéia nova e mostrou-lhes a
simplicidade, não havia nada assim. Eles disseram: "Bom,
isso não dá dinheiro. Esqueça isso." Quero
dizer, tudo o que ele mostrava, sabem...
Kerry: Então, pelo ponto de vista de Carr, Tesla estava
desencorajado. Mas Carr relatou dele ter sido
perseguido, sabe, pelos militares, ou de ser perseguido
e etcetera? Quer dizer, o que aconteceu com Carr foi a
mesma coisa que aconteceu com Tesla? Em outras palavras,
ele falou sobre isso? Carr? Antes de morrer?
Ralph: Bom, eu acho. Não sei. Carr não falava muito
sobre as ameaças ou qualquer coisa que acoteceu com
Tesla, sabem. Mas, tive a impressão ao falar com Carr
que haviam muitas, muitas coisas acontecendo que
tentavam manter Tesla amarrado, tentando mantê-lo
quieto. Tesla havia lhe dito uma vez, ele disse: "Sabe,
eu talvez nunca possa fazer isso nesta geração,
colocar essas idéias lá fora. Tudo isso é apenas
energia livre. Grátis."
Se tem quatro elementos: sol, água, terra e ar. São
todos gratuitos. Sempre foram e sempre serão. E não os
estamos usando. Estamos inventando maneiras de colocar
medidores neles e vendê-los. Até mesmo vender o ar, a
qualquer momento, e agora eles estão vendendo água.
Voss: Quem teria pensado nisso, hum?
Kerry: [Ri] É.
Ralph: Então Tesla disse a ele: "Tudo isso que
estou compartilhando com você..." (Ele pensava
que Carr era brilhante. Ele pensava, sabem, que Carr
estava pegando tudo o que Tesla estava lhe dizendo,
porque Carr, por si mesmo, levava em consideração a
natureza há anos.) Ele disse: "Se eu não
conseguí-lo", ou "Quando eu não o conseguir,
porque, provavelmente, não o conseguirei, você o
pega e o transmite. E se você não conseguí-lo,
passe-o adiante."
Mas ficará pior, porque eles já desafiaram a
natureza. O ser humano, há anos, desafiou a natureza.
E tudo o que vai, volta. A Lei natural. Isso voltará
para nós.
Kerry: Basicamente Carr fez exatamente o que Tesla
pediu-lhe para fazer. Ele levou-o para frente.
Ralph: Sim.
Kerry: Em certo sentido você está levando em frente o
que Carr...
Ralph: Ah, pode apostar.
Kerry: Você parece ser a pessoa que é como um
descendente de Carr. Nessa linha. Estou certo?
Ralph: É. Eu diria que sim.
Kerry: É tão incrível para mim que você seja tão
desconhecido.
Ralph: Bom, há muitas razões para isso.
Kerry: Mas, realmente, gostaríamos de saber por que
você é tão desconhecido. Você sabe o que eu quero dizer?
Ralph: OK. Vou dizer-lhe. Eles todos eram casuais.
Mas Carr estava sempre atento e eu ficava acordado a
noite toda. Olharíamos as estrelas e conversaríamos a
noite toda e nunca precisávamos dormir. Quer dizer, eu
ia trabalhar no dia seguinte e me sentia energizado o
tempo todo conversando com esse cara. Ele era
apenas... uau. Eu disse: "Você sabe, não se
preocupe. Vamos fazer essa coisa acontecer."
Eles disseram: "Eles estão chegando perto. Eles
sabem que agora ele está na Califórnia." Algumas
de nossas experiências com algumas das naves...
Operávamos princípios diferentes. Algumas delas
criariam uma corona do lado de fora da... Nós
operávamos estes pequenos...
Voss: Os princípios dielétricos. O processo de
ionização.
Ralph: Certo. Mesmo sendo durante o dia, algumas
vezes, [faz som de objeto em movimento rápido] você
veria essas coisas. O povo no vale dizia... Essa era a
era dos discos voadores e etcetera e, assim, pensaram:
"Ah meu deus, esse lugar tem discos voadores por
aí" e etcetera; bom, isso e o fato dos "poderes"
que tentavam reduzir as atividades de Carr, o estavam
perseguindo, tentando encontrá-lo. Então ele disse: "Apenas
temos que continuar trabalhando nisso."
Carr fez arranjos e fui com ele para nos
encontrarmos com um representante da empresa
automobilística General Motors. Acho que foi em
Riverside. O cara prometeu se encontrar com Carr
porque Carr lhe disse algumas coisas que o
interessaram. Então, fui com ele. Ripolte estava lá.
Eu acho que Aho estava lá. De uma forma muito precisa
Carr disse: "Você sabe, nós agora podemos levitar
estas máquinas. Podemos sair da Terra. Estamos
matando muitos animais. Estamos destruindo a vida
vegetal." Ele disse: "Dentro de um ano teremos essas
coisas funcionando. Podemos começar com o automóvel.
Isso é obsoleto. Podemos ter essas coisas
funcionando. Depois serão as casas." (Que é o
meu interesse. Eu sempre quis, sabem, por que não?
Como os Jetsons, por exemplo, sabem, casas flutuantes.
Então, talvez, cidades e, talvez, países. Quem sabe o
fim disso?)
Mas esse cara foi muito, muito agressivo e disse: "Você
os coloca no alto, Carr, e nós os derrubamos."
Essas foram as palavras dele. "Você os coloca no
ar e vamos derrubá-los."
Kerry: Uau.
Ralph: Eu fiquei pasmo. Como... por quê? Ele disse:
"Você está defendendo um campo de energia que não
dá dinheiro. Nós não podemos..."
Voss: Não temos meios de controlá-lo, era a
premissa deles.
Ralph: Certo. "Você está puxando energia do ar
que está ao nosso redor e a utilizando para
transporte, ou se teletransportar, ou o que quer que
seja..."
Kerry: Então vocês basicamente saíram de lá e disseram:
"OK." O que Carr disse? Ele disse: "OK. Eu
não vou mais fazer isso?" O que Carr disse? Estou
curiosa, depois disso. Uma espécie de impasse?
Ralph: Não. Ah, não me lembro das palavras exatas,
mas ele foi muito, muito bom, no modo como ele
respondeu para esse cara.
Kerry: Sério?
Ralph: É. Ele disse: "É só uma questão de tempo
até que isso volte."
Voss: "Você não pode nos parar. Você não
pode pará-lo."
Ralph: Sim. "Está aqui. Seja hoje ou amanhã,
está aqui. Rapidamente se aproximando do ponto em
que TEM que acontecer. Não 'queira ser', mas 'TEM
que ser'." Ele disse: "Lamento que você não
veja do nosso jeito, porque estávamos dispostos a
trabalhar com você. Você poderia nos encontrar e nós
poderíamos mostrar-lhe o que podemos fazer." O
cara não estava interessado. Então, fomos embora. Isso
foi, sabem, outra relação que eu tive com o sistema em
que vivemos que, sabem, eu nunca poderia aceitar.
Voltamos para Apple Valley e dissemos: "Vamos
trabalhar na nave de 14 metros de diâmetros. Vamos
por pessoas a bordo. Vamos documentá-lo e ter prova
e, em seguida, teremos o grupo 'Entendendo'
encontrando os meios de permitir que as pessoas
saibam o que fazemos. Teremos, eventualmente,
demonstrações ao vivo."
Encurtando a história, nós passamos pelas fases e
finalmente chegamos a nave grande. [O vídeo mostra
desenhos técnicos de diversas naves]. Haviam,
realmente, duas delas, mas havia uma nave que
estávamos prontos para experimentar.
Kerry: Mais uma vez, quão grande ela era?
Ralph: 14 metros de diâmetro. Estávamos naquele
momento... Sabem, não tinhamos qualquer cerca ou
qualquer coisa ao nosso redor e se poderia ver a coisa
da estrada e etcetera, e sabíamos que era apenas uma
questão de tempo antes dos olheiros começarem a
chegar. Mas, não nos importavamos. Sabíamos que
tínhamos de fazer alguma coisa, porque agora a General
Motors diria a quem quer que fosse o que nos
ropunhamos a fazer e não demoraria muito antes que
descobrissem o que fazíamos.
Bom, ele disse: "Venham.Vamos conversar." Ele
nos levou para a sala de reuniões e disse a nós
três... Não me lembro quem eram os outros dois. Não
era Ripolte. Não era Colton. Não era Aho. Mas haviam
três de nós. Ele disse: "O que vocês farão, irão a
bordo. Nós vamos ao local de lançamento".
(Tínhamos uma faixa de 105 km em Apple Valley. Onde,
no final das contas, chegamos, era num declive de
cerca de 16 km, eu acho.) Ele disse: "Vocês irão a
bordo e irão a algum lugar e depois voltarão e isso
é tudo." Ele disse: "Mas quero lhes dizer de
ante mão que os seus cérebros não entenderão..."
Voss: Será o mesmo?
Ralph: [Ri] "Bom, vocês não entenderão
porque o cérebro não entenderá e não compreenderá o
que está acontecendo. Portanto, usem suas mentes,
usem seus sentimentos, estejam em seus corações.
Meditem. Centrem-se e mantenham os pensamentos e
sentimentos mais elevados, sabem, ao invés de se
preocuparem com o que acontecerá." Então, ele
disse: "Será uma experiência estranha para vocês,
mas isso acontecerá e vamos documentá-la."
Assim, fomos a bordo e o que havia a bordo era algo
como uma bola de cristal pequena no centro. (Ela não
estava realmente no centro. Estava um pouco fora do
centro.) E tinha um... Acho que era um laser, eu não
sei. Mas, ela sentava sobre uma luz branca, que
brilhava através dela. O espectro de cores do
infravermelho era lindamente mostrado,
vermelho-vermelho, laranja-laranja, amarelo-amarelo,
em todo a volta, em torno de 360 graus. Em qualquer
lugar que você fosse, em qualquer ângulo que você
ficasse, o espectro de cores estava lá. Eu pensei:
"Caramba. Isso é lindo!" Tínhamos sido informados
sobre isso, mas até que eu visse isso, eu não percebi
o que estava acontecendo.
Ele disse: "OK. Apenas relaxem. Vamos a uma área que
simboliza..." (Ele costumava usar muitos símbolos.
Quero dizer, ele diria que, sabem, "Falar é inútil.
Se tem que usar símbolos mais elevados do que a fala
para alcançar a mente.")
Voss: Pensando em imagens.
Ralph: Em imagens. Certo. Na verdade, saíndo do
assunto por um minuto, quando eu costumava ler muito,
um dos meus autores favoritos era Kahlil Gibran. Ele
escreveu o livro, O Profeta, e, nesse livro,
uma das frases era: "Metade do que eu lhe digo não
faz sentido, mas é necessário para que a outra
metade possa chegar até você."
Eu pensei: "Ah, agora entendi. Tem que vir da
alma ou do coração ou não é bom. É apenas andar em
círculos."
Kerry: Havia algo sobre a escolha do espectro azul, a
fim de...
Ralph:A cor água-marinha. Nós estávamos em contato.
Não sei se tínhamos walkie-talkies, mas me lembro que
estávamos em contato, e ele disse: "OK.
Vamos à água-marinha. Isso é logo ali. [Faz
gestos à direita]. Segurem-se, rapazes, vamos."
Então nos preparamos. Só estou dizendo isso de
memória...
Voss: Então, todos concentravam-se no mesmo
pensamento coletivo de alimentar esta energia em um
mesmo ponto, que era a bola.
Ralph: Certo. E esta bola, então, começou a
reduzir-se [usa as mãos para demonstrar uma esfera
diminuindo] e concentrávamos na cor água-marinha. A
coisa toda se tornou água-marinha. "Meu Deus, como
ele fez isso?" Ele nos disse, mais tarde, que
nós fizemos parte disso, porque estávamos concentrados
nessa cor. Eu pensei: "Ah, ah, ah, isso é ótimo!"
Voss: Como um mecanismo de biofeedback é
sinérgico.
Ralph: É! Então, nos concentramos nisso e, a seguir,
eu estava esperando que a coisa se movesse. E nada
parecia acontecer.
Em seguida, Carr disse: "OK, rapazes, saiam da
nave e vejam o que está acontecendo."
"Não funcionou, ou o que aconteceu?"
Ele disse: "Vamos. Saiam da nave."
Saímos e estávamos a 16 quilômetros de distância de
onde estava esta área água marinha.
Voss: Eu suponho que em todo este processo, você
está falando provavelmente de alguns minutos.
Ralph: Ah, é. É. Chego ao tempo em um minuto.
Então ele disse: "Certo. Peguem rochas.
Ponham-nas em seus bolsos. Peguem alguma grama ou o
que puderem encontrar. Algumas ervas. Tudo o que
puderam encontrar e se familiarizem com o local onde
vocês estão. Porque quando voltarem vocês não
lembraram de nada disso."
Essa era a essência da coisa toda. Assim, fizemos e
voltamos a bordo e, em seguida, [faz som de
movimento rápido] estávamos de volta.
Saímos da nave, fomos ao interrogatório e dissemos:
"Bom, o que aconteceu? Não funcionou, não é?"
"Vocês não acham que funcionou? Verifiquem seus
bolsos."
Assim nós olhamos nossos bolsos. E aqui estão estas
malditas rochas. Eu tinha manchas de grama, eu tinha
tudo. Eu disse: "Meu Deus".
Voss: Mas você não tinha memória disto?
Ralph: Nenhuma memória. Não havia memória alguma.
Lembrei-me mais tarde, de estar lá e pegar as pedras.
Foi como...
Voss: Como se fosse um sonho ou algo assim
Ralph: Como se fosse um sonho. Exatamente. Você avança
sua imaginação para um ponto e, então, se esquece.
Então, pensei: "Esta é a experiência mais
incrível que eu já tive."
Ele disse: "Não, não, é simples. Seu cérebro
existe para operar o seu corpo. Você vive em uma
nave aqui. É uma nave ilusória que as pessoas não
percebem porque a criamos em microssegundos. De um
segundo para o outro essas persianas estão abrindo e
fechando, criando toda esta realidade que se vê ao
redor, mas ela realmente não existe. Tudo é
espírito. Tudo é energia, mas a estamos criando."
Ele estava nos surpreendendo.
Mas ele disse: "Seu cérebro tem um limite de
capacidade. Tem uma certa parte da responsabilidade
e, a menos que esteja em contato com a Mente, a
menos que consinta estar em contato com a Mente..."
Kerry: A Grande Mente.
Ralph: Sim, essa é a mente de todos nós, porque
somos todos um. "A menos que se entre em contato
com isso, não se sabe o que está acontecendo."
Voss: Devo presumir que, naquele momento, quando
você fez esse vôo de 16 km de distância, o seu cérebro
foi esticado como um elástico, mas quando você voltou,
você voltou mais rápido do que as memórias da
experiência poderiam voltar e seu cérebro poderia
entender?
Ralph: Sim, é algo assim. É.
Kerry: Eu não sei. Dias depois, meses depois, você pode
lembrar, como você disse, de pegar as pedras, então?
Ralph: Sim, mas eu não me lembro de qualquer
movimento que fosse.
Kerry: Você não se lembra da nave se mover? Ou você
não...
Ralph: Estou sentado lá e a bola transformou-se em
água-marinha e ele disse: "Saiam da nave."
Saímos. Havia movimento, mas não me lembro muito
disso. Lembro-me de estar fora. Então, eu acho, que
entramos e voltamos para a base. Mas, para nós era,
isso durou apenas 15 minutos.
Voss: Tempo Normal.
Ralph: Tempo Normal. Sim. Eu percebi que tínhamos
saído por cerca de 15 minutos.
Voss: Então há uma variação de tempo acontecendo
aqui.
Ralph: Carr o explicou. Ele disse: "Bom, isso é
simples. As pessoas não percebem que o homem, em
certo sentido, criou o tempo. O tempo não existe em
essência. Ele existe quando o criamos e temos um
começo e um fim para algo. Chamamos isso de tempo.
Mas, em uma realidade maior, não existe tempo."
Kerry: Isso é como um eterno Agora.
Ralph: É. Nós medimos isso em 15 minutos e ele disse
apenas alguns segundos. Nós apenas fomos lá fora e
voltamos no tempo. Quero dizer, é o como se chama
isso. O que se cria é o que é realidade.
Desde então tive experiências que me disseram
simplesmente: "não fale sobre isso com ninguém",
porque, sabem, a maioria das pessoas não estão
interessadas porque estão amarradas aos confortos
pessoais e etcetera. Muita gente, quando começo a
falar sobre isso, elas têm um pouco de medo, porque
elas não entendem. Elas, claro, acham que estou...
Kerry: O que aconteceu depois? Quero dizer, você fez
aquele vôo de teste, certo?
Ralph: Certo.
Kerry: Então você não fez muitos vôos de teste depois
disso. É isso mesmo? Vocês tiveram que fechar de alguma
forma a experiência?
Ralph: Eu fiz o vôo de teste e depois fizemos alguns
trabalhos na fábrica. Mas não decemos ao campo de
provas ou qualquer coisa assim, porque duas semanas
após isso, o FBI e quem quer que fossem os outros
caras, CIA ou qualquer outra coisa, eles vieram à
fábrica. Eles vieram com todas as pompas e disseram,
sabem: "Vocês vão fechar isso agora."
Perguntamos a eles o por quê e eles disseram: "Por
causa da ameaça de derrubar o sistema monetário dos
Estados Unidos da América." Essa era a
estratégia deles.
Voss: Questões de segurança nacional e do que se
têm.
Ralph: Sim. "Nós estamos confiscando tudo."
Foram aos escritórios e foram ao laboratório e
começaram a confiscar tudo. Então eles nos
interrogaram e nos disseram, em essência, "Vocês
estão errados. Vocês estão tentando derrubar o
sistema monetário."
Voss: E é isso que vamos fazer a vocês se vocês
não cooperarem. Assinem aqui.
Kerry: Bom, eles o fizeram assinar alguma coisa?
Ralph: Não. Não me lembro de assinar qualquer coisa.
Kerry: E o que aconteceu a Carr?
Ralph: Sim, eles poderiam ter feito isso a ele...
ele ficou muito, muito... A saúde dele começou a
deteriorar rápido depois que isso aconteceu e não sei.
Kerry: Vocês estavam, nesse período, trabalhando nisso
dia e noite? Então vocês debandaram depois que essas
pessoas vieram.
Ralph: Eles disseram: "Vocês não são mais
permitidos..."
Voss: Em termos inequívocos, vocês vão parar e
desistir.
Ralph: Em termos inequívocos. "Estamos
observando vocês."
Kerry: Então o que vocês fizeram? Quer dizer, o que
você fez? Você simplesmente foi para casa? Você tentou
trabalhar em segredo neste período? Ou qualquer coisa
assim?
Ralph: Eu tentei fazê-lo por mim mesmo, o que
descobri é que não se pode fazê-lo. Se tem que ter
outras pessoas.
Kerry: Então, você e Carr mantiveram contato depois
disso?
Ralph: Bom, eles nos disseram para não nos
comunicarmos. Através do Entendendo, eu estava em
contato com Carr. Nós estaremos juntos novamente. Mas
ele estava realmente... Ele disse: "Não. Eu não acho
que nós vamos conseguir isso desta vez."