Numa experiência dramática, Ring co-pilotou um disco de
14 metros a uma distância de 16 quilômetros, chegando ao
destino deles instantaneamente. Ring, agora aos 71 anos,
conta a história - é a primeira vez que ela é relatada.
-- "Você está assumindo que as espaçonaves de ETs são
feitas com a nossa tecnologia... Muitos anos atrás,
fizemos o mesmo erro e isso nos fez perder vários anos
para corrigir o erro e começamos de novo do início. A
tecnologia deles não é nada semelhante a nossa... Nós
começamos do zero e aprendemos os princípios de
dinâmica, física, etc, deles... A nave ET foi fabricada
usando a tecnologia ET. Esta espaçonave foi construída
muitos anos antes de nós desenvolverrmos a aviação. Eles
usam um princípio de física diferente que ainda não
entendemos completamente... Eu trabalhei neste projeto
por 12 anos e eu, às vezes, acho-me burro, porque tento
comparar a espaçonave com a nossa tecnologia. Fazer isso
é coisa de idiota, como todos os que trabalharam na
espaçonave por todos esses anos acabaram entendendo."
• Los Alamos National Laboratories físico, citado
em Liberado para Divulgação,de Robert Collins
-- "O veículo era simplesmente uma extensão do corpo
deles porque estava atado ao sistemas neurológicos
deles..."
• Coronel Philip J. Corso, O Dia Seguinte em
Roswell
Bill Ryan conversou com Ralph por mais de doze horas no
primeiro encontro deles, em março de 2006. Ele foi
genial, carismático, gentil, atraente e alegre aos 71
anos. A história que ele contou foi cativante.
Em essência, história é a seguinte. Carr e um pequeno
grupo de engenheiros e técnicos, sendo Ralph um deles,
construiu um disco voador alimentado por eletroímãs
giratórios em conjunção com uma série de pequenos,
engenhosos capacitores - dispositivos chamados "Utrons".
Vários protótipos foram construídos, modelos
experimentais variando em tamanho de alguns metros até
uma embarcação de transporte de passageiros que media 14
metros de diâmetro. Os discos menores voaram com sucesso
- inclusive um desapareceu completamente - e Ralph
afirma ter co-pilotado, com duas outras pessoas, a
grande espaçonave a uma distância de cerca de 16
quilômetros, viajando esta distância instantaneamente.
Carr pensava seriamente em levar a espaçonave dele para
a lua. No entanto, duas semanas após a experiência
dramática de Ralph, o laboratório deles foi
violentamente fechado por agentes do governo e todos os
arquivos e documentação foram confiscados. O grupo foi
forçado a dissolver-se e o projeto nunca foi concluído.
Desanimado e frustrado, Ralph comprou algumas terras no
Arizona, onde ele construiu uma casa futurista em forma
de disco que ele, mais tarde percebeu, que era
surpreendentemente eficiente em termos energéticos e
décadas à frente do seu tempo.
Ao recordar os acontecimentos emocionantes do final dos
anos 1950, trabalhando dia e noite com Carr, Ring
frequentemente insistiu que a chave era trabalhar com a
natureza. "Ressonância", ele salientaria
repetidamente. "Você tem que trabalhar com a
natureza, não contra ela". Ele descreveu
que quando os discos eram ligados e chegavam a uma
determinada velocidade de rotação,"... o metal
transformava-se em gelatina. Você podia empurrar ele com
o dedo. Deixava de ser sólido. Tornava-se uma outra
forma de matéria, que era como se ele não estivesse
totalmente aqui nesta realidade. Essa é a única maneira
que posso tentar descrevê-lo. "Era estranho, uma das
sensações mais estranhas que eu já senti".
Bill Ryan deixou Ralph com a promessa de levar a
informação para alguém que possa entender e duplicar as
experiências dramáticas conduzidas por Carr e a equipe
dele. Ralph e Bill Ryan concordaram em trabalhar juntos
para ver o projeto ser levado a cabo. Pouco depois
disso, Ralph foi ao hospital para uma operação de rotina
de substituição do joelho. Ele acidentalmente recebeu o
tratamento errado e quase morreu por três vezes. No
momento em que escrevemos isso (julho de 2006) ele
voltou recentemente, muito frágil, dos tratamentos
intensivos - mas está determinado a contar a história
dele. Antes disso, aos 71 anos, ele gozava de saúde
perfeita.
É exatamente por isso que existe o Projeto Camelot.
_____________________________
Material sobre Otis Carr atualmente no domínio público:
LJ ("Long John" Nebel): De acordo com o cronograma o
preço total a pagar na entrega, sem compromissos
prévios necessários, incluindo todas as despesas e
outros custos indiretos é de 20 milhões de dólares.
Adicionais unidades idênticas estão avaliadas em 4
milhões de dólares cada. Isso é um monte de dinheiro!
Meu nome é John Long e chamamos isso de "the Party
Line (a Conexão)".
Eu imagino que você quer saber do que falo que custa
20 milhões de dólares. Bom, eu tive alguns
patrocinadores e vendemos algumas coisas, mas não
tenho a empresa OTC Enterprises Inc., de
Baltimore, Maryland, como patrocinadora, mas eles têm
algo para vender. Principalmente, uma nave espacial
circular de alumínio que está disponível por 20
milhões de dólares. Nós falamos, muitas vezes, sobre
discos voadores no programa. Mas esta noite parece-me
que temos dois cidadãos muito sérios, que representam
as Empresas OTC e de acordo com todos as brochuras,
todos os folhetos, tudo o que temos à nossa frente e,
acreditem, temos uma pilha de coisas na nossa frente,
incluindo modelos em miniatura que funcionam, e com
todo esse material, sou levado a crer nesses homens e
a acreditar que há algo como discos voadores.

O advogado do
município de Oklahoma William Berry (à
esquerda), Otis T. Carr (centro) e
Hubert Gibson, o advogado de Carr (à
direita)
|
Os homens a que me refiro são Otis. T. Carr, presidente
e Norman Evans Colton, Diretor de Vendas. Estes senhores
estão associados as Empresas O.T.C., e nós
estaremos falando com eles esta noite sobre a
possibilidade de se fazer uma nave que pode ir a Vênus,
à Lua, a Marte, e que custa 20 milhões de dólares. Após
adquirirmos a primeira as outras não custarão muito
caro, cerca de 4 milhões de dólares cada. Temos conosco
nesta manhã Ben I. e Mel Saloney. Eles estarão
conversando com muita gente e espero que vocês possam
chamar alguns dos seus amigos e vizinhos e dizer-lhes
que se estiverem interessados em discos voadores, esta
é a noite que devem estar conosco.
Sr. Carr, há algum tempo um dos nossos ouvintes me
enviou um folheto que foi publicado pelas Empresas
OTC. É um folheto muito bonito, certamente, é muito
inspirador e quando li esta oferta de uma espaçonave
que seria vendida por 20 milhões de dólares, quase caí
da cadeira e mencionei isso no ar, evidentemente,
alguém contatou o Director de Vendas, Sr. Colton, e
ele entrou em contato conosco e é por isso que vocês
estão aqui nesta manhã.
Antes de falarmos sobre essa espaçonave particular
que pretendem fabricar, gostaria de fazer-lhes algumas
perguntas. Primeiro: Vocês acreditam na possibilidade
de discos voadores virem a este planeta, o planeta
Terra, de outros planetas?
OTC (Otis T. Carr): Nós acreditamos que existem
objetos eletrificados não identificados no ar. Vimos
três em três ocasiões diferentes.
LJ: Você diz que viu três, Sr. Carr? Você os viu no
ar? Eles estavam flutuando acima de um determinado
local?
OTC: No ar, eles iam em grande velocidade e
eles estavam, definitivamente, eletrificados porque
temos trabalhado no mesmo princípio por muitos anos e
nós reconhecemos o que vimos.
LJ: Bom, quando você diz eletrificado, que outro
tipo, se podemos usar a palavra discos esta
manhã, porque muitos de nossos ouvintes compreendem
isso; que outros tipos de discos poderiam haver que
não sejam eletrificados, poderiam haver a gás ou algo
assim, Sr.?
OTC: Poderia haver se nós seguimos os princípios
conhecidos na nossa atmosfera. Hão muitas maneiras que
um disco circular possa ser usado, como a hélice
principal e os jatos na área perto do alumínio, os de
ponta. Mas, nas ocorrências dos três diferentes que
vimos em 1951 e 1952, eles eram, definitivamente,
elétricos e se pareciam muito com o que já havíamos
projetado.
LJ: Você disse um sistema de 'hélice'?
OTC: Isso mesmo. Bom qualquer sistema de rotação
circular que possa usar uma força motriz, como
propulsão a jato faria uma nave voar.
LJ: De que forma o seu invento é diferente dos objetos
voadores não identificados que você viu?
OTC: Nós não sabemos, naturalmente, não fomos capazes
de examinar os objetos que vimos, devido à grande
velocidade, não podemos dizer com certeza que eles são
semelhantes ao nosso, mas sentimos que o princípio é o
mesmo. Nosso projeto utiliza a gravidade, o
eletromagnetismo, a força eletromotriz e um campo
relativo para fazê-lo funcionar.
LJ: Não entendi uma única palavra da sua última
frase. Sem entrar em detalhes técnicos você
poderia torná-lo um pouco mais claro?
OTC: Usamos esta expressão de utilizar um transmissor
eletrificado. É um núcleo de força central. Isso é o
que chamamos de 'acumulador'. No sentido vernacular, é
uma fábrica. É uma célula de armazenamento, um
acumulador de células de armazenamento que fornece uma
força eletromotriz da mesma maneira que qualquer
bateria conhecida produz uma força eletromotriz.

Wayne Aho (à esquerda) e Otis T. Carr
(segundo à esquerda).
Os dois homens à direito são desconhecidos..
|
LJ: É isso o que você está segurando em sua mão?
OTC: É isso mesmo.
LJ: Você pode descrevê-lo?
OTC: Este é um objeto dimensional. Ele foi projetado
com as dimensões do próprio espaço. Dizemos que é
verdadeiramente a forma geométrica do espaço, porque é
completamente redondo e completamente quadrado. Deste
lado as superfícies são todas redondas, mas quando o
mostramos desta forma as superfícies são quadradas.
Ficou provado em laboratórios científicos que a menor
unidade de massa da matéria já fotografada ao
microscópio eletrônico tem forma quadrada. Isso só foi
descoberto nos últimos meses. Nós o sabemos há anos e
aplicamos esse princípio num sistema eletrificado, que
é o núcleo de energia do nosso veículo espacial. O que
torna isso diferente, único e original a uma bateria é
o fato de que isso é um pedaço de máquina que se move,
que gira. Nossa bateria comum é um objeto inanimado
posta em um ponto de inércia e, então, a força
eletromotriz é conduzida por fios partindo desta
bateria para eletrificar um objeto.
LJ: Deixe-me interromper um momento, tentarei
descrevê-lo melhor. Bom, parecem duas casquinhas de
sorvete unidas pela abertura, mas o ângulo é muito
mais amplo do que os cones de sorvete. Há uma série de
sulcos que parece que é onde as engrenagens se
encaixam. Isso está correto?
OTC: Não, esses são, de certo modo, os 'princípios da
turbina'. São 'canais reativos'. Onde há atmosfera, um
fluxo de ar auxilia na rotação.
LJ: Bom, então, este é um dos componentes da unidade,
esta é a bateria?
OTC: Este é o núcleo central de energia.
LJ: Isto gera eletricidade?
OTC: Com certeza. Esta é uma célula de armazenamento
de energia elétrica. Em operação isso gera
eletricidade ao mesmo tempo que produz força
eletromotriz. Este é o sistema central de energia para
a nossa nave espacial.
LJ: Eu posso dizer que se abriu e parece ser oco no
interior, muito, eu diria... bom, é circular, no
interior, quando as duas partes são colocados uma em
cima da outra e se encaixam no lugar, a cavidade no
interior é circular.
OTC: É uma esfera, sim. Cada unidade é um hemisfério.
Chamamos o centro disso, esta parte grande de equador
e, é claro, que contrai e se expande num ponto em cada
lado. É a união de duas seções cônicas, é isso o que
é. Duas seções em ângulo reto e dizemos que é a
dimensão do espaço e mostramos como isso acontece.
LJ: É manhã de terça-feira, 29 de outubro de
1957... Aqui tem um parágrafo que diz que você enviou
cópias da brochura descrevendo o sistema de propulsão
que você desenvolveu ao presidente Eisenhower, ao
Gabinete a Comissão de Energia Atômica. Você já
recebeu uma resposta deles?
OTC: Houve uma informação de que eles receberam o
material.
LJ: Além disso, eles deram qualquer opinião do valor
dessa sua contribuição?
OTC: Não, não recebemos qualquer avaliação.
LJ: Você não acha que é um pouco estranho?
OTC: Sim, acho.
LJ: Existe alguma modo de você poder explicar isso?
OTC: Eu tenho minhas próprias idéias sobre isso. É
claro que não uma há maneira de comprovar tais idéias.
Na minha opinião pessoal, temos um veículo
verdadeiramente seguro que não é supérfluo, não queima
energia em poucos segundos, carrega a energia com ele,
pode deixar a atmosfera da Terra e retornar, também
pode ser usado dentro da atmosfera. Pode fazer viagens
tão confortavelmente quanto outros sistemas de
transportes aéreos daqui para Baltimore ou daqui para
a Lua. Ele é barato, certamente não custa tanto quanto
os sistemas de foguete em expansão. O abastecimento é
muito menos dispendioso e se ou não a nossa oferta
está entrando num momento econômico que não é viável
neste momento, não sabemos. Esta é uma das nossas
opiniões.

Ben: Sr. Carr. Eu estive olhando a literatura que você
nos forneceu. Eu reli esse material e há uma fórmula
matemática que surge aqui que me intriga, menos zero
dividido por mais zero é igual a zero. A primeira vez
que vi um zero negativo, ele estava numa equação
matemática na obra de Einstein. Gostaria de saber se
você pode me dizer mais sobre isso e como você chegou
a esta idéia.
OTC: A equação é obtida da forma de nosso acumulador
elétrico Utron, este é o nome dado ao nosso sistema
central de energia. Em nossa operação com modelos e na
verificação de experimentos, nós tivemos que encontrar
a fórmula que se encaixa na razão da ação e da reação
que estávamos recebendo. Portanto, ao explorar a
natureza e estudar a grande obra inspiradora do Dr.
Einstein sobre a relatividade, nos deparamos com esta
fórmula de correlação linear. Quando estudamos
correlação linear em forma geométrica, temos que ter
um ponto de partida e este é o ponto. De lá se expande
através da cruz e do círculo. Na matemática a única
maneira de expressá-la é no simbolismo de zero X (ou
0x) e esta fórmula nos leva a isso. Afirmamos que esta
é a verdadeira teoria do campo unificado em física
prática.
Ben: O que gostaria de saber... é como você foi levado
ao conceito de um 0 negativo.
OTC: Num estudo mais aprofundado da grande obra
inspiradora do Dr. Einstein, nos correspondemos com
ele e tivemos a grande sorte de sermos aconselhados
por ele naquela época, aprendemos que todas as
medições de tempo e espaço tinham que ser consideradas
em relação ao o observador e, portanto, nunca houve
uma equação fixa, devido ao observador estar na
experiência, como eu o entendo, o próprio observador
sendo o fator negativo e, desse modo, não se pode ter
qualquer quantidade fixa de qualquer número. Ora na
forma física, isso é outra coisa. Nós trabalhamos por
um tempo considerável e tivemos muitas conferências
com o grande Nikola Tesla e a avaliação dele da onda
senoidal, dos princípios elétricos e do valor real dos
sistemas de corrente alternada e hidro-elétricos que
foram desenvolvidos pela grande genialidade deste
homem. Mais inspirações vieram a nós e, finalmente,
deste conhecimento e contínua procura encontramos esta
fórmula.
Ben: Você achou esta fórmula, Sr. Carr?
OTC: Eu a encontrei com a ajuda do Sr. Colton na
avaliação. O Sr. Colton pesquisa muito todo o trabalho
que faço e nós trabalhamos conjuntamente. Também o Sr.
Shea colabora comigo na pesquisa.
LJ: Sr. Carr, quando a empresa O.T.C. foi criada?
OTC: ...1955.
LJ: Quanto tempo antes do ano de 1955 você esteve
associado ao Sr. Shea e ao Sr. Colton?
OTC: Nunca antes da criação da empresa, eles têm
estado comigo desde então.
LJ: Você estava interessado nisso antes de 1955?
OTC: Começamos, eu uso o pronome "nós", esse
desenvolvimento em 1937. Nossas investigações
começaram em 1937. Estávamos, ativamente, construindo
modelos em 1938. Em 1942 nós sugerímos os princípios
básicos.
LJ: Em outras palavras, há 18 anos você tinha em mente
que, possivelmente, algum tipo de emcarcação poderia
ser desenvolvida e ir ao espaço? Está certo?
OTC: Isso é verdade.
LJ: Você espera que, com essa embarcação, se você for
capaz de fabricá-la, possas ir a outros planetas?
OTC: Escapar da imediata atração da gravidade mais a
atmosfera pesada da Terra permite, assim como os
nossos satélites fazem, que nos juntemos ao sistema de
energia universal e gratuito. Eles têm agora uma
velocidade de 29.000 quilômetros por hora, mais ou
menos, sem qualquer que seja o dispêndio de energia.
Qualquer energia anexada a isso imediatamente os
jogaria numa órbita de maior velocidade que os
lançaria ainda mais além no espaço... Isso é
extremamente fácil de se fazer. Sentimos que a nossa
embarcação gradualmente escapará e, possivelmente
escape da atmosfera da Terra, então, podemos lidar com
velocidades quase inimagináveis ao alcançar outros
sistemas de gravidade e a Lua não estaria mais do que
cinco horas de distância.
LJ: Cinco horas de distância de Baltimore, Maryland.
OTC: Isso mesmo.
LJ: Quantas pessoas pode viajar nesta embarcação?
OTC: A que temos na prancheta de projetos é de 14
metros de diâmetro, a cabine poderia acomodar três
confortavelmente.
LJ: Que tipo de equipamento você terá a bordo desta
nave?
OTC: Nesta nave, de acordo com os indivíduos em causa,
se pode viajar do mesmo modo como num avião
pressurizado. Nós não temos o problema de um escudo de
calor.
LJ: E sobre a alta velocidade?
OTC: Nós não temos o problema de barreiras térmicas
porque o sistema eletro-magnético cria um escudo
protetor em nossa nave, que nos permite superar essa
barreira sem qualquer desconforto para os ocupantes no
interior da nave. Podemos subir muito lentamente e,
uma vez estejamos fora da atmosfera, podemos acelerar
a velocidades enormes até mesmo a velocidade da luz.
LJ: Eu estou muito interessado no método de
aterrisagem desta nave se se fosse capaz de chegar a
Lua. Vamos esquecer a Lua por um minuto, se se tirar a
nave deste planeta saíndo do aeroporto de Baltimore,
como é que ela aterrizaria, senhor?
OTC: De volta a Baltimore?
LJ: Sim.
OTC: Muito simples, nós podemos voar a uma velocidade
muito lenta, cerca de 30 metros por minuto ou menos, e
podemos pousar tão suavemente como uma pena, porque
parte da operação de nossa nave está unida ao sistemas
universal. Esta é uma velocidade relativa da atração
da massa inercial, torna-se sem peso no que se refere
a esta atração inercial. Individualmente, não é sem
peso, tem o mesmo peso de antes, mas quando chega a
localização relativa, torna-se um sistema
independente, assim como um planeta é um sistema
independente.
LJ: Existe alguma força gravitacional neste ponto
senhor?
OTC: Nenhuma.
LJ: O que acontece com os ocupantes da nave espacial?
OTC: Eles estão perfeitamente confortáveis.
LJ: Quero dizer, as cabeças deles estão no teto?
OTC: De jeito nenhum. Eles terão a mesma sensação de
pressão ou de peso que eles têm normalmente, porque
manteremos o mais próximo possível a pressão
atmosférica da Terra ao nível do mar dentro da nave.
LJ: Isso é bastante técnico para mim, Sr. Carr, então,
por favor, aceite minhas desculpas por ser um pouco
estúpido e ignorante na minha linha de questionamento.
Tenho a impressão de que a única razão de que
sou capaz de sentar nesta cadeira, é por causa da
atração gravitacional.
OTC: Temos isso em cerca de 14 libras por polegada
quadrada dentro de nossa atmosfera. Fomos capazes de
ser isolados de tal condição e, assim,
artificialmente, como na pressão atmosférica, a
pressão na cabine é mantida. Isso funciona muito bem
em submarinos. Do mesmo modo, pode ser usado em nossa
nave.
LJ: Em outras palavras, sob o mar, onde um submarino
pode estar, não há força gravitacional, é isso o que
você está dizendo?
OTC: Existe uma força gravitacional em todos os
momentos, mas estamos falando sobre a atmosfera dos
ocupantes particulares dentro de uma unidade selada.
LJ: É necessário manter os ocupantes na posição que
desejarem.
OTC: Com certeza, porque, no vácuo, eles estão à mercê
de qualquer velocidade.
LJ: O que aconteceria, senhor, se houvesse algum tipo
de instrumento que se pudesse ligar e eliminar a
atração gravitacional que existe nesta sala?
OTC: Você, em certo sentido, ficaria flutuando e isso
não é em si uma novidade, mas certamente não tem
quaisquer efeitos desastrosos sobre a humanidade.
LJ: Eu permaneceria nesta posição?
OTC: Você poderia, mas qualquer movimento poderia
tirá-lo dessa posição.
LJ: Será que os objetos, o microfone, permaneceriam na
mesma posição?
OTC: Até que fossem movidos em qualquer outra direção.
Qualquer movimento poderia levá-los a flutuar.
LJ: Eu tenho um lápis, se eu o segurasse no ar e
abrisse os meus dedos, ele cairia por causa da atração
gravitacional.
OTC: Isso é verdade.
LJ: Se tivéssemos essa outra condição que você tão
apropriadamente descreveu há pouco, se eu abrisse meus
dedos o lápis permaneceria no ar?
OTC: Com certeza, ele ficaria lá.
LJ: Eu acredito que o que você diz é que se estaria
criando um campo gravitacional artificial dentro do
corpo da nave espacial e, ainda assim, não haveria
qualquer gravidade do lado de fora?
OTC: Completamente correto.
LJ: Isto é feito pela bateria que tentei descrever,
girando e produzindo a própria influência
gravitacional?

OTC: Sim, este é o começo de uma resposta à sua
pergunta: temos placas de capacitor e eletro-ímãs como
uma parte deste sistema. Mas eles estão em
contra-rotação, os eletro-ímãs giram em uma direção e
o acumulador e as baterias giram em outra. As placas
de capacitor giram em conjunto com a bateria, tal que
temos rotação no sentido horário e anti-horário. O
terceiro sistema é a cabine que mantém a tripulação.
Esta não gira, é fixa em relação aos dois corpos que
estão girando no sentido horário e anti-horário.
Portanto, o sistema faz com que a nave escape da
atração gravitacional. A nave, devido a este sistema,
mantem a gravidade interna porque ela ainda tem o
mesmo peso que tinha no começo.
LJ: O que carrega esta bateria?
OTC: Ela começa eletroquimicamente igual as outras
baterias, mas temos um sistema de regeneração que é
muito original. Somos capazes, pela primeira vez do
nosso conhecimento, a usar eletricidade atmosférica
como um sistema de recarga. Isso é feito como uma
parte do operacional básico da nave.
LJ: Você diz que usa eletricidade atmosférica. O que
acontece quando você usa a eletricidade atmosférica e
não há nenhuma atmosfera?
OTC: Temos sistemas eletroquímicos para nos fornecer
toda a energia que precisamos e ter um sistema de
regeneração na forma de uma bobina regenerativa que
recarrega a bateria, da mesma maneira que a bateria de
armazenamento no automóvel é recarregada por um
gerador.
LJ: O que você criou é a primeira máquina de movimento
perpétuo.
OTC: Não há nada perpétuo na nossa máquina. As
energias que a fazem funcionar são perpétuas. Você não
pode destruir a matéria, você não pode destruir
energia. O fluxo molecular é perpétuo e foi comprovado
em laboratório. Ficou provado que a própria
eletricidade é imortal. Quando tiramos a resistência
podemos configurar uma faísca de eletricidade que
continuará a operar, portanto temos energia perpétua.
Nenhuma máquina que possa ser concebida pelo homem
seria perpétua, mas funciona com a energia livre. É
auto-energizada enquanto todas as partes funcionarem e
não se desgastarem, esta, certamente, é uma máquina
auto-energizada.
Ben: Sobre esta fórmula, você usou métodos
convencionais algébricos?
OTC: Não, nós não usamos; apenas parcialmente
convencional, porém, juntamos as formas espaciais.
Chegamos a equações satisfatórias para nós mesmos que
podem ser demonstradas.
Ben: As leis físicas em que se baseia a sua invenção,
são expressas em termos matemáticos?
OTC: Possivelmente, mas eu não diria que sou
qualificado. Estamos satisfeitos com esta fórmula.
Ben: Bom, é como dizer: 4 positivo dividido por 4
negativo é igual a 4.
OTC: Às vezes, essas soluções não são sempre o que
parecem. Como sabemos, em sinergia, sabemos que um
mais um é igual a três.
Ben: Um mais um é igual a três? Como?
OTC: Porque duas condições sempre produzem uma
terceira.
Ben: A terceira condição é 2, não é?
OTC: Não necessariamente...
Ben: Você poderia explicar estas condições?
OTC: Se uma condição opera de uma forma e a outra
opera de outra forma, quando elas se juntam se tem uma
outra condição e a soma é 3.
Ben: Bom, isso está um pouco além da minha
capacidade, estudei este protótipo que você
trouxe e notei uma moldura de madeira ou andaimes, há
um modelo maior de... há nele uma turbina e em
torno dela há um anel de madeira e parece estar
encravado com eletroímãs.
OTC: É isso mesmo, este é um modelo de madeira do
modelo operacional. O que temos aqui são os cones - o
nosso acumulador elétrico Utron - esse é o sistema de
energia. Este sistema aciona os eletroímãs, que por
sua vez...
Ben: O sistema - a coisa na parte interna - ativa os
eletro-ímãs do lado de fora?
OTC: É isso mesmo. Fazemos isso conectando o fio
condutor dos pólos positivo e negativo das baterias
aos eletro-ímãs e, então, temos os disjuntores destes
electro-ímãs que nos dão a contra-rotação. Estes
electro-ímãs giram no sentido anti-horário, enquanto a
área interna gira no sentido horário.
Ben: As bobinas de arame do modelo, também são
magnetizadas?
OTC: As bobinas de arame dentro do anel são bobinas
regenerativas, são bobinas da força eletro-motriz que
ajudam na regeneração da bateria. Porque são loops de
fio colocados dentro de um campo magnético que gera
uma força electro-motriz. Elas são placas capacitoras
que também são ativadas pelo núcleo de energia
central; mas estas placas, que podem aceitar uma carga
muito elevada na condutância neutra, também, através
do processo de ionização, utilizam eletricidade
atmosférica.
Ben: Quer dizer se se ligar essa coisa... Não vejo
como se pode obter um quadrado.
OTC: Dimensionalmente é, ela é quadrada nessas
dimensões e quando esta rotação começa e aumenta a uma
certa velocidade, esta forma é muito importante porque
temos a equação total de ação e reação. Isso é feito
por um sistema de enrolamento de bobina onde começa
num ponto, expande-se para um equador, continua ou
reduz-se a um ponto. Com esta expansão e contração
física, cria-se um campo eletromagnético. Onde a
gravidade entra em cena na forma desta rotação
relativa. Quando a rotação relativa atinge a massa
inercial efetiva, há uma questão de dimensão. Tal que,
se a terra, como nós dizemos, tem 12.800 quilômetros
de diâmetro, sabemos que a rotação fixa é de 1 em 24
hrs. Se tivéssemos 1.600 quilômetros de diâmetro a
rotação seria 12.800 em 24 horas. Da mesma forma, a
nossa nave de 14 metros teria uma rotação de 580 rpm
num minuto e quando ela atinge essa rotação é
totalmente independente da massa inercial atrativa num
campo eletro-magnético.
Ben: 580 rpm num minuto, isso não é muito rápido, não
é?
OTC: Bom, se você disser que um carossel faz 580 rpm
num minuto isso seria muito rápido.
Ben: Se seus modelos chegam até a 580 rpm num minuto,
eles decolarão?
OTC: Este modelo girou a 40.000 rpm num minuto e
quando isso aconteceu, ele definiu um padrão de
pressão de 1.000 toneladas, a leitura do cavalo-vapor
foi um pouco mais do que 700. Seis engenheiros
verificaram isso. A rotação relativa deste modelo
seria de cerca de 68.000 rpm num minuto e quando
atingir essa rotação ele, imediatamente, decolaria.
LJ: Sam Vanderburt é o fotógrafo que tirou as fotos
aqui esta manhã. As fotos aparecerão na edição da
revista Argosy de abril de 1958. Uma pergunta de um
telegrama - Será que o fator tempo está envolvido com
esta nave?
OTC: No nosso sistema solar, o fator tempo estaria
envolvido, sim. Nós avaliamos o tempo na velocidade da
luz e em certos sistemas, se excedermos a velocidade
da luz, sem dúvida, o tempo diminuiria.
Ben: Sua nave pode exceder a velocidade da luz?
OTC: Nós não diríamos isso, eu digo em outros
sistemas.
Ben: Eu pensei que nada poderia fazer isso, eu pensei
que era um fator constante, um dos fatores de
Einstein.
OTC: Possivelmente em nosso sistema, mas isso não é
necessariamente verdadeiro em outros sistemas.
Ben: Qualquer coisa que se aproxime da velocidade da
luz se transforma em energia pura.
OTC: Energia pura, mas em outros sistemas poderia
mudar.
Ben: Que outros sistemas?
OTC: Outros sistemas solares, somos completamente
controlados pelo nosso sistema solar e aqui a
velocidade da luz é o nosso parâmetro e o nosso padrão
e a nossa nave é projetada considerando isso...
Ben: Apenas não se derruba um dos princípios básicos
do universo.
Mel Salomey: Einstein não disse que qualquer medição é
relativa?
Ben: Exceto esta, é o primeiro axioma.
Mel: O que é um axioma?
Ben: Auto-evidência, verdade.
Mel: Obrigado. Einstein não estava teorizando, não
estava pressumindo?
OTC: No entanto, temos de voltar ao que foi consumado.
Nós inventamos um sistema eletrificado que torna
possível um sistema de propulsão que posto em operação
pode carregar seres humanos, com um sistema de
combustível que não é descartável, levá-los ao espaço
e trazê-los de volta e retornando nesta nave. Se eu
tivesse as ferramentas agora, e essas ferramentas
estão disponíveis em grandes instalações. Se essas
ferramentas estivessem disponíveis para mim,
poderíamos por esta nave na Lua dentro de seis meses a
partir desta data.

Q: Sr. Carr, nesta folha que tenho na minha frente, a
primeira folha, Características de Desempenho e Termos
de Entrega para a OTC-X1 nave espacial circular de
alumínio. Notei o parágrafo intitulado 'componentes
físicos'. A segurança em condições normais seria
antecipada em vôo. Seria dentro dos 1.600 quilômetros
de distância da Terra. Talvez eu não esteja lendo isso
corretamente, senhor; mas como leio isso, você está
dizendo que, nesse momento, você sente que a nave
OTC-X1 pode ir a uma distância de 1.600 quilômetros de
distância da Terra e, a alguns minutos atrás, você nos
disse que você poderia ir a Lua em 5 horas.
OTC: Isso está correto, a mesma nave, afinal de contas
isso é uma forma de contrato e não estivemos na Lua.
Iremos desfrutar de uma visão da Terra a mil e
seiscentos quilômetros acima dela e acho que seria
satisfatório se fizermos um retorno seguro.
Q: A partir de mil e seiscentos quilômetros?
OTC: 1.600 quilômetros foi escolhido como um valor
arbitrário para fins de demonstração. Antes de
entregarmos a nave, levaríamos a tripulação a uma
distância de 1.600 quilômetros.
Q: Antes de entregar ao comprador?
OTC: Isso mesmo.
Q: Então deixe-me perguntar-lhe Sr. Colton, quanto
tempo você levaria para ir a mil e seiscentos
quilômetros e voltar, já que não se paira em torno de
1.600 quilômetros de distância acima da Terra?
Colton: Pode ser feito numa questão de minutos,
provavelmente, devido aos aspectos práticos de pouso e
decolagem, isso poderia ser feito confortavelmente no
espaço de uma hora.
Q: Comfortavelmente?
Colton: Para evitar velocidades inadequadas e
quaisquer desconfortos.
Q: Em outras palavras, a possibilidade de ir à Lua em
cinco horas, no momento, é um sonho, certo?
Colton: Não, eu não diria que é um sonho...
Q: Bom, se se leva uma hora para ir a 1.600
quilômetros de distância da Terra, deveria se levar um
pouco mais do que 5 horas para se ir a Lua, a menos
que se tenha uma rota indireta que economizará um
pouco de tempo.
Colton: Se se pensar nisso em termos de um trem de
passageiros deixando uma estação e chegando em outra
estação ou uma aeronave viajando entre cidades. Esta
proporção e a quantidade de tempo que se leva para
pouso e decolagem a distância de aproximadamente 80
quilômetros numa atmosfera pesada, a viajem seria
muito lenta. Uma vez fora dessa atmosfera, como disse
o Sr. Carr, quase qualquer tipo de velocidade é
possível até se aproximar da velocidade da luz. Se
poderia aproximar-se de tal velocidade, porque se pode
chegar a 1.600 quilômetros em um piscar de olhos. É
por isso que digo que os números foram arredondados e
arbitrariamente selecionados para a discussão e a
preparação da proposta de contrato.
Q: Sr. Colton, 20 milhões de dólares parece muito
dinheiro se se comprasse uma quantidade de balas, mas
não soa como um monte de dinheiro para mim se se
pudesse produzir a nave que você propõe. Você tem
alguma idéia em mente por que algumas das grandes
empresas aeronáuticas, Lockheed, etc; não conheço
todas, por que é que elas não aproveitaram esta
oportunidade para investir. É bem possível que não
lhes custaria 20 milhões de dólares porque essas
empresas já têm muito equipamento disponível.
Colton: Até o presente momento não nos aproximamos
delas, diretamente, com uma oferta.
Q: Vocês se tornaram uma empresa em 1955 e imagino que
vocês tenham feito um esforço para conseguir algum
dinheiro para promover o produto.
Colton: Uma oferta que fizemos foi de que a nave
OTC-X1 estacionará em qualquer área especificada no
continente americano e iria uma ou mais vezes para
fora da atmosfera da Terra e pousaria a uma certa
distância do Pentágono, em Washington, ou qualquer
outro local melhor adequado à observação pública.
Q: O que são essas bobinas? Para descrever isto do
melhor jeito possível, imagine se se deseja um círculo
de cerca de 41- 45 cm de diâmetro. Dois círculos que
formam uma espécie de uma... em outras palavras, um
círculo que se encaixa num outro círculo pela parte
superior do círculo e em baixo do círculo hão dois
cones, melhor dizendo, um está acima como uma pirâmide
redonda e o outro é uma pirâmide redonda invertida. Há
uma quantidade do que parecem ser fios de cobre
enrolados ao redor da borda disso. Se se olhar para
ele de frente, mais ou menos, pareceria com um motor
de avião antigo. Também há uma espécie de moldura em
cima e embaixo há uma espécie de suspensório. Essa é a
idéia geral, notei isso, esses cones estão unidos boca
a boca por alguns fios; os fios, à beira dessa coisa,
giram dentro desta estrutura. Uma coisa difícil de se
descrever.
Q: O que é isso aqui, Sr. Colton?
Colton: Esta é uma maquete de papel para mostrar o
princípio de rotação do contador e a seção circular
externa que Roy estava descrevendo ao olhar para a
outra maquete. Ela contém os ímãs eletrificados em
forma de ferradura. Isto giraria num sentido
anti-horário, enquanto que a seção central, com o
acumulador de elétrons, que ele descreveu como dois
cones invertidos boca a boca, giraria no sentido
horário.
Q: Será que esses fios na borda exterior...?
Colton: Rodam no sentido anti-horário, correto.
Q: Qual é o material da verdadeira espaçonave?
Colton: Vários materiais seriam usado.
Q: A casca exterior, possivelmente, seria de alumínio,
senhor?
Colton: Provavelmente alumínio, provavelmente de fibra
de vidro. Certamente nenhum material ou materiais ou
produtos desconhecidos atualmente ou facilmente
disponíveis.
Q: Quando você diz 580 rpm, você quer dizer que a
borda externa está girando em uma direção com 580 rpm
e o interior girando em outra direção à mesma
velocidade, dando uma rotação total, uma em relação a
outra de 1.160 rpm?
Colton: Exatamente, embora eu não sei se 1.160 tem
qualquer relação com isso ou não.
Q: Bom, seria duas vezes a rotação da Terra.

Colton: Nós não estamos dando-lhe uma certa rotação
por causa da rotação da Terra, mas por causa da
relatividade da massa atraente. A Terra, com 12.8000
quilômetros de diâmetro, gira uma vez a cada 24 horas,
isso é igual, relativamente, a uma nave de 14 metros
de diâmetro girando a 580 rpm e 580 rpm calcularia-se
como sendo a velocidade aproximada de rotação de um
pneu de automóvel em um carro se movendo a cerca de
40-48 quilômetros por hora.
LJ: Vou tentar dar uma descrição de como se vê do lado
de fora. Eu estava tentando descrever o interior do
mecanismo, que é muito difícil, mas acho que poderia
descrevê-lo desta forma, se eu puder. Imagine pegar um
par de alto-falantes em forma de cone e colocá-los
boca-boca. Isso parece ser o corpo da nave como o
veríamos em vôo ou, bom digamos, pousando. Em torno
dela há um anel independente... tal que os
alto-falantes que estão boca a boca, em forma de cone,
giram dentro do anel e no eixo deles.
Q: Parece um disco voador. De certa forma, me lembra
um giroscópio...
LJ: Você descreveu o princípio básico da coisa?
Colton: Sim, o Sr. Carr descreveu o princípio básico e
a relação da eletricidade e eletromagnetismo.
LJ: Poderia uma pequena nave ser construída para
demonstração?
OTC: Nós planejamos construir um protótipo como um
dispositivo de demonstração. Eu gostaria de declarar
que determinados modelos foram construídos por mim e
testados. Todos voaram. Um deles foi totalmente
perdido no espaço. Nós tínhamos um sistema de controle
e este não funcionou. Isso já foi feito.
LJ: Há alguns anos, um homem me vendeu dois pedaços
de madeira de balsa, dois pedaços cruzados, e uma tira
de borracha. Isso decolaria, elevaria-se bem alto e
desceria ao solo delicadamente. Não foi surpresa para
mim que uma coisa como esta seja bastante viável. Na
verdade, ele tinha uma fantástica plataforma de vôo.
Ele disse que um dia seria uma maneira de se voar em
vez de uma hélice na frente. OK, como é que isso
difere deste disco voador particular? Isso é o que ele
realmente é, em princípio, em movimento. As
plataformas voadoras eu acredito que sejam uma
combinação de uma hélice e um jato. Direcionando o
movimento para baixo. Isto não tem nada a ver com este
sistema?
Q: Nada. Como calculamos, a velocidade da
circunferência era de 2.033 quilômetros por hora.
Torna-se quente a essa velocidade, não é?
OTC: Não, não fica porque se tem o próprio campo de
proteção, que é a atuação eletro-magnética. Nós a
descrevemos como uma unidade auto-contida, assim como
uma laranja. Ela contém o suco dentro da casca e
mantem o próprio sistema circulatório, como os
mamíferos e os animais, etc. Esta ionização das placas
do capacitor gera um brilho com uma luz luminescente
muito suave.
LJ: Qual é a cor?
OTC: Seria um verde azul natural ou algo muito
semelhante ao arco elétrico que se vê na soldagem.
Este é o campo que estamos testando, não se tem uma
barreira de calor na velocidade para a frente. Este
campo eletromagnético está sendo testado agora em
aeronaves convencionais e provou ser muito eficiente.
Sabemos que há algo, a muito tempo, em nossa
experimentação particular. Descobrimos em testes
físicos reais.
LJ: Você já patenteou isso?
OTC: Temos pedidos de patente em preparação e em
arquivo.
LJ: Eu, pessoalmente, estou muito relutante em tentar
argumentar com você sobre este dispositivo, porque ele
se parecece, definitivamente, com uma previsão
futuristíca. Você acha que existem discos voadores de
outros planetas?
OTC: Estes são objetos voadores eletrificados não
identificados. Vimos estes, como mencionamos
anteriormente nesse programa, e ficamos interessados
visto que já estávamos construindo alguns modelos e os
testando na época que fizemos estas observações. Ora,
não cabe a mim conjecturar se são ou não de outros
planetas, mas a evidência é forte, porque, certamente,
não estaríamos gastando 355 milhões de dólares para
construir um foguete se tivéssemos um método deste
tipo, o que nos propomos a tornar possível. Nós temos
o princípio. Se esse princípio já estivesse em
operação, algo estaria muito errado em se colocar todo
esse dinheiro em um foguete descartável. 55 milhões de
dólares é muito dinheiro para se testar um foguete que
só sobe poucos metros do chão.
Q: Bom, o que você acha do princípio dos foguetes sob
certas condições? Você acha que você poderia colocar
foguetes nas bordas dos cones e ter o anel girando
pela propulsão de foguetes?
OTC: Não precisamos disso. Temos um rotação tremenda
aqui. Um motor elétrico funciona da mesma maneira. Se
configura uma força eletromotriz no interior de um
campo magnético e se começa a rotação. Então, o que
realmente temos é um motor elétrico melhorado que, em
si, é um dispositivo circular e dizemos que tiramos
energia do ar, de outra dimensão.
Também, para esclarecer a sua analogia, gostaríamos de
mencionar o fato de que a própria Terra é,
literalmente, uma nave espacial comprovando o que
estamos falando: ela gira e orbita a uma certa
velocidade constante, com um campo magnético e ela é,
por si mesma, um nave espacial.
Q: Sr. Colton, assumimos que a Lua tem um campo
gravitacional. Como ela cria um campo gravitacional e,
ainda assim, não gira sobre o próprio eixo?
Colton: Ela não gira sobre o próprio eixo?
Q: Não, a Lua não gira sobre o próprio eixo.
Ben: Claro que gira, uma rotação por uma revolução.
Q: Quanto tempo leva?
Ben: 28 dias.
Q: E a terra leva um dia.

OTC: Foi assim que os engenheiros e cientistas
avaliaram a velocidade da nave que chamamos de Terra,
pela órbita da mesma. Pelo padrão já configurado, pela
quantidade de tempo que a Lua leva para girar uma vez
em torno da Terra a partir do centro da Terra: 28
dias. A distância sendo 394.000 quilômetros. É fácil
de calcular.
Q: Estes cones parecem girar sobre um emaranhado de
fios de cobre enrolados. Você fornece qualquer energia
ao motor para isso?
OTC: Toda a energia vem de estes dois cones [Utron].
Isto em linguagem técnica é uma bateria. A grande
novidade é que colocamos uma bateria em movimento. A
projetamos baseados no conhecimento aceito das
dimensões totais do espaço-matéria e a ativamos
eletroquimicamente [eletrólitos no centro oco] e
usamos a energia da catalização química para energizar
a nave inteira; após isso, temos movimento como uma
propriedade deste acumulador.
Ben: O telegrama do Sr. Osgood levantou uma questão
muito importante e talvez crucial, principalmente,
James Clerk Maxwell demonstrou que a luz é uma
radiação eletromagnética, também confirmado por Hertz,
que lançou as bases para o rádio moderno. A velocidade
da radiação eletromagnética, como as ondas de rádio,
também viajam 300 mil quilômetros por segundo. Em
outras palavras, a luz e todas as formas de radiação
eletromagnética viajam à velocidade de 300.000
quilômetros por segundo. Ora, se fosse possível a sua
nave viajar mais rápido que a velocidade da luz, ela
poderia, portanto, viajar mais rápido que a velocidade
da radiação eletromagnética. Assim, uma vez que
ultrapassasse 300 mil quilômetros por segundo, não se
estaria tirando toda essa energia desta radiação
eletromagnética, se estaria gerando e não se cairia
rapidamente?
OTC: Há uma contínua queda no espaço que, em si, pode
gerar velocidade e pode levá-lo para outro sistema.
Mencionamos, conjecturalmente, que em outros sistemas
poderiam haver velocidades diferentes. Não estamos
aplicando-as a nossa nave. Não as identificamos com a
nossa nave. Relativamente, não poderíamos ir mais
rápido que a velocidade da luz, a menos que
estivéssemos em um sistema que permitisse isso. O
nosso sistema solar, que agora mencionamos três vezes,
é definido em princípios conhecidos. Conjecturávamos
sobre outros sistemas. Se formos além da velocidade da
luz em outros sistemas, as condições dentro desse
sistema tornariam possível que tivéssemos energia.
Roy: Vamos supor que, Sr. Carr, este veículo está em
repouso. O que é que originalmente supera a inércia
deste rotor e inicia o movimento do rotor?
OTC: A força eletromagnética armazenada na energia do
acumulador elétrico Utron, que em linguagem técnica é
uma bateria.
Roy: O acumulador elétrico Utron são estes cones que
estão unidos boca a boca. Conheço as baterias de
zinco, níquel-cádmio, chumbo. Você poderia usar essas
baterias?
OTC: Poderíamos usar qualquer uma dos tipos que você
mencionou, o que temos aqui é uma quantidade de
energia enorme em comparação com as outras baterias,
por isso, é muito fácil de se colocar mil baterias de
2 volts no interior desta unidade, como você o vê. Tem
funcionado muito bem. Em nossa nave de 14 metros de
diâmetro planejamos ter baterias de 12 mil volts que
aumentará a força eletromotriz que energizará os
eletroímãs e as placas capacitoras. Os fios geradores
reporão nas baterias, deste sistema, a mesma
quantidade de volts saindo até que haja um colapso dos
eletro-químicos ou o desgaste do equipamento. Mas
poderia durar tanto tempo quanto as baterias de
armazenamento média em automóveis.
Roy: Para ligar o motor, originalmente, é necessário
passar um fluxo de eletricidade através de um conjunto
de fios?
OTC: Isso é verdade.
Roy: Existe alguma força magnética no outro conjunto
de fios neste momento?
OTC: Eles operam individualmente por disjuntores e o
primeiro movimento começa a iniciar uma repetição. O
mesmo que acontece num motor que tem o oposto de um
comutador, que é um acúmulo de pontos de contacto onde
cada fio é energizado enquanto a corrente flui através
deste fio. Então, isso inicia o movimento, a repetição
desse movimento faz com que o motor entre em fase, do
mesmo modo, o nosso acumulador e os ímãs aceleram e os
circuitos são ligados e desligados enquanto eles
giram.
Roy: Quando o rotor interno gira numa direção e o
externo em outra direção, e se a cabine está
localizada no topo do mecanismo de rotação, o que o
impede de girar num sentido ou no outro?
OTC: Temos esta cabine no centro da nave e a bateria
abaixo da cabine e os eletroímãs são toda a parte
circular de alumínio externa. O eixo do acumulador
passa pela cabine e há um rolamento. Tal que este
permanece estacionário quando o resto está girando,
assim também estará a cabine, porque hão duas forças
em rotação. Você tem uma rotação no sentido horário do
acumulador, as placas capacitoras, os fios geradores,
se tem uma contra-rotação de toda a área circular da
nave, o diâmetro maior que abriga os eletroímãs,
portanto, quando se tem rotação nas duas direções, a
cabine, em si, é como um suporte e extensão do eixo.
Nós construímos modelos e provamos que isso está
correto.
Roy: OTC X-I foi construído?
OTC: Seis naves levantaram vôo, uma sumiu; usávamos
disjuntores de vários tipos e os fusíveis queimaram o
interruptor e perdemos uma nave.
Roy: De que tamanho?
OTC: A maior e a que se perdeu era de 1,8 metros de
diâmetro.
Roy: Você também fala do Motor de Gravidade Caroto e
você mencionou que ele não requer nenhum local fixo
para funcionar, você também fala de muitas outras
coisas maravilhosas do potencial deste motor. É algo
mais do que a nave espacial?
OTC: São dois pacotes separados. A nave utiliza o
acumulador elétrico e o motor de gravidade utiliza a
energia das forças atrativas inerciais. Nós aprendemos
como extrair essa energia e aplicá-la num eixo de
trabalho e obter a energia de trabalho que chamamos de
energia livre, que é o que ela é. Não fazemos parte
disso. Em linguagem vulgar isso seria classificado
como movimento perpétuo. Não é nada desse tipo. É a
energia livre. Nós aprendemos que todas as massas
menores do que as massas que as atraem exercem
energia. Até mesmo esse cinzeiro, se se necessitasse
de um quilo de energia para levantá-lo, então ele está
exercendo um quilo de energia. Temos um motor de
gravidade verdadeiro. A função dele é produzir energia
de forma contínua, sem qualquer dissipação de energia
que o faça operar, nós construímos estes modelos
e eles operam e funcionam e estamos no processo de
patenteá-los.
Mel: Voltando a uma pergunta de algum tempo atrás
sobre uma analogia da Terra como uma nave espacial.
Dando uma olhada na maquete do protótipo de
armazenamento de energia na sua frente. Assemelha-se
ao próprio sistema solar e, na verdade, uma das
declarações na brochura publicada em 1957, afirmva que
isso explicava a geometria do universo. Parece que
este dispositivo miniaturiza e, essencialmente,
duplica o movimento dos corpos no sistema solar. Deve
ter a capacidade de miniaturizar essa energia. Então,
em certo sentido, os corpos do sistema solar, em todos
os tempos, mantiveram um movimento perpétuo nesses
deslocamentos e é por isso que as pessoas chamam este
armazenamento de energia da máquina de movimento
perpétuo.
OTC: Mas nós não fazemos essas reinvidicações.
Colton: O Utron tem muitas aplicações, tem muitas
formas, muitas variações. Em certo sentido se poderia
descrevê-lo como uma armadura energizada ou, em outras
palavras, um motor com uma bateria em movimento
auto-suficiente, também, sendo capaz de continuamente
re-energizar-se. A oferta em relação à nave espacial
se aplica ao governo e a indústria. Nós só faremos
demonstração total para divulgação depois de ter
obtido um pedido oficial. Em outras palavras, não
estamos procurando alguém para avaliar o nosso
desenvolvimento. O Sr. Carr já percorreu um longo
caminho na pesquisa. Ele não precisa ariscar o
dinheiro dos contribuintes ou das indústrias para
exploração e desenvolvimento. Vamos divulgar para quem
for um comprador, mas não para alguém que venha por
curiosidade.
Mel: O que a palavra "Utron" significa?
Colton: "Utron" é uma palavra inventada, uma palavra
que o Sr. Carr juntou: a letra "U" e "tron", U
significa a direção ou a forma do movimento como
aplicado, usado e adequado neste acumulador ou bateria
que descrevemos - U é o plano, a figura geométrica que
é o retrato da onda, assim se poderia dizer. A letra
U, como descrita no papel, em duas dimensões, é um
retrato da onda no papel ou o perfil do movimento das
ondas, em linha reta, a energia de pressão no
acelerador Utron.
OTC: Para mim não há tal coisa como uma curva
completa, só se vai a meio caminho, assim como só se
vai a meio caminho na floresta, então se volta. Isso é
a mesma coisa. A bissecção de uma esfera é a curva
exata dela e a metade dela é a forma de U primária.
Porque em ímãs há sempre dois pólos e uma forma normal
para mostrá-los é em forma de U, mas se se estiver
numa barra ímanta, ainda existem dois pólos e a forma
ainda é a mesma. Só podemos colocar uma corda ao redor
da árvore na metade dela, pois na outra metade a corda
voltará ao ponto inicial, e isso é verdade em todos os
movimentos de ondas. Então, se se estender isso para a
velocidade, este é o padrão da onda senoidal e,
definitivamente, da onda eletromagnética.
Ben: Entendo... o vortéx da onda.
OTC: Todo movimento é relativo a todo outro movimento,
então este é um estado espiralador.
Ben: Então não é a forma desse movimento, o gráfico
e a equação. Vou aceitar o fato de que, então, é a
forma do movimento Utron.
OTC: Também a forma, bem como as duas dimensões, é
intensificada na geometria do nosso acumulador.
Q: Por que vocês se referem a este veículo como um
veículo de 4ª dimensão?
OTC: Porque a geometria do acumulador é igual a 4ª
dimensão. Para mim, a aplicação de espaço e tempo, um
campo vibratório e eletricidade, como os conhecemos, é
uma força em movimento vibratório. Este é o simbolismo
dele e quando ele é ativado, ele se transforma nisso.
Ora, isso pode ser um pouco difícil de se entender,
mas mesmo assim, as menores partículas eletrônica da
matéria foram vistas sob o microscópio eletrônico mais
anvançado como sendo quadrados unidimensionais. Para
mim, esta é a confirmação de que esta é
verdadeiramente uma dimensão de espaço, porque é a
forma da matéria. Sem matéria não se poderia ter
espaço.
Q: Estou segurando uma coisa que se parece com dois
alto-falantes de uma forma simplificada, unidos boca a
boca, dois cones boca a boca, como dois piões juntos,
tal que eles têm um ponto em cada extremidade e, na
verdade, parecem com um disco voador espesso... O que
é isso que sai daí: é uma alta tensão?
OTC: A tensão será a que planejarmos.
Q: Em outras palavras, então, essa é uma bateria?
OTC: Isso mesmo.
Q: A bateria, em seguida, passa por esses ímãs?
OTC: A bateria gira neste campo magnético. A armadura
média hoje, em todos os sistemas elétricos, é
geralmente a permeabilidade, ferro fundido com cobre,
em seguida, atravessando um campo magnético atua como
um motor, ou torna-se um gerador, dependendo do
chumbo. A grande novidade aqui, em relação como uma
armadura é normalmente utilizada, é que temos uma
unidade de energia, que é uma bateria, que é uma
unidade de energia em movimento.
Q: Em outras palavras, você pode chamar isso de
uma fonte de energia auto-suficiente, certo? Como este
gerador - talvez eu esteja usando a palavra errada -
recolhe energia adicional do exterior?
OTC: Isto é devido ao movimento circular. Forças
elétricas estão em movimentos onde elas se manifestam.
Temos ciclos em corrente alternada; AC dá-lhe 60
ciclos por segundo, descobrimos em nossos experimentos
que há um ciclo espacial relacionado com eletricidade
e se nos juntarmos ao ciclo obtemos energia dele.
Q: Sr. Colton, você tentaria descrever para os nossos
ouvintes como se pode levar para casa uma cópia de um
Utron?
Colton: Se pode pegar um lápis e desenhar quatro
linhas formando um quadrado. Quando se tiver um
quadrado, desenhe uma linha reta de um canto do
quadrado até o canto oposto e se terá dois triângulos
de ângulo reto. Se se transformar a linha que se
acabou de traçar numa pequena aba, se começará a ver
dois cones invertidos, cuja base forma um equador
circular. Embora se começasse com um quadrado, agora
se tem dois cones. Obviamente, a base do cone é um
círculo ou completamente redonda como a descrevemos, e
se tem o dispositivo que é descrito como completamente
redondo e completamente quadrado, o acumulador
elétrico Utron. A cavidade no centro destes, que é um
hemisfério quando os dois cones são colocados juntos,
têm uma esfera oca. Esta é a cavidade que contém o
eletrólito que seria usado em algumas das aplicações
do acumulador.
Q: Qual é o valor do termo "completamente redondo e
completamente quadrado" além da redundância óbvia?
Colton: É a definição de Carr de geometria ou a forma
básica do espaço ou a forma básica de toda a matéria
relativamente grande ou pequena como a descrevemos. É
a definição dos movimentos das energias universais
terminais do que chamamos de espaço.
Q:. Num dos folhetos você faz menção a uma "arma de
fótons" e você diz: "Isto é um desenvolvimento
que, principalmente, trabalha fora da atmosfera da
Terra. Estamos entrando numa era de vôo espacial e o
uso da energia solar é praticamente ilimitada"...
O que é uma arma de fótons?
OTC: Eu estou usando a palavra "arma" como um
princípio de reação, em vez do significado comum de
uma arma. Contudo, é uma arma e dispara, na verdade,
bilhões de raios de energia solar em ângulo reto com o
plano alvo. Colocando-os numa certa câmara, fomos
capazes de obter uma reação e sempre que há uma reação
podemos obter energia, podemos obter força disso.
Então, achamos que fora da atmosfera da Terra novos
sistemas de propulsão, mesmo além do nosso próprio
eletromagnetismo, se tornarão conhecidos.
O texto desta entrevista foi gentilmente sedido
por Mike Hughes de Anaheim, Califórnia, como
reimpresso em ENERGY UNLIMITED (ENERGIA ILIMITADA)
por volta de 1983, e apesar de muito desbotado em
muitos pontos, foi digitado por Jerry Decker da KeelyNet.
A intenção de Decker era que
pudesse ser copiado em outros sites na net para um
público mais amplo possível das partes
interessadas. O Projeto Camelot apóia e ecoa essa
intenção.